Chuva no Centro-­Sul deve ajudar próxima safra de cana

01/09/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
As lavouras de cana do Centro-­Sul, que vêm enfrentando índices pluviométricos distintos da média nesta safra, a 2016/17, devem receber mais chuvas no fim do inverno e início de primavera, o que tende a favorecer o próximo ciclo.
Para a primeira metade de setembro, a previsão é que as áreas produtoras da região recebam um volume de chuvas de 40 milímetros a 100 milímetros, concentrados no noroeste de São Paulo, disse Fabiene Casamento, meteorologista da Somar.
Em apenas duas semanas, o volume já deve equivaler à quantidade que costuma chover em todo o mês de setembro. Segundo a meteorologista, essas chuvas podem trazer "algum transtorno às lavouras porque podem vir com queda de granizo". A avaliação dos produtores, porém, é de que esse clima será benéfico. 
"É muito saudável para a próxima safra. Não só porque estava seco até pouco tempo, mas porque, depois que se corta a cana, o broto vem com força por causa da água. E não tem cigarrinha e outros insetos que podem danificar a raiz da cana", avaliou Paulo Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
Para meados do mês, há previsão de uma onda de frio, mas ainda não há certeza se deve ocorrer geada. "Não devem ser como as últimas geadas, mas é preciso ficar atento", disse Casamento. Em julho, a ocorrência de geadas em algumas lavouras de São Paulo e Paraná atingiram a produtividade.
As precipitações devem diminuir de volume na segunda metade de setembro, mas devem voltar de forma "significativa" na primeira quinzena de outubro, sobretudo em São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e sul de Goiás, permanecendo assim na segunda metade do mês.
Leal recorda que, no ciclo passado, as chuvas foram "excessivas" no fim da safra, o que prolongou a moagem e deixou cana em pé (bisada). Diante das previsões para o fim desta safra, ele crê que não haverá cana bisada na temporada que vem.
 
As lavouras de cana do Centro-­Sul, que vêm enfrentando índices pluviométricos distintos da média nesta safra, a 2016/17, devem receber mais chuvas no fim do inverno e início de primavera, o que tende a favorecer o próximo ciclo.

Para a primeira metade de setembro, a previsão é que as áreas produtoras da região recebam um volume de chuvas de 40 milímetros a 100 milímetros, concentrados no noroeste de São Paulo, disse Fabiene Casamento, meteorologista da Somar.
Em apenas duas semanas, o volume já deve equivaler à quantidade que costuma chover em todo o mês de setembro. Segundo a meteorologista, essas chuvas podem trazer "algum transtorno às lavouras porque podem vir com queda de granizo". A avaliação dos produtores, porém, é de que esse clima será benéfico. 
"É muito saudável para a próxima safra. Não só porque estava seco até pouco tempo, mas porque, depois que se corta a cana, o broto vem com força por causa da água. E não tem cigarrinha e outros insetos que podem danificar a raiz da cana", avaliou Paulo Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
Para meados do mês, há previsão de uma onda de frio, mas ainda não há certeza se deve ocorrer geada. "Não devem ser como as últimas geadas, mas é preciso ficar atento", disse Casamento. Em julho, a ocorrência de geadas em algumas lavouras de São Paulo e Paraná atingiram a produtividade.
As precipitações devem diminuir de volume na segunda metade de setembro, mas devem voltar de forma "significativa" na primeira quinzena de outubro, sobretudo em São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e sul de Goiás, permanecendo assim na segunda metade do mês.
Leal recorda que, no ciclo passado, as chuvas foram "excessivas" no fim da safra, o que prolongou a moagem e deixou cana em pé (bisada). Diante das previsões para o fim desta safra, ele crê que não haverá cana bisada na temporada que vem.