Chuvas afetam moagem de cana em outubro no Centro-Sul

26/10/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do Brasil alcançou 36,13 milhões de toneladas nos primeiros 15 dias de outubro, 8,31% abaixo do resultado observado na mesma quinzena de 2014 (39,41 milhões de toneladas). Em relação à última metade de setembro de 2015, a queda foi de 10,7%.
Segundo a Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o recuo se deve às chuvas que atingiram tradicionais áreas canavieiras, sendo o Paraná e Mato Grosso do Sul os mais afetados. Em São Paulo, a retração da moagem ocorreu mais intensamente nas regiões de Araçatuba e Assis, enquanto as demais áreas paulistas elevaram o processamento de cana durante os primeiros 15 dias de outubro em relação aos resultados da quinzena anterior.
Em nota, o diretor Técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, afirmou que “essa condição heterogênea deve impactar de maneira distinta a oferta potencial de cana para o próximo ano safra (2016/2017)”.
Em alguns Estados, o excesso de chuvas deve dificultar a operacionalização da colheita, com possibilidade das usinas não conseguirem colher toda a cana disponível, disse Rodrigues. Por outro lado, a chuva deve favorecer o desenvolvimento da planta nas áreas que já foram colhidas.
No acumulado desde o início da safra 2015/2016 até 16 de outubro, a moagem somou 480,44 milhões de toneladas, volume praticamente igual ao do mesmo período do último ano (480,85 milhões de toneladas).
Segundo Rodrigues, “a quantidade de cana processada na atual safra só deve se distanciar dos valores acumulados registrados no ciclo 2014/2015 ao longo das próximas quinzenas”.
Segundo ele, o encerramento de ambas as safras será distinto: enquanto na safra passada as unidades encerraram a moagem cedo devido à falta de matéria-prima, em 2015/2016 dificilmente conseguirão processar toda a cana-de-açúcar disponível.
Na primeira quinzena de outubro a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana-de-açúcar processada totalizou 139,9 kg, contra 145,73 kg verificados em igual quinzena do ano passado. No acumulado desde o início da safra 2015/2016 até 16 de outubro, a concentração de açúcares atingiu 132,75 kg por tonelada de matéria-prima, frente a 136,46 kg apurados no mesmo período de 2014.
Rodrigues destaca que “mais de 100 milhões de toneladas ainda deverão ser processadas até o final desta safra, período em que geralmente o teor de açúcares na planta é baixo, confirmando a expectativa de que o ATR no ciclo 2015/2016 será inferior aos 135 kg por tonelada de canade-açúcar previstos inicialmente”. 
O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do Brasil alcançou 36,13 milhões de toneladas nos primeiros 15 dias de outubro, 8,31% abaixo do resultado observado na mesma quinzena de 2014 (39,41 milhões de toneladas). Em relação à última metade de setembro de 2015, a queda foi de 10,7%.

Segundo a Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o recuo se deve às chuvas que atingiram tradicionais áreas canavieiras, sendo o Paraná e Mato Grosso do Sul os mais afetados. Em São Paulo, a retração da moagem ocorreu mais intensamente nas regiões de Araçatuba e Assis, enquanto as demais áreas paulistas elevaram o processamento de cana durante os primeiros 15 dias de outubro em relação aos resultados da quinzena anterior.
Em nota, o diretor Técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, afirmou que “essa condição heterogênea deve impactar de maneira distinta a oferta potencial de cana para o próximo ano safra (2016/2017)”.
Em alguns Estados, o excesso de chuvas deve dificultar a operacionalização da colheita, com possibilidade das usinas não conseguirem colher toda a cana disponível, disse Rodrigues. Por outro lado, a chuva deve favorecer o desenvolvimento da planta nas áreas que já foram colhidas.
No acumulado desde o início da safra 2015/2016 até 16 de outubro, a moagem somou 480,44 milhões de toneladas, volume praticamente igual ao do mesmo período do último ano (480,85 milhões de toneladas).

Segundo Rodrigues, “a quantidade de cana processada na atual safra só deve se distanciar dos valores acumulados registrados no ciclo 2014/2015 ao longo das próximas quinzenas”.

Segundo ele, o encerramento de ambas as safras será distinto: enquanto na safra passada as unidades encerraram a moagem cedo devido à falta de matéria-prima, em 2015/2016 dificilmente conseguirão processar toda a cana-de-açúcar disponível.
Na primeira quinzena de outubro a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana-de-açúcar processada totalizou 139,9 kg, contra 145,73 kg verificados em igual quinzena do ano passado. No acumulado desde o início da safra 2015/2016 até 16 de outubro, a concentração de açúcares atingiu 132,75 kg por tonelada de matéria-prima, frente a 136,46 kg apurados no mesmo período de 2014.

 
Rodrigues destaca que “mais de 100 milhões de toneladas ainda deverão ser processadas até o final desta safra, período em que geralmente o teor de açúcares na planta é baixo, confirmando a expectativa de que o ATR no ciclo 2015/2016 será inferior aos 135 kg por tonelada de canade-açúcar previstos inicialmente”.