Chuvas de outubro 2022 e previstas para dezembro, janeiro e fevereiro 2023

14/12/2022 Noticias POR: Oswaldo Alonso

A média das chuvas de outubro de 2022 chegou a 125 mm com normal climática de 114 mm enquanto que em 2021 foi de 287 mm. Em 2022, os maiores volumes de chuvas foram: 265 mm na Usina da Pedra, 173 mm na Usina Batatais, 150 mm no Instituto Florestal de São Simão; enquanto que os menores volumes foram: 51 mm na Faz. Monte Verde-Bulle Arruda, 64 mm nas Unidades Tereos - Cruz Alta/Severínia e 79 mm na Faz.Santa Rita-Terra Roxa.
As somas das Normais Climáticas (negritadas na última linha) têm sido quase as mesmas nos diferentes anos, mas mostram diferenças até marcantes entre as somas das Médias Mensais (na penúltima linha, grifadas em vermelho). Vale ainda destacar nas penúltimas linhas, que as somas das chuvas de janeiro a outubro de 2021 (733 mm) foram inferiores à soma dos meses de janeiro a outubro de 2019 (1.109 mm). Notar que as Médias Mensais de janeiro a outubro deste ano (1.050 mm) ficaram bem próximas às das Normais Climáticas do mesmo período (1.087mm).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL:

Pela análise acima, a Climatempo assinala as condições climáticas para a Grande Região de Ribeirão Preto e áreas adjacentes, que poderão ser:
• Dezembro: poderão ocorrer chuvas mais frequentes ao longo do mês e com possíveis temperaturas máximas entre médias a ligeiramente abaixo das normais climáticas;
• Janeiro 2023: prevê-se semelhança com dezembro;
• Fevereiro 2023: as chuvas nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Paraná poderão ser menos intensas que em janeiro; temperaturas médias de 23 a 26°C.

Recomendações

Pela tendência climática, a Canaoeste sugere aos produtores que tratos culturais em soqueiras e quebra-lombos serão beneficiados pelas chuvas de outubro, mesmo que mais esparsas, evitando-se torrões.

Fenômenos El Niño e La Niña

Pela ANÁLISE de 16 de novembro, a previsão consenso entre os institutos norte-americanos IRI (Instituto de Pesquisas Internacionais da Universidade da Columbia) e CPC-NOAA (Centro de Previsões e Clima da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) indica que La Niña, com 75% de probabilidade, vai continuar durante o verão 2022-23. Com sua intensificação durante o verão e de prevista neutralidade climática no período de fevereiro a abril de 2023, os efeitos deste fenômeno tendem a ser mais efetivos na distribuição das chuvas, com estiagens, nos estados mais ao Sul do Brasil e com eventos chuvosos mais intensos no Norte/Nordeste. Especialistas em espaço, administração oceânica e atmosférica da NOAA, afirmam que a previsão exata do momento das transições é o desafio e ainda existem incertezas sobre quanto tempo o La Niña pode durar. Estes prognósticos serão revisados nas edições seguintes da Revista Canavieiros. Fatos relevantes serão noticiados em www.revistacanavieiros.com.br e www.canaoeste.com.br. Persistindo dúvidas, consultem os técnicos ou fale conosco da Canaoeste.