Chuvas prejudicaram culturas agrícolas em São Paulo, diz IAC

30/01/2017 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Com chuvas acima da média esperada para essa época do ano nas principais cidades paulistas, as precipitações constantes em São Paulo já causam estragos nas principais culturas agrícolas do Estado, entre elas o milho, a cana-de-açúcar, além das hortaliças, frutas e flores.
De acordo com dados do Instituto Agronômico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IAC), em Franca foi registrado um volume de 425,70 milímetros no acumulado de janeiro até o último dia 26 ante uma média histórica de 292,8 milímetros para o período na região. Em Vargem, a chuva acumulada foi de 340,11 milímetros ante uma média de 263,3 milímetros.
Já em Campinas choveu 267,46 milímetros no acumulado de janeiro até o último dia 26 dentro da média de 272,9 milímetros para o mês. Ainda assim, o volume de chuva é superior aos 202,95 milímetros registrados em igual intervalo de 2015 e aos 181,35 milímetros registrados em 2014, quando a região sofreu com a estiagem.
“O plantio antecipado do milho safrinha em Capão Bonito fez com que as plantas fossem submetidas a altas temperaturas no início do mês e, agora, a excesso hídrico e baixa luminosidade, o que causa prejuízos à polinização. Os plantios na região do Médio Paranapanema podem atrasar”, explica o pesquisador do IAC, Orivaldo Brunini.
Em relação à cana-de-açúcar, principal cultura paulista, Brunini destaca que a umidade elevada tem atrasado o plantio de janeiro, enquanto a menor luminosidade tem levado ao florescimento da cana nas variedades mais sensíveis.
Em relação às hortaliças, a chuva tem afetado a qualidade das folhas e elevado a incidência de doenças, além de acelerar a maduração de algumas frutas, com impactos na qualidade de figo e uva, e flores cultivadas sem proteção. 
 
Com chuvas acima da média esperada para essa época do ano nas principais cidades paulistas, as precipitações constantes em São Paulo já causam estragos nas principais culturas agrícolas do Estado, entre elas o milho, a cana-de-açúcar, além das hortaliças, frutas e flores.
De acordo com dados do Instituto Agronômico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IAC), em Franca foi registrado um volume de 425,70 milímetros no acumulado de janeiro até o último dia 26 ante uma média histórica de 292,8 milímetros para o período na região. Em Vargem, a chuva acumulada foi de 340,11 milímetros ante uma média de 263,3 milímetros.
Já em Campinas choveu 267,46 milímetros no acumulado de janeiro até o último dia 26 dentro da média de 272,9 milímetros para o mês. Ainda assim, o volume de chuva é superior aos 202,95 milímetros registrados em igual intervalo de 2015 e aos 181,35 milímetros registrados em 2014, quando a região sofreu com a estiagem.
“O plantio antecipado do milho safrinha em Capão Bonito fez com que as plantas fossem submetidas a altas temperaturas no início do mês e, agora, a excesso hídrico e baixa luminosidade, o que causa prejuízos à polinização. Os plantios na região do Médio Paranapanema podem atrasar”, explica o pesquisador do IAC, Orivaldo Brunini.
Em relação à cana-de-açúcar, principal cultura paulista, Brunini destaca que a umidade elevada tem atrasado o plantio de janeiro, enquanto a menor luminosidade tem levado ao florescimento da cana nas variedades mais sensíveis.
Em relação às hortaliças, a chuva tem afetado a qualidade das folhas e elevado a incidência de doenças, além de acelerar a maduração de algumas frutas, com impactos na qualidade de figo e uva, e flores cultivadas sem proteção.