Duas principais rodovias de acesso a Sertãozinho (a 333 km de São Paulo), Armando de Sales Oliveira (SP-322) e Carlos Tonani (SP-333), foram bloqueadas na manhã desta terça-feira (27) durante um protesto contra a crise no setor sucroenergético, que reuniu trabalhadores, empresários e políticos.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato, que teve como objetivo principal chamar a atenção do governo federal sobre as demissões e o potencial do município em gerar energia elétrica pelo etanol ou pela queima do bagaço da cana-de-açúcar.
Os participantes saíram em marcha por volta de 8h30 e percorreram cerca de dois quilômetros. Trios elétricos e 20 equipamentos agrícolas também foram usados no protesto. Sindicatos de metalúrgicos e entidades de trabalhadores e comércios de ao menos 45 municípios paulistas, como a Força Sindical, participaram da manifestação.
Durante toda a manhã, 90% do comércio da cidade permaneceu de portas fechadas, em sinal de apoio à categoria, de acordo com Geraldo Zanandréa, presidente da Acis (Associação Comercial e Industrial de Sertãozinho).
"Queremos a retomada do setor e precisamos de políticas públicas. Estamos preparados e dispostos a marchar até Brasília", afirmou Manoel Ortolan, presidente da Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul) e da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo).
DOCUMENTO
Um documento com nove reivindicações, como a elaboração de um plano imediato de recuperação e investimento na indústria de base, foi entregue ao secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim (PPS), que encaminhará ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O prefeito Zezinho Gimenes (PSDB), no entanto, disse que os líderes das entidades deverão se reunir ainda nesta semana para definir uma marcha em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto.
Conseguimos reunir 20 mil pessoas aqui. Lá, conseguiremos reunir 40 mil, no mínimo. O setor no Brasil inteiro está em crise", afirmou.
Um dos principais polos industriais do país, Sertãozinho amargou o quarto pior resultado na criação de empregos em todo o Estado no ano passado, com um saldo negativo de 2.046 vagas.
Duas principais rodovias de acesso a Sertãozinho (a 333 km de São Paulo), Armando de Sales Oliveira (SP-322) e Carlos Tonani (SP-333), foram bloqueadas na manhã desta terça-feira (27) durante um protesto contra a crise no setor sucroenergético, que reuniu trabalhadores, empresários e políticos.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato, que teve como objetivo principal chamar a atenção do governo federal sobre as demissões e o potencial do município em gerar energia elétrica pelo etanol ou pela queima do bagaço da cana-de-açúcar.
Os participantes saíram em marcha por volta de 8h30 e percorreram cerca de dois quilômetros. Trios elétricos e 20 equipamentos agrícolas também foram usados no protesto. Sindicatos de metalúrgicos e entidades de trabalhadores e comércios de ao menos 45 municípios paulistas, como a Força Sindical, participaram da manifestação.
Durante toda a manhã, 90% do comércio da cidade permaneceu de portas fechadas, em sinal de apoio à categoria, de acordo com Geraldo Zanandréa, presidente da Acis (Associação Comercial e Industrial de Sertãozinho).
"Queremos a retomada do setor e precisamos de políticas públicas. Estamos preparados e dispostos a marchar até Brasília", afirmou Manoel Ortolan, presidente da Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul) e da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo).
DOCUMENTO
Um documento com nove reivindicações, como a elaboração de um plano imediato de recuperação e investimento na indústria de base, foi entregue ao secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim (PPS), que encaminhará ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O prefeito Zezinho Gimenes (PSDB), no entanto, disse que os líderes das entidades deverão se reunir ainda nesta semana para definir uma marcha em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto.
Conseguimos reunir 20 mil pessoas aqui. Lá, conseguiremos reunir 40 mil, no mínimo. O setor no Brasil inteiro está em crise", afirmou.
Um dos principais polos industriais do país, Sertãozinho amargou o quarto pior resultado na criação de empregos em todo o Estado no ano passado, com um saldo negativo de 2.046 vagas.