Municípios da região de Ribeirão Preto (SP), Franca (SP) e Sertãozinho (SP) ficaram entre as seis cidades que mais abriram vagas com carteira assinada em janeiro em todo o país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Juntas, elas criaram 2.481 oportunidades no período, sobretudo em função do desempenho da indústria. O saldo, no entanto, é inferior ao do ano passado e representantes setoriais associam o desempenho a contratações sazonais.
De acordo com o Caged, as seis cidades que mais criaram vagas em janeiro, do maior montante para o menor, foram: 1º - Vacaria (RS); 2º - Franca; 3º - Friburgo (SC); 4º - Arapiraca (AL); 5º - São Caetano do Sul (SP) e 6º - Sertãozinho.
Maior município da região, Ribeirão Preto também terminou o período com saldo nas vagas, registrando uma geração de 238 postos, mas figurou na 59ª colocação da listagem nacional.
Movimento calçadista em Franca
Graças à sua indústria calçadista, Franca (SP) ficou na segunda colocação do ranking, com 1.568 postos de trabalho criados, número que, ainda assim, é 37,99% inferior ao registrado em janeiro de 2015.
Somente as indústrias geraram 1.554 oportunidades, seguidas do setor de serviços, com 249, e agropecuária, 37. Comércio e construção civil, por outro lado, tiveram resultados negativos, com perdas de 224 e 33 postos de trabalho.
O presidente do Sindicato da Indústria Calçadista de Franca (Sindifranca), José Carlos Brigagão do Couto, avalia que os números são inferiores aos do ano passado e têm direta relação com a sazonalidade, mas evidenciam uma recuperação do setor, tanto no mercado interno quanto nas exportações. Em 2015, o município encerrou 4.221 postos com carteira assinada, o triplo perdido em 2014.
De acordo com ele, das 1.554 vagas geradas na indústria em janeiro, as empresas calçadistas responderam por 1.371.
Segundo Couto, o saldo é um primeiro passo para elevar o número total de empregados no segmento, que caiu de 30,3 mil em outubro de 2013 para 17 mil em dezembro do ano passado.
"Isso é um bom indício de que começamos a recuperar. Começamos o ano bem, recontratando, mas a diferença é muito grande", afirma.
Metalurgia em Sertãozinho
No sexto lugar, Sertãozinho (SP) gerou 913 oportunidades no mês passado, sobretudo em razão das contratações nas metalúrgicas. Saldo 43,6% menor que no mesmo período do ano passado.
O segmento da indústria, representante no município principalmente pelas empresas que fornecem equipamentos para o setor sucroalcooleiro, abriu 457 vagas. Construção civil, comércio e serviços tiveram saldos de 273, 125 e 61.
O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br) classifica o posicionamento de destaque no país importante, mas avalia que o saldo não reflete um cenário de crescimento na geração de vagas.
Em nota, o presidente da entidade, Paulo Roberto Gallo, confirmou que as contratações nesse período são esperadas em função da demanda sazonal para a manutenção das usinas, na entressafra da cana, mas ficou bem abaixo dos dados históricos para janeiro.
Em 2015, com o baixo desempenho da indústria, a cidade perdeu ao todo 3.913 oportunidades, quase o dobro do prejuízo de 2014 - com 2.046 vagas encerradas.
Gallo espera novas reduções no saldo nos próximos meses. "Com a entrega dos serviços desta entressafra, nossa estimativa infelizmente é de que teremos resultados novamente negativos nos próximos meses, possivelmente a partir de março ou abril", disse.
Municípios da região de Ribeirão Preto (SP), Franca (SP) e Sertãozinho (SP) ficaram entre as seis cidades que mais abriram vagas com carteira assinada em janeiro em todo o país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Juntas, elas criaram 2.481 oportunidades no período, sobretudo em função do desempenho da indústria. O saldo, no entanto, é inferior ao do ano passado e representantes setoriais associam o desempenho a contratações sazonais.
De acordo com o Caged, as seis cidades que mais criaram vagas em janeiro, do maior montante para o menor, foram: 1º - Vacaria (RS); 2º - Franca; 3º - Friburgo (SC); 4º - Arapiraca (AL); 5º - São Caetano do Sul (SP) e 6º - Sertãozinho.
Maior município da região, Ribeirão Preto também terminou o período com saldo nas vagas, registrando uma geração de 238 postos, mas figurou na 59ª colocação da listagem nacional.
Movimento calçadista em Franca
Graças à sua indústria calçadista, Franca (SP) ficou na segunda colocação do ranking, com 1.568 postos de trabalho criados, número que, ainda assim, é 37,99% inferior ao registrado em janeiro de 2015.
Somente as indústrias geraram 1.554 oportunidades, seguidas do setor de serviços, com 249, e agropecuária, 37. Comércio e construção civil, por outro lado, tiveram resultados negativos, com perdas de 224 e 33 postos de trabalho.
O presidente do Sindicato da Indústria Calçadista de Franca (Sindifranca), José Carlos Brigagão do Couto, avalia que os números são inferiores aos do ano passado e têm direta relação com a sazonalidade, mas evidenciam uma recuperação do setor, tanto no mercado interno quanto nas exportações. Em 2015, o município encerrou 4.221 postos com carteira assinada, o triplo perdido em 2014.
De acordo com ele, das 1.554 vagas geradas na indústria em janeiro, as empresas calçadistas responderam por 1.371.
Segundo Couto, o saldo é um primeiro passo para elevar o número total de empregados no segmento, que caiu de 30,3 mil em outubro de 2013 para 17 mil em dezembro do ano passado.
"Isso é um bom indício de que começamos a recuperar. Começamos o ano bem, recontratando, mas a diferença é muito grande", afirma.
Metalurgia em Sertãozinho
No sexto lugar, Sertãozinho (SP) gerou 913 oportunidades no mês passado, sobretudo em razão das contratações nas metalúrgicas. Saldo 43,6% menor que no mesmo período do ano passado.
O segmento da indústria, representante no município principalmente pelas empresas que fornecem equipamentos para o setor sucroalcooleiro, abriu 457 vagas. Construção civil, comércio e serviços tiveram saldos de 273, 125 e 61.
O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br) classifica o posicionamento de destaque no país importante, mas avalia que o saldo não reflete um cenário de crescimento na geração de vagas.
Em nota, o presidente da entidade, Paulo Roberto Gallo, confirmou que as contratações nesse período são esperadas em função da demanda sazonal para a manutenção das usinas, na entressafra da cana, mas ficou bem abaixo dos dados históricos para janeiro.
Em 2015, com o baixo desempenho da indústria, a cidade perdeu ao todo 3.913 oportunidades, quase o dobro do prejuízo de 2014 - com 2.046 vagas encerradas.
Gallo espera novas reduções no saldo nos próximos meses. "Com a entrega dos serviços desta entressafra, nossa estimativa infelizmente é de que teremos resultados novamente negativos nos próximos meses, possivelmente a partir de março ou abril", disse.