As baterias de íon de lítio são as mais usadas em toda a sorte de eletrônicos que precisa de energia e ser portátil ao mesmo tempo. Mas o Japão, especificamente, tem um pequeno problema com elas: por precisarem importar todo o lítio, as baterias produzidas no país são extremamente caras. Um grupo de cientistas japoneses parece ter resolvido esse problema criando uma bateria com algo mais barato e potencialmente mais abundante: açúcar.
Basicamente o que eles fazem é torrar a sacarose, que é o famoso açúcar de mesa, em um forno com algum gás que não seja oxigênio (nitrogênio, por exemplo). O açúcar vira então um pó de carbono que é usado como o anódio de uma bateria de íon de sódio.
Em teoria, então, qualquer elemento que possa ser transformado em carbono pode ser usado na bateria. Mas os cientistas escolheram açúcar por ser um material bem fácil de se encontrar. Além disso, em testes efetuados pelos cientistas, a capacidade de uma bateria feita com carbono de açúcar é bem maior do que outros materiais. Em 2010 já existia um conceito parecido, chamado de biobateria, e que usava refrigerante como fonte.
O grupo não tem expectativa de quando as primeiras baterias estarão no mercado. Mas pela abundância dos materiais envolvidos, é provável que o preço dos gadgets que as usem acabem tendo seu preço reduzido.
Quem diria que aquele dito "a união faz a força" seria literalmente uma realidade?
Rafael Silva
As baterias de íon de lítio são as mais usadas em toda a sorte de eletrônicos que precisa de energia e ser portátil ao mesmo tempo. Mas o Japão, especificamente, tem um pequeno problema com elas: por precisarem importar todo o lítio, as baterias produzidas no país são extremamente caras. Um grupo de cientistas japoneses parece ter resolvido esse problema criando uma bateria com algo mais barato e potencialmente mais abundante: açúcar.
Basicamente o que eles fazem é torrar a sacarose, que é o famoso açúcar de mesa, em um forno com algum gás que não seja oxigênio (nitrogênio, por exemplo). O açúcar vira então um pó de carbono que é usado como o anódio de uma bateria de íon de sódio.
Em teoria, então, qualquer elemento que possa ser transformado em carbono pode ser usado na bateria. Mas os cientistas escolheram açúcar por ser um material bem fácil de se encontrar. Além disso, em testes efetuados pelos cientistas, a capacidade de uma bateria feita com carbono de açúcar é bem maior do que outros materiais. Em 2010 já existia um conceito parecido, chamado de biobateria, e que usava refrigerante como fonte.
O grupo não tem expectativa de quando as primeiras baterias estarão no mercado. Mas pela abundância dos materiais envolvidos, é provável que o preço dos gadgets que as usem acabem tendo seu preço reduzido.
Quem diria que aquele dito "a união faz a força" seria literalmente uma realidade?
Rafael Silva