O grupo Clealco, dono de três usinas sucroalcooleiras em São Paulo, concluiu na quinta-feira um acordo com seus credores para reestruturar R$ 1 bilhão em dívidas, conforme apurou o Valor.
A operação permitirá desafogar a empresa das obrigações financeiras que venciam no curto prazo (em até 12 meses), que representam aproximadamente R$ 600 milhões da dívida total. A reestruturação teve a consultoria da Pantalica Partners.
Uma parcela de 70% de todo o passivo foi renegociada com Itaú, Rabobank e Santander. A dívida com esses bancos começará a ser paga somente a partir de março de 2019, e as parcelas serão crescentes até a safra 2023/24.
Os créditos acertados em dólar com essas instituições financeiras têm um custo atual de 6,5% ao ano, enquanto o valor em reais têm custo atrelado ao CDI mais 3%. O custo da dívida total está em 10%.
Uma outra parcela da dívida já havia sido renegociada em julho com outros sete bancos. Pelo acordado na ocasião, a Clealco pagará a essas instituições R$ 180 milhões com prazos de três a cinco anos e um ano de carência.
Os outros R$ 120 milhões da dívida referem-se a empréstimos contratados no BNDES nas linhas do Prorenova, de renovação de canaviais, e do Finame, para a aquisição de máquinas e equipamentos.
No acordo fechado com os credores, a Clealco também se comprometeu a vender fazendas para garantir a amortização de parte da dívida. Devem ser vendidos 12 mil hectares, e a expectativa é levantar até R$ 400 milhões. As terras estão localizadas na região de Araçatuba, que fornecem cana para as usinas de Queiroz e Clementina.
Em seu último balanço, a empresa informou que o recurso a ser obtido com essas vendas não seria totalmente destinado ao pagamento das dívidas. Do total, 40% seria destinado para recompor o capital de giro da companhia.
A Clealco vem renegociando suas dívidas desde fevereiro, quando entrou com um acordo de suspensão de cobranças com os credores ("stand-still").
O grupo Clealco, dono de três usinas sucroalcooleiras em São Paulo, concluiu na quinta-feira um acordo com seus credores para reestruturar R$ 1 bilhão em dívidas, conforme apurou o Valor.
A operação permitirá desafogar a empresa das obrigações financeiras que venciam no curto prazo (em até 12 meses), que representam aproximadamente R$ 600 milhões da dívida total. A reestruturação teve a consultoria da Pantalica Partners.
Uma parcela de 70% de todo o passivo foi renegociada com Itaú, Rabobank e Santander. A dívida com esses bancos começará a ser paga somente a partir de março de 2019, e as parcelas serão crescentes até a safra 2023/24.
Os créditos acertados em dólar com essas instituições financeiras têm um custo atual de 6,5% ao ano, enquanto o valor em reais têm custo atrelado ao CDI mais 3%. O custo da dívida total está em 10%.
Uma outra parcela da dívida já havia sido renegociada em julho com outros sete bancos. Pelo acordado na ocasião, a Clealco pagará a essas instituições R$ 180 milhões com prazos de três a cinco anos e um ano de carência.
Os outros R$ 120 milhões da dívida referem-se a empréstimos contratados no BNDES nas linhas do Prorenova, de renovação de canaviais, e do Finame, para a aquisição de máquinas e equipamentos.
No acordo fechado com os credores, a Clealco também se comprometeu a vender fazendas para garantir a amortização de parte da dívida. Devem ser vendidos 12 mil hectares, e a expectativa é levantar até R$ 400 milhões. As terras estão localizadas na região de Araçatuba, que fornecem cana para as usinas de Queiroz e Clementina.
Em seu último balanço, a empresa informou que o recurso a ser obtido com essas vendas não seria totalmente destinado ao pagamento das dívidas. Do total, 40% seria destinado para recompor o capital de giro da companhia.
A Clealco vem renegociando suas dívidas desde fevereiro, quando entrou com um acordo de suspensão de cobranças com os credores ("stand-still").