Clima atrasa plantio e eleva custo de produção no campo

30/10/2014 Agronegócio POR: DCI
A chuva intensa no Sul do País e a estiagem no Centro-Oeste geraram atraso no plantio de commodities como soja, arroz, feijão e milho, e aumento nos custos de produção com replantio.
A situação preocupa produtores pela possível perda de produtividade na segunda safra. O Rio Grande do Sul terá entre 20% e 30% do arroz plantado fora do período ideal em função dos dias chuvosos. "A Conab espera uma produtividade média de 7,5 toneladas por hectare, mas acredito que o clima fará com que cheguemos, no máximo, a repetir o resultado da safra passada, de 7,1 toneladas por hectare. Os produtores já estão preocupados", afirma o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles.
No município paulista de Casa Branca, cerca de 80% dos 15 mil hectares de milho já deveriam estar plantados se as chuvas tivessem vindo regularmente. Lá, o problema é justamente contrário ao do Rio Grande do Sul: a seca. "Só conseguimos plantar entre 20% e 30% do milho até agora", explica o coordenador de Operações da Cooperativa dos Bataticultores da Região de Vargem Grande do Sul (Cooperbatata), Antonio João Moretti.
Os sojicultores do maior estado produtor da commodity, o Mato Grosso, estão com 30 pontos percentuais de atraso no plantio por conta do veranico inesperado e isso vai refletir na janela de semeadura do milho para segunda safra.
A chuva intensa no Sul do País e a estiagem no Centro-Oeste geraram atraso no plantio de commodities como soja, arroz, feijão e milho, e aumento nos custos de produção com replantio.
A situação preocupa produtores pela possível perda de produtividade na segunda safra. O Rio Grande do Sul terá entre 20% e 30% do arroz plantado fora do período ideal em função dos dias chuvosos. "A Conab espera uma produtividade média de 7,5 toneladas por hectare, mas acredito que o clima fará com que cheguemos, no máximo, a repetir o resultado da safra passada, de 7,1 toneladas por hectare. Os produtores já estão preocupados", afirma o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles.
No município paulista de Casa Branca, cerca de 80% dos 15 mil hectares de milho já deveriam estar plantados se as chuvas tivessem vindo regularmente. Lá, o problema é justamente contrário ao do Rio Grande do Sul: a seca. "Só conseguimos plantar entre 20% e 30% do milho até agora", explica o coordenador de Operações da Cooperativa dos Bataticultores da Região de Vargem Grande do Sul (Cooperbatata), Antonio João Moretti.
Os sojicultores do maior estado produtor da commodity, o Mato Grosso, estão com 30 pontos percentuais de atraso no plantio por conta do veranico inesperado e isso vai refletir na janela de semeadura do milho para segunda safra.