A moagem de cana-de-açúcar continua em ritmo acelerado na região Centro-Sul do país nesta safra 2014/15, iniciada em abril. De acordo com dados da Unica, entidade que representa as usinas sucroalcooleiras da região, o volume alcançou 44,053 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, 49,8% mais que no mesmo período do ano passado. Em igual comparação, a produção de açúcar subiu 70,8% e atingiu 2,580 milhões de toneladas e a de etanol registrou alta de 46,3%, para 1,890 bilhão de litros.
Esses fortes incrementos derivam sobretudo do clima mais seco que o normal — que facilita os trabalhos de colheita e processamento, mas, em contrapartida, afeta o rendimento das lavouras e tende a maximizar a quebra da produção na temporada. "Ainda não concluímos as estatísticas referentes à produtividade agrícola de junho, mas já podemos afirmar que ao final desta safra o resultado ficará aquém daquele inicialmente previsto, com prejuízo à oferta de cana-de-açúcar e possível antecipação do término da moagem em várias regiões produtoras", afirma, em comunicado, Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica.
Do início da safra até 1º de julho, a moagem de cana somou 202,937 milhões de toneladas, 11,1% mais que em igual intervalo do ciclo 2013/14. Nessa comparação, a produção de açúcar cresceu 15,5%, para 10,339 milhões de toneladas, e a de etanol aumentou 10,1%, para 8,452 bilhões de litros. Como era esperado, o avanço da produção de etanol tem sido puxado pelo anidro (misturado à gasolina), mas a oferta de hidratado (usado diretamente no tanque dos veículos) também é ascendente.
Fernando Lopes
A moagem de cana-de-açúcar continua em ritmo acelerado na região Centro-Sul do país nesta safra 2014/15, iniciada em abril. De acordo com dados da Unica, entidade que representa as usinas sucroalcooleiras da região, o volume alcançou 44,053 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, 49,8% mais que no mesmo período do ano passado. Em igual comparação, a produção de açúcar subiu 70,8% e atingiu 2,580 milhões de toneladas e a de etanol registrou alta de 46,3%, para 1,890 bilhão de litros.
Esses fortes incrementos derivam sobretudo do clima mais seco que o normal — que facilita os trabalhos de colheita e processamento, mas, em contrapartida, afeta o rendimento das lavouras e tende a maximizar a quebra da produção na temporada. "Ainda não concluímos as estatísticas referentes à produtividade agrícola de junho, mas já podemos afirmar que ao final desta safra o resultado ficará aquém daquele inicialmente previsto, com prejuízo à oferta de cana-de-açúcar e possível antecipação do término da moagem em várias regiões produtoras", afirma, em comunicado, Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica.
Do início da safra até 1º de julho, a moagem de cana somou 202,937 milhões de toneladas, 11,1% mais que em igual intervalo do ciclo 2013/14. Nessa comparação, a produção de açúcar cresceu 15,5%, para 10,339 milhões de toneladas, e a de etanol aumentou 10,1%, para 8,452 bilhões de litros. Como era esperado, o avanço da produção de etanol tem sido puxado pelo anidro (misturado à gasolina), mas a oferta de hidratado (usado diretamente no tanque dos veículos) também é ascendente.
Fernando Lopes