A uma semana do início da nova safra de cana-de-açúcar, a 2016/17, o setor espera um período melhor no ano.
As usinas estarão mais ativas, já que haverá uma maior oferta de cana "bisada", matéria-prima não processada nesta safra que se encerra.
Além disso, o clima poderá ser mais favorável do que o da safra 2015/16. Espera-se, ainda, uma valorização dos preços, uma vez que as condições serão mais favoráveis para a produção e para a exportação de açúcar.
Após vários anos de produção acima do consumo, o cenário se inverteu, e o consumo mundial supera a produção. O produto brasileiro, já que o país é líder mundial, terá uma demanda maior.
As avaliações são de Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
De acordo com ele, não haverá mudanças significativas no número total de usinas que estarão moendo cana na safra. Enquanto uma nova unidade entra em operação em Goiás, há indícios de que outra deixe de operar em São Paulo.
CRISE
Este ano será um período de crise e de queda de renda da população. Mas Padua acredita que "há espaço para o etanol no ciclo Otto".
Na avaliação dele, poderá haver retração no consumo, mas "todos têm de comer e de se movimentar".
O consumo de combustíveis do ciclo Otto (gasolina e etanol) deverá cair de 5% a 6%, prevê o mercado. Nos dois primeiros meses deste ano, a queda foi de 3%.
O diretor da Unica afirma, no entanto, que o etanol vai ter de ser mais competitivo em relação à gasolina.
Quanto aos preços, eles vão depender da demanda, que, na safra que se encerra, chegou a 1,7 bilhão de litros em alguns meses.
Parte desse aumento ocorreu devido aos incentivos que o mercado teve no ano passado: mudança na tributação de combustíveis, elevação do percentual da mistura do anidro à gasolina e aumento nos preços desse combustível. Parte desses efeitos, no entanto, permanecem neste ano.
O setor aposta também na valorização do açúcar, devido às exportações e ao câmbio favorável. Essa alta, porém, tem um limite, de acordo com Padua.
CLIMA FAVORÁVEL
Além dos fatores positivos de mercado, o setor espera um clima mais favorável à colheita neste ano, somada a uma melhora na qualidade da matéria-prima.
A safra 2015/16, que se encerra nesta semana, deverá moer 615 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na região centro-sul, 6% mais do que na anterior.
A produção de açúcar está próxima de 31 milhões de toneladas, 3% menos, enquanto a de etanol sobe para 28 bilhões de litros, 6% mais, segundo dados da Unica.
A uma semana do início da nova safra de cana-de-açúcar, a 2016/17, o setor espera um período melhor no ano.
As usinas estarão mais ativas, já que haverá uma maior oferta de cana "bisada", matéria-prima não processada nesta safra que se encerra.
Além disso, o clima poderá ser mais favorável do que o da safra 2015/16. Espera-se, ainda, uma valorização dos preços, uma vez que as condições serão mais favoráveis para a produção e para a exportação de açúcar.
Após vários anos de produção acima do consumo, o cenário se inverteu, e o consumo mundial supera a produção. O produto brasileiro, já que o país é líder mundial, terá uma demanda maior.
As avaliações são de Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
De acordo com ele, não haverá mudanças significativas no número total de usinas que estarão moendo cana na safra. Enquanto uma nova unidade entra em operação em Goiás, há indícios de que outra deixe de operar em São Paulo.
CRISE
Este ano será um período de crise e de queda de renda da população. Mas Padua acredita que "há espaço para o etanol no ciclo Otto".
Na avaliação dele, poderá haver retração no consumo, mas "todos têm de comer e de se movimentar".
O consumo de combustíveis do ciclo Otto (gasolina e etanol) deverá cair de 5% a 6%, prevê o mercado. Nos dois primeiros meses deste ano, a queda foi de 3%.
O diretor da Unica afirma, no entanto, que o etanol vai ter de ser mais competitivo em relação à gasolina.
Quanto aos preços, eles vão depender da demanda, que, na safra que se encerra, chegou a 1,7 bilhão de litros em alguns meses.
Parte desse aumento ocorreu devido aos incentivos que o mercado teve no ano passado: mudança na tributação de combustíveis, elevação do percentual da mistura do anidro à gasolina e aumento nos preços desse combustível. Parte desses efeitos, no entanto, permanecem neste ano.
O setor aposta também na valorização do açúcar, devido às exportações e ao câmbio favorável. Essa alta, porém, tem um limite, de acordo com Padua.
CLIMA FAVORÁVEL
Além dos fatores positivos de mercado, o setor espera um clima mais favorável à colheita neste ano, somada a uma melhora na qualidade da matéria-prima.
A safra 2015/16, que se encerra nesta semana, deverá moer 615 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na região centro-sul, 6% mais do que na anterior.
A produção de açúcar está próxima de 31 milhões de toneladas, 3% menos, enquanto a de etanol sobe para 28 bilhões de litros, 6% mais, segundo dados da Unica.