O clima mais seco que o normal no Centro-Sul do país nos primeiros meses da atual safra canavieira (2014/15), iniciada em abril, continua a favorecer a colheita e, em contrapartida, a ampliar as preocupações sobre o futuro da oferta da matéria-prima ao longo da temporada.
"O clima mais seco prejudica severamente o desenvolvimento da planta, intensificando a quebra agrícola", afirma, em comunicado, Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), entidade que representa as usinas sucroalcooleiras da região.
Do começo da safra até 16 de junho, a moagem de cana alcançou 158,9 milhões de toneladas no Centro-Sul, 3,7% mais que em igual intervalo da safra anterior (2013/14). A produção de açúcar cresceu 4,4% na comparação, para 7,8 milhões de toneladas, enquanto a de etanol aumentou 2,8% e chegou a 6,6 bilhões de litros. No caso do biocombustível, o incremento foi puxado pelo etanol anidro (misturado à gasolina); no caso do hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos), houve queda (ver infográfico).
Mas, como destaca a Unica, a produtividade agrícola, até agora, está 7,3% menor que no mesmo período do ciclo passado. Em maio a situação melhorou um pouco, mas a retração em relação ao mesmo mês de 2013 ainda foi de 6,4%. O "mix" da safra atual, como já era previsto, continua "alcooleiro" - da cana, 57,84% foram destinados à produção de etanol do início da temporada até o dia 16 de junho.
Ainda de acordo com informações da Unica, sete usinas fizeram sua estreia neste ciclo na primeira quinzena de junho, elevando para 269 o número de unidades produtoras em operação na região. A expectativa é que outras 16 usinas deem partida a seus trabalhos de moagem nesta segunda metade do mês.
Fernanda Pressinott
O clima mais seco que o normal no Centro-Sul do país nos primeiros meses da atual safra canavieira (2014/15), iniciada em abril, continua a favorecer a colheita e, em contrapartida, a ampliar as preocupações sobre o futuro da oferta da matéria-prima ao longo da temporada.
"O clima mais seco prejudica severamente o desenvolvimento da planta, intensificando a quebra agrícola", afirma, em comunicado, Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), entidade que representa as usinas sucroalcooleiras da região.
Do começo da safra até 16 de junho, a moagem de cana alcançou 158,9 milhões de toneladas no Centro-Sul, 3,7% mais que em igual intervalo da safra anterior (2013/14). A produção de açúcar cresceu 4,4% na comparação, para 7,8 milhões de toneladas, enquanto a de etanol aumentou 2,8% e chegou a 6,6 bilhões de litros. No caso do biocombustível, o incremento foi puxado pelo etanol anidro (misturado à gasolina); no caso do hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos), houve queda (ver infográfico).
Mas, como destaca a Unica, a produtividade agrícola, até agora, está 7,3% menor que no mesmo período do ciclo passado. Em maio a situação melhorou um pouco, mas a retração em relação ao mesmo mês de 2013 ainda foi de 6,4%. O "mix" da safra atual, como já era previsto, continua "alcooleiro" - da cana, 57,84% foram destinados à produção de etanol do início da temporada até o dia 16 de junho.
Ainda de acordo com informações da Unica, sete usinas fizeram sua estreia neste ciclo na primeira quinzena de junho, elevando para 269 o número de unidades produtoras em operação na região. A expectativa é que outras 16 usinas deem partida a seus trabalhos de moagem nesta segunda metade do mês.
Fernanda Pressinott