A CNH Industrial, grupo de bens de capital com forte atuação no segmento de máquinas agrícolas no país, demitiu 240 funcionários de sua fábrica em Curitiba (PR). As dispensas foram anunciadas na semana passada, dia 7. A empresa não informou o número total de pessoas que estavam empregadas na unidade, voltada à produção de tratores e colheitadeiras.
Detentora das marcas New Holland e Case IH, a CNH Industrial discute neste momento com o sindicato que representa os trabalhadores do setor medidas para minimizar o impacto dos desligamentos, segundo informou a assessoria de imprensa da multinacional. No segmento agrícola, a CNH também mantém, além de Curitiba, plantas de produção em Sorocaba (SP) e Piracicaba (SP).
De acordo com Jamil Davila, secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, os desligamentos foram provocados por previsões de vendas de máquinas agrícolas este ano inferiores às de 2014. "Há estoque de cerca de dois meses de produção", disse. A assessoria de imprensa da CNH afirmou que as demissões na unidade foram decorrentes do "acompanhamento do mercado".
No ano passado, as vendas brasileiras de máquinas agrícolas e rodoviárias das montadoras para as revendas recuaram 17,4% sobre 2013, para 68,5 mil unidades, de acordo com a Anfavea, entidade que representa as principais empresas do setor no país e da qual a CNH também é associada. Em 2013, o setor teve um desempenho recorde, com comercialização de 83 mil unidades. Para 2015, a Anfavea estima estabilidade para a comercialização doméstica desses produtos sobre 2014.
No ano passado, a participação da CNH Industrial - com suas duas marcas - nas vendas domésticas de colheitadeiras foi de 45,9% do volume total comercializado pelas associadas da Anfavea, conforme dados da própria entidade. Em tratores agrícolas, essa fatia foi de 20,3% no mesmo período.
No segundo semestre de 2014, a multinacional americana John Deere também demitiu funcionários. Na maior parte, foram temporários, que atuavam na fábrica de colheitadeiras da companhia em Horizontina (RS). Segundo a John Deere, foram ajustes pontuais. (Colaborou Eduardo Laguna)
A CNH Industrial, grupo de bens de capital com forte atuação no segmento de máquinas agrícolas no país, demitiu 240 funcionários de sua fábrica em Curitiba (PR). As dispensas foram anunciadas na semana passada, dia 7. A empresa não informou o número total de pessoas que estavam empregadas na unidade, voltada à produção de tratores e colheitadeiras.
Detentora das marcas New Holland e Case IH, a CNH Industrial discute neste momento com o sindicato que representa os trabalhadores do setor medidas para minimizar o impacto dos desligamentos, segundo informou a assessoria de imprensa da multinacional. No segmento agrícola, a CNH também mantém, além de Curitiba, plantas de produção em Sorocaba (SP) e Piracicaba (SP).
De acordo com Jamil Davila, secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, os desligamentos foram provocados por previsões de vendas de máquinas agrícolas este ano inferiores às de 2014. "Há estoque de cerca de dois meses de produção", disse. A assessoria de imprensa da CNH afirmou que as demissões na unidade foram decorrentes do "acompanhamento do mercado".
No ano passado, as vendas brasileiras de máquinas agrícolas e rodoviárias das montadoras para as revendas recuaram 17,4% sobre 2013, para 68,5 mil unidades, de acordo com a Anfavea, entidade que representa as principais empresas do setor no país e da qual a CNH também é associada. Em 2013, o setor teve um desempenho recorde, com comercialização de 83 mil unidades. Para 2015, a Anfavea estima estabilidade para a comercialização doméstica desses produtos sobre 2014.
No ano passado, a participação da CNH Industrial - com suas duas marcas - nas vendas domésticas de colheitadeiras foi de 45,9% do volume total comercializado pelas associadas da Anfavea, conforme dados da própria entidade. Em tratores agrícolas, essa fatia foi de 20,3% no mesmo período.
No segundo semestre de 2014, a multinacional americana John Deere também demitiu funcionários. Na maior parte, foram temporários, que atuavam na fábrica de colheitadeiras da companhia em Horizontina (RS). Segundo a John Deere, foram ajustes pontuais.