Colheita de cana começa com preço 30% superior ao da safra passada

10/04/2016 Cana-de-Açúcar POR: Canal Rural
Produtores estão otimistas com valor pago pela ATR e com mercado internacional em alta. Mas eventual redução do valor da gasolina pode afetar etanol.
O mercado estima que a safra 2016/2017 de cana-de-açúcar fique em torno de 620 milhões de toneladas no Centro-Sul, volume cerca de 2% superior ao do ciclo passado. Os produtores do estado de São Paulo estão otimistas, pois o preço do açúcar está em alta no mercado internacional.
A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que serve como índice para a remuneração da cana, começa a safra valendo R$ 0,68 por quilo, 30% a mais que no mesmo período do ano passado. Os agricultores, no entanto, preocupam-se com a possibilidade de o governo reduzir o preço da gasolina, o que forçaria a redução do valor do etanol.
O produtor Odair Novello, de Piracicaba (SP), cultiva cana em 6 mil hectares e é um dos maiores fornecedores das usinas da região. Com tempo aberto, ele começou a colher uma área de mais de mil hectares de cana bisada, que ficou de uma safra para outra, que não pôde ser colhida por causa do excesso de chuva. Parte do plantio sofreu acamamento, o que dificulta a colheita.
Apesar das condições difíceis, Novello está confiante nos bons resultados da cultura. Principalmente, em função da valorização do quilo do ATR. “Começou bem mais alto que no ano passado, e a esperança é que não caia tanto (ao longo do ciclo)”, diz.
Para o vice-presidente da cooperativa Coplacana, José Coral, mesmo que a cotação caia um pouco, por influência da variação do dólar, a remuneração será satisfatória. “Se ela ficar em R$ 0,60 (o kg de ATR por tonelada de cana), já é um número bom”. 
Produtores estão otimistas com valor pago pela ATR e com mercado internacional em alta. Mas eventual redução do valor da gasolina pode afetar etanol.
O mercado estima que a safra 2016/2017 de cana-de-açúcar fique em torno de 620 milhões de toneladas no Centro-Sul, volume cerca de 2% superior ao do ciclo passado. Os produtores do estado de São Paulo estão otimistas, pois o preço do açúcar está em alta no mercado internacional.
A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que serve como índice para a remuneração da cana, começa a safra valendo R$ 0,68 por quilo, 30% a mais que no mesmo período do ano passado. Os agricultores, no entanto, preocupam-se com a possibilidade de o governo reduzir o preço da gasolina, o que forçaria a redução do valor do etanol.
O produtor Odair Novello, de Piracicaba (SP), cultiva cana em 6 mil hectares e é um dos maiores fornecedores das usinas da região. Com tempo aberto, ele começou a colher uma área de mais de mil hectares de cana bisada, que ficou de uma safra para outra, que não pôde ser colhida por causa do excesso de chuva. Parte do plantio sofreu acamamento, o que dificulta a colheita.
Apesar das condições difíceis, Novello está confiante nos bons resultados da cultura. Principalmente, em função da valorização do quilo do ATR. “Começou bem mais alto que no ano passado, e a esperança é que não caia tanto (ao longo do ciclo)”, diz.
Para o vice-presidente da cooperativa Coplacana, José Coral, mesmo que a cotação caia um pouco, por influência da variação do dólar, a remuneração será satisfatória. “Se ela ficar em R$ 0,60 (o kg de ATR por tonelada de cana), já é um número bom”.