A colheita da cana de açúcar em Sergipe, safra 2012/2013, tem apresentado resultados positivos, muito embora a seca que assola a região nordeste tenha castigado a produção e o desenvolvimento da lavoura.
De acordo com as últimas estimativas feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de cana de açúcar no estado atingiu 2,2 milhões de toneladas até abril deste ano, apresentando acréscimo de 15,7% em relação à safra 2011/2012. Ainda de acordo com a Conab a área destinada à cultura aumentou de 35,5 mil hectares para 43,4 mil hectares.
Tradicionalmente a cana de açúcar é plantada no período de junho a agosto, que é denominado plantio de inverno, ou seja, cana de um ano e meio. No entanto, o setor busca modernizar seus procedimentos desde o preparo do terreno até a colheita para não ficar refém apenas do clima.
"Novas tecnologias tem sido empregadas no estado, com o envolvimento de tecnologias nas técnicas de irrigação, passou-se a plantar também a cana de ano, que são plantadas entre outubro e dezembro se estendendo a janeiro e, em alguns casos, até fevereiro", complementa o Presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Sergipe (Asplana-SE), José Amado.
O cultivo da cana-de-açúcar em Sergipe é uma atividade econômica com longa história no Nordeste brasileiro, tem sua produção concentrada nos municípios de Laranjeiras, Riachuelo, Areia Branca, Siriri, Maruim, Rosário do Catete, Nossa Senhora das Dores e Capela. Recentemente municípios como Muribeca, Aquidabã, Japoatã e Neópolis também passaram a desenvolver a cultura.
Expectativas
Na safra 2013/2014, conforme os dados da Conab são esperados 2,8 milhões de toneladas de cana produzida, com área plantada de 48,9 mil hectares. Entretanto, o Presidente da Asplana-SE, não tem grandes expectativas quanto à próxima safra.
"O clima está prejudicando muito, e deve afetar a próxima safra. Acredito que deveremos ter uma queda, em todo o Nordeste, acima dos 20% em relação à safra passada que já teve diminuição. Além disso, os preços, também não são convidativos, o açúcar no mercado mundial tá muito abastecido forçando os preços pra baixo em torno dos 17 centavos de dólar por libra peso referencial na bolsa de valores de Nova York, ou seja, uma diferença muito grande pra um preço que já atingiu os 30 centavos. Pois o mercado internacional faz parte da formação dos nossos preços".
A colheita da cana de açúcar em Sergipe, safra 2012/2013, tem apresentado resultados positivos, muito embora a seca que assola a região nordeste tenha castigado a produção e o desenvolvimento da lavoura.
De acordo com as últimas estimativas feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de cana de açúcar no estado atingiu 2,2 milhões de toneladas até abril deste ano, apresentando acréscimo de 15,7% em relação à safra 2011/2012. Ainda de acordo com a Conab a área destinada à cultura aumentou de 35,5 mil hectares para 43,4 mil hectares.
Tradicionalmente a cana de açúcar é plantada no período de junho a agosto, que é denominado plantio de inverno, ou seja, cana de um ano e meio. No entanto, o setor busca modernizar seus procedimentos desde o preparo do terreno até a colheita para não ficar refém apenas do clima.
"Novas tecnologias tem sido empregadas no estado, com o envolvimento de tecnologias nas técnicas de irrigação, passou-se a plantar também a cana de ano, que são plantadas entre outubro e dezembro se estendendo a janeiro e, em alguns casos, até fevereiro", complementa o Presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Sergipe (Asplana-SE), José Amado.
O cultivo da cana-de-açúcar em Sergipe é uma atividade econômica com longa história no Nordeste brasileiro, tem sua produção concentrada nos municípios de Laranjeiras, Riachuelo, Areia Branca, Siriri, Maruim, Rosário do Catete, Nossa Senhora das Dores e Capela. Recentemente municípios como Muribeca, Aquidabã, Japoatã e Neópolis também passaram a desenvolver a cultura.
Expectativas
Na safra 2013/2014, conforme os dados da Conab são esperados 2,8 milhões de toneladas de cana produzida, com área plantada de 48,9 mil hectares. Entretanto, o Presidente da Asplana-SE, não tem grandes expectativas quanto à próxima safra.
"O clima está prejudicando muito, e deve afetar a próxima safra. Acredito que deveremos ter uma queda, em todo o Nordeste, acima dos 20% em relação à safra passada que já teve diminuição. Além disso, os preços, também não são convidativos, o açúcar no mercado mundial tá muito abastecido forçando os preços pra baixo em torno dos 17 centavos de dólar por libra peso referencial na bolsa de valores de Nova York, ou seja, uma diferença muito grande pra um preço que já atingiu os 30 centavos. Pois o mercado internacional faz parte da formação dos nossos preços".