Com baixa liquidez, Tonon intensifica renegociação com credores

17/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
A Tonon Bioenergia, companhia sucroalcooleira com usinas em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, está intensificando as renegociações de suas dívidas com bondholders, iniciadas no primeiro bimestre, após o pagamento do último cupom semestral, no fim de janeiro, de US$ 13,87 milhões, referente à emissão de dívida externa de US$ 300 milhões com vencimento em 2020.
Neste ano, a empresa ainda tem, somente em cupons, US$ 12 milhões a pagar em 14 de maio e uma outra tranche em 14 de novembro (referentes ao bonds de US$ 230 milhões com vencimento em 2024). Da emissão de US$ 300 milhões, outro cupom, de US$ 13,87 milhões, vence em 24 de julho.
Fontes próximas à empresa afirmam que a companhia não tem como pagar todo o seu passivo de curto prazo e precisa rolar esses vencimentos. Apesar de não ter terras para oferecer como garantia para esses refinanciamentos, a companhia argumenta com os credores que as três usinas do grupo estão em plena operação, tendo iniciado a
safra 2015/16 na primeira semana de abril.
Na última semana, a agência de classificação de risco rebaixou os ratings de probabilidade de inadimplência em moedas estrangeira e local da Tonon para “B­“ de “B”. A agência também cortou para “B­/RR4” de “B/RR4”, os US$ 300 milhões em notas sem garantias reais, com vencimento em 2020, e os US$ 230 milhões com garantias e vencimento em 2024 (emitidas pela Tonon Luxembourg, subsidiária integral da Tonon).
Conforme a Fitch, o rebaixamento se baseou no enfraquecimento do perfil financeiro da Tonon no volátil negócio de açúcar e etanol, impactado pelo aumento da concentração da dívida de curto prazo, pela geração de fluxos de caixa livre (FCF) negativos e por índices de alavancagem mais altos.
A Tonon Bioenergia, companhia sucroalcooleira com usinas em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, está intensificando as renegociações de suas dívidas com bondholders, iniciadas no primeiro bimestre, após o pagamento do último cupom semestral, no fim de janeiro, de US$ 13,87 milhões, referente à emissão de dívida externa de US$ 300 milhões com vencimento em 2020.
Neste ano, a empresa ainda tem, somente em cupons, US$ 12 milhões a pagar em 14 de maio e uma outra tranche em 14 de novembro (referentes ao bonds de US$ 230 milhões com vencimento em 2024). Da emissão de US$ 300 milhões, outro cupom, de US$ 13,87 milhões, vence em 24 de julho.
Fontes próximas à empresa afirmam que a companhia não tem como pagar todo o seu passivo de curto prazo e precisa rolar esses vencimentos. Apesar de não ter terras para oferecer como garantia para esses refinanciamentos, a companhia argumenta com os credores que as três usinas do grupo estão em plena operação, tendo iniciado a
safra 2015/16 na primeira semana de abril.
Na última semana, a agência de classificação de risco rebaixou os ratings de probabilidade de inadimplência em moedas estrangeira e local da Tonon para “B­“ de “B”. A agência também cortou para “B­/RR4” de “B/RR4”, os US$ 300 milhões em notas sem garantias reais, com vencimento em 2020, e os US$ 230 milhões com garantias e vencimento em 2024 (emitidas pela Tonon Luxembourg, subsidiária integral da Tonon).
Conforme a Fitch, o rebaixamento se baseou no enfraquecimento do perfil financeiro da Tonon no volátil negócio de açúcar e etanol, impactado pelo aumento da concentração da dívida de curto prazo, pela geração de fluxos de caixa livre (FCF) negativos e por índices de alavancagem mais altos.