Seis meses após iniciar processo de mudanças, associação avança nas ações buscando ter mais representação, oferecendo serviços de excelência ao associado
Ser reconhecida pela qualidade de serviços prestados e forte atuação na defesa dos interesses de seus associados, sendo o elo integrador do setor sucroenergético, por meio dos bons relacionamentos e da criação do senso da união entre seus associados.
Com essa missão em pauta, seis meses após iniciar a sua reestruturação, a Canaoeste traça a sua trajetória para os próximos anos, atenta aos desafios da adequação às mudanças que o mundo globalizado propõe, com reflexões sobre os caminhos percorridos até então, projetando, assim, a sua continuidade.
A nova fase da Canaoeste, que completou sete décadas de atividades no dia 22 de julho do ano passado, se deu por meio do projeto “Caminhos da Cana”, a exemplo do que foi feito na Orplana, que promove um trabalho de reestruturação conduzido pela Markestrat (Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia da USP). Cidades como Ituverava, Sertãozinho, Cravinhos, Bebedouro, Severínia, Descalvado e Uberaba receberam a iniciativa ao longo de 2015, quando foram feitas reuniões com lideranças, empresários e associados, além de terem sido colhidas informações para a elaboração de um documento norteador para a implantação de novas diretrizes.
“O projeto definiu um plano de ações para a entidade, descrevendo suas direções estratégicas, evitando os eventos negativos e utilizando os positivos de forma a se modernizar, crescer e prosperar”, explicou Almir Torcato, gestor Corporativo da Canaoeste, contando que os pontos positivos destacados pelos fornecedores durante as reuniões do “Caminhos da Cana” indicam a direção certa a seguir. “A Canaoeste já é respeitada pela sua atuação e por seus serviços presta dos; agora iremos trabalhar as diretrizes organizacionais apontadas pelo projeto, que são: trabalho em equipe, relacionamento, comunicação, flexibilidade, responsabilidade compartilhada e foco em solução”, explicou o gestor.
Os principais pontos identificados pela consultoria foram divididos em premissas que nortearam a elaboração de projetos que serão implantados ao longo dos próximos anos, para manter a associação forte, dinâmica, estruturada para atender às demandas dos novos tempos. As diretrizes determinadas indicaram 12 ações que devem ser realizadas a curto, médio e longo prazo. São elas: revisão e acompanhamento do orçamento atual; revisão da área técnico-agronômica; comunicação com o associado; reaproximação e revisão da diretoria; banco de dados Canaoeste; retomada das contribuições Canaoeste; rede de serviços Canaoeste; plataforma de educação Canaoeste; estruturação de comitês técnicos de produtores; atualização na área de pessoas e governança e nova geração em ação e associações integradas.
Segundo Torcato, já foi possível a redução significativa das despesas com um severo acompanhamento orçamentário; foram reorganizadas as filiais que precisavam de mudanças, iniciando-se pela de Barretos. A composição da diretoria foi 60% renovada, com produtores que estão à frente do negócio e de maneira regionalizada, podendo, assim, contemplar as diferentes realidades da área de abrangência da associação.
Já na comunicação, foi ajustado o modelo de reunião técnica, mais próximo, mais dinâmico, com a inclusão de ferramentas de comunicação que até então eram subutilizadas, como WhatsApp e redes sociais. “Criamos um mailing para o envio de informações relevantes aos fornecedores de cana, via WhatsApp, que é um dos aplicativos mais utilizados no mundo, com mais de 600 milhões de usuários mensais ativos atualmente. Essa ferramenta possibilita um contato direto e dinâmico com o nosso associado e temos tido um retorno surpreendente”, contou o executivo.
A renovação das reuniões técnicas também foi destacada pelo gestor. “Além de todos os serviços oferecidos pela associação, mostramos as ações de representatividade nas esferas municipais, estaduais e federais, que contemplam defender os interesses da classe.
Mais do que informar, é uma prestação de contas ao nosso associado, que precisa conhecer as ações realizadas pela Canaoeste. É conhecendo o trabalho realizado pela nossa equipe de diretores, gestores e funcionários e a representatividade que conseguiremos agregar valor à nossa entidade”, argumentou.
Outra estratégia da Canaoeste é no sentido de angariar novos associados para fortalecer e ter uma representação maior junto aos órgãos governamentais. Atualmente a associação tem próximo a dois mil e quatrocentos associados, em sua maioria pequenos produtores, com até 5 mil hectares plantados, que fornecem para 31 usinas. Na última safra, foram entregues 9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar - volume que deve aumentar cerca de 5% na safra 16/17.
“A oportunidade de participar da construção da nova Canaoeste me deixou muito feliz. Fiquei honrado pelo convite, tendo em vista toda a admiração, a representatividade e todo o histórico do sr. Manoel Ortolan com o setor. É uma construção constante de todos que trabalham para o bem da nossa associação e dos fornecedores de cana”, elucidou o gestor, que assumiu o cargo em janeiro deste ano.
Para o presidente da associação, Manoel Ortolan, com a reestruturação em curso, a nova Canaoeste se prepara para enfrentar os desafios dos novos tempos do setor sucroenergético. “O principal passo foi a contratação do gestor e a reestruturação está caminhando bem, com os projetos indicados já sendo colocados em prática. Estamos melhorando a comunicação com os produtores, como também, internamente, entre os diretores e funcionários.
Demos início às reuniões técnicas, agora com uma programação diferenciada, abordando a questão institucional e o mercado, oferecendo informações sobre a economia, o setor canavieiro e o andamento da safra. São assuntos de interesse dos associados, e sentimos, pelo bom público participante, que está dando certo”, comentou, ressaltando que a evolução da mudança está sendo acompanhada pelo professor Marcos Fava Neves, criador sócio da Markestrat.
Ortolan ainda citou a contratação do agrônomo Giovanni Mossin para a filial de Barretos, completando o quadro do departamento técnico da entidade, entre outras iniciativas já realizadas desde janeiro, quando começou o processo de mudanças. “A próxima etapa deve ser formar as nossas regionais, mas tudo a seu tempo, pois precisamos dar os passos na hora e direção certas, para não errarmos”, concluiu o presidente da Canaoeste.
Seis meses após iniciar processo de mudanças, associação avança nas ações buscando ter mais representação, oferecendo serviços de excelência ao associado
Ser reconhecida pela qualidade de serviços prestados e forte atuação na defesa dos interesses de seus associados, sendo o elo integrador do setor sucroenergético, por meio dos bons relacionamentos e da criação do senso da união entre seus associados.
Com essa missão em pauta, seis meses após iniciar a sua reestruturação, a Canaoeste traça a sua trajetória para os próximos anos, atenta aos desafios da adequação às mudanças que o mundo globalizado propõe, com reflexões sobre os caminhos percorridos até então, projetando, assim, a sua continuidade.
A nova fase da Canaoeste, que completou sete décadas de atividades no dia 22 de julho do ano passado, se deu por meio do projeto “Caminhos da Cana”, a exemplo do que foi feito na Orplana, que promove um trabalho de reestruturação conduzido pela Markestrat (Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia da USP). Cidades como Ituverava, Sertãozinho, Cravinhos, Bebedouro, Severínia, Descalvado e Uberaba receberam a iniciativa ao longo de 2015, quando foram feitas reuniões com lideranças, empresários e associados, além de terem sido colhidas informações para a elaboração de um documento norteador para a implantação de novas diretrizes.
“O projeto definiu um plano de ações para a entidade, descrevendo suas direções estratégicas, evitando os eventos negativos e utilizando os positivos de forma a se modernizar, crescer e prosperar”, explicou Almir Torcato, gestor Corporativo da Canaoeste, contando que os pontos positivos destacados pelos fornecedores durante as reuniões do “Caminhos da Cana” indicam a direção certa a seguir. “A Canaoeste já é respeitada pela sua atuação e por seus serviços presta dos; agora iremos trabalhar as diretrizes organizacionais apontadas pelo projeto, que são: trabalho em equipe, relacionamento, comunicação, flexibilidade, responsabilidade compartilhada e foco em solução”, explicou o gestor.
Os principais pontos identificados pela consultoria foram divididos em premissas que nortearam a elaboração de projetos que serão implantados ao longo dos próximos anos, para manter a associação forte, dinâmica, estruturada para atender às demandas dos novos tempos. As diretrizes determinadas indicaram 12 ações que devem ser realizadas a curto, médio e longo prazo. São elas: revisão e acompanhamento do orçamento atual; revisão da área técnico-agronômica; comunicação com o associado; reaproximação e revisão da diretoria; banco de dados Canaoeste; retomada das contribuições Canaoeste; rede de serviços Canaoeste; plataforma de educação Canaoeste; estruturação de comitês técnicos de produtores; atualização na área de pessoas e governança e nova geração em ação e associações integradas.
Segundo Torcato, já foi possível a redução significativa das despesas com um severo acompanhamento orçamentário; foram reorganizadas as filiais que precisavam de mudanças, iniciando-se pela de Barretos. A composição da diretoria foi 60% renovada, com produtores que estão à frente do negócio e de maneira regionalizada, podendo, assim, contemplar as diferentes realidades da área de abrangência da associação.
Já na comunicação, foi ajustado o modelo de reunião técnica, mais próximo, mais dinâmico, com a inclusão de ferramentas de comunicação que até então eram subutilizadas, como WhatsApp e redes sociais. “Criamos um mailing para o envio de informações relevantes aos fornecedores de cana, via WhatsApp, que é um dos aplicativos mais utilizados no mundo, com mais de 600 milhões de usuários mensais ativos atualmente. Essa ferramenta possibilita um contato direto e dinâmico com o nosso associado e temos tido um retorno surpreendente”, contou o executivo.
A renovação das reuniões técnicas também foi destacada pelo gestor. “Além de todos os serviços oferecidos pela associação, mostramos as ações de representatividade nas esferas municipais, estaduais e federais, que contemplam defender os interesses da classe.
Mais do que informar, é uma prestação de contas ao nosso associado, que precisa conhecer as ações realizadas pela Canaoeste. É conhecendo o trabalho realizado pela nossa equipe de diretores, gestores e funcionários e a representatividade que conseguiremos agregar valor à nossa entidade”, argumentou.
Outra estratégia da Canaoeste é no sentido de angariar novos associados para fortalecer e ter uma representação maior junto aos órgãos governamentais. Atualmente a associação tem próximo a dois mil e quatrocentos associados, em sua maioria pequenos produtores, com até 5 mil hectares plantados, que fornecem para 31 usinas. Na última safra, foram entregues 9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar - volume que deve aumentar cerca de 5% na safra 16/17.
“A oportunidade de participar da construção da nova Canaoeste me deixou muito feliz. Fiquei honrado pelo convite, tendo em vista toda a admiração, a representatividade e todo o histórico do sr. Manoel Ortolan com o setor. É uma construção constante de todos que trabalham para o bem da nossa associação e dos fornecedores de cana”, elucidou o gestor, que assumiu o cargo em janeiro deste ano.
Para o presidente da associação, Manoel Ortolan, com a reestruturação em curso, a nova Canaoeste se prepara para enfrentar os desafios dos novos tempos do setor sucroenergético. “O principal passo foi a contratação do gestor e a reestruturação está caminhando bem, com os projetos indicados já sendo colocados em prática. Estamos melhorando a comunicação com os produtores, como também, internamente, entre os diretores e funcionários.
Demos início às reuniões técnicas, agora com uma programação diferenciada, abordando a questão institucional e o mercado, oferecendo informações sobre a economia, o setor canavieiro e o andamento da safra. São assuntos de interesse dos associados, e sentimos, pelo bom público participante, que está dando certo”, comentou, ressaltando que a evolução da mudança está sendo acompanhada pelo professor Marcos Fava Neves, criador sócio da Markestrat.
Ortolan ainda citou a contratação do agrônomo Giovanni Mossin para a filial de Barretos, completando o quadro do departamento técnico da entidade, entre outras iniciativas já realizadas desde janeiro, quando começou o processo de mudanças. “A próxima etapa deve ser formar as nossas regionais, mas tudo a seu tempo, pois precisamos dar os passos na hora e direção certas, para não errarmos”, concluiu o presidente da Canaoeste.