A Petrobras, que praticamente aniquilou o setor sucroenergético nos últimos anos, começa a dar um alívio às usinas.
Com uma política errática e de contenção de reajustes do governo para segurar a inflação, a empresa provocou uma perda de competitividade do etanol e colocou os custos de produção acima dos valores de venda.
Agora, com a nova visão da direção atual, a Petrobras começa a reajustar preços para diminuir o rombo causado nos últimos anos. Pior, eles se acentuariam ainda mais com o câmbio a R$ 4.
Com o aumento de 6%, o litro de gasolina sai da empresa a R$ 1,75, com valorização de R$ 0,0869 desde esta quarta-feira (30).
Esse mesmo valor poderá ser incorporado pelo etanol, uma vez que a alta do derivado de petróleo permite um ajuste também no derivado de cana sem perda de competitividade.
O valor, no entanto, ainda é bem pequeno em relação ao que o setor perdeu com o período em que a Petrobras praticou preços internos de combustíveis defasados em relação aos do mercado internacional.
No caso do diesel, cujo valor do litro sobe para R$ 1,75 nas refinarias com o reajuste de 4% anunciado na terça-feira (29), o aumento do produto será de R$ 0,0675 por litro.
A nova pressão de preços na gasolina colocará o etanol ainda mais competitivo em várias regiões do país. Com isso, o consumo, que é crescente, deverá acelerar ainda mais. A demanda e o volume de etanol disponível vão determinar os novos preços do produto.
Com a corda no pescoço, a Petrobras viu a necessidade desse reajuste de preços. A gasolina, cujo consumo é de 2,4 bilhões de litros por mês, deverá trazer receitas extras de R$ 209 milhões por mês para a empresa.
Já o reajuste do diesel, cujo consumo mensal é de 4,5 bilhões de litros, dará um alívio de R$ 304 milhões nas contas da estatal. Ou seja, o reajuste dos dois produtos vai gerar receitas extras de R$ 513 milhões para a empresa.
Os novos patamares de preços internos vão colocar novamente a gasolina e o diesel com valores superiores aos do mercado internacional.
No caso da gasolina, a defasagem de 3%, verificada na semana passada, passa a ser positiva em 2,9% a partir de agora. Já o diesel, que tinha ganho de 11,7% na vantagem dos preços internos em relação aos externos, sobe esse percentual para 16,2%.
Esses novos percentuais, com o câmbio nos patamares atuais, vão gerar uma margem positiva sobre os preços internacionais de R$ 1,2 bilhão para a Petrobras.
Esse aumento de preços nos combustíveis poderá ser um caminho aberto para o reajuste da Cide (o imposto dos combustíveis).
Até então, um aumento da Cide -que não traz vantagens à estatal- dificultaria essa elevação de preços atual, que injeta recursos no caixa da estatal.
A Petrobras, que praticamente aniquilou o setor sucroenergético nos últimos anos, começa a dar um alívio às usinas.
Com uma política errática e de contenção de reajustes do governo para segurar a inflação, a empresa provocou uma perda de competitividade do etanol e colocou os custos de produção acima dos valores de venda.
Agora, com a nova visão da direção atual, a Petrobras começa a reajustar preços para diminuir o rombo causado nos últimos anos. Pior, eles se acentuariam ainda mais com o câmbio a R$ 4.
Com o aumento de 6%, o litro de gasolina sai da empresa a R$ 1,75, com valorização de R$ 0,0869 desde esta quarta-feira (30).
Esse mesmo valor poderá ser incorporado pelo etanol, uma vez que a alta do derivado de petróleo permite um ajuste também no derivado de cana sem perda de competitividade.
O valor, no entanto, ainda é bem pequeno em relação ao que o setor perdeu com o período em que a Petrobras praticou preços internos de combustíveis defasados em relação aos do mercado internacional.
No caso do diesel, cujo valor do litro sobe para R$ 1,75 nas refinarias com o reajuste de 4% anunciado na terça-feira (29), o aumento do produto será de R$ 0,0675 por litro.
A nova pressão de preços na gasolina colocará o etanol ainda mais competitivo em várias regiões do país. Com isso, o consumo, que é crescente, deverá acelerar ainda mais. A demanda e o volume de etanol disponível vão determinar os novos preços do produto.
Com a corda no pescoço, a Petrobras viu a necessidade desse reajuste de preços. A gasolina, cujo consumo é de 2,4 bilhões de litros por mês, deverá trazer receitas extras de R$ 209 milhões por mês para a empresa.
Já o reajuste do diesel, cujo consumo mensal é de 4,5 bilhões de litros, dará um alívio de R$ 304 milhões nas contas da estatal. Ou seja, o reajuste dos dois produtos vai gerar receitas extras de R$ 513 milhões para a empresa.
Os novos patamares de preços internos vão colocar novamente a gasolina e o diesel com valores superiores aos do mercado internacional.
No caso da gasolina, a defasagem de 3%, verificada na semana passada, passa a ser positiva em 2,9% a partir de agora. Já o diesel, que tinha ganho de 11,7% na vantagem dos preços internos em relação aos externos, sobe esse percentual para 16,2%.
Esses novos percentuais, com o câmbio nos patamares atuais, vão gerar uma margem positiva sobre os preços internacionais de R$ 1,2 bilhão para a Petrobras.
Esse aumento de preços nos combustíveis poderá ser um caminho aberto para o reajuste da Cide (o imposto dos combustíveis).
Até então, um aumento da Cide -que não traz vantagens à estatal- dificultaria essa elevação de preços atual, que injeta recursos no caixa da estatal.