Com salários atrasados, trabalhadores da Usina entram em greve

18/12/2014 Geral POR: ItapiraNews.com.br
Trabalhadores da Usina Nossa Senhora Aparecida deflagraram greve na manhã desta quinta-feira (18) em Itapira.
A categoria cobra salários atrasados, em alguns casos, há pelo menos dois meses, bem como o pagamento do décimo terceiro. Junto a eles, safristas e ex-funcionários que foram dispensados, mas que também afirmam não ter recebido seus direitos.
A usina com história intimamente ligada ao município pertence ao GVO (Grupo Virgolino de Oliveira) – uma das mais tradicionais companhias sucroalcooleira do país, mas que atravessa grave crise financeira.
Em outubro, por exemplo, a mídia noticiou que o grupo, endividado em R$ 1,8 bilhão, daria um calote de US$ 600 milhões.
Mais de 100 funcionários e ex-funcionários se reuniram na frente da portaria da empresa às 7h00. Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação coordenaram uma assembleia oferecendo duas possibilidades: a rescisão indireta em massa, ou a paralisação das atividades – opção aceita pela maioria dos presentes. A greve tem duração indeterminada, e com essa pressão a categoria espera que a empresa cumpra suas obrigações.
Espera
A assembleia na porta da empresa ocorreu de maneira tranquila. Os funcionários chegaram a circular no interior da usina, acompanhados por seguranças.
Depois, seguiram em passeata até a Praça Bernardino de Campos, onde o trânsito foi bloqueado e houve momentos de tensão. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal estiveram no local.
Em determinado momento, agentes de trânsito tentaram desbloquear a via superior do espaço público, mas os manifestantes não permitiram, bloqueando a rua.
Com isso, uma viatura da GCM bloqueou o acesso à praça pela Rua Comendador João Cintra. Já quem seguia pela Conselheiro Dantas somente podia virar à direita, ingressando na Coronel Francisco Cintra. Alguns manifestantes também aceleraram motos e promoveram ‘buzinaço’. Nenhum incidente, contudo, foi registrado durante o protesto no local, que durou cerca de 40 minutos.
Silêncio
A reportagem do Itapira News entrou em contato com a direção do GVO em Catanduva (SP), mas a empresa não se manifestou até a publicação desta matéria.
Trabalhadores da Usina Nossa Senhora Aparecida deflagraram greve na manhã desta quinta-feira (18) em Itapira.
A categoria cobra salários atrasados, em alguns casos, há pelo menos dois meses, bem como o pagamento do décimo terceiro. Junto a eles, safristas e ex-funcionários que foram dispensados, mas que também afirmam não ter recebido seus direitos.
A usina com história intimamente ligada ao município pertence ao GVO (Grupo Virgolino de Oliveira) – uma das mais tradicionais companhias sucroalcooleira do país, mas que atravessa grave crise financeira.
Em outubro, por exemplo, a mídia noticiou que o grupo, endividado em R$ 1,8 bilhão, daria um calote de US$ 600 milhões.
Mais de 100 funcionários e ex-funcionários se reuniram na frente da portaria da empresa às 7h00. Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação coordenaram uma assembleia oferecendo duas possibilidades: a rescisão indireta em massa, ou a paralisação das atividades – opção aceita pela maioria dos presentes. A greve tem duração indeterminada, e com essa pressão a categoria espera que a empresa cumpra suas obrigações.
Espera
A assembleia na porta da empresa ocorreu de maneira tranquila. Os funcionários chegaram a circular no interior da usina, acompanhados por seguranças.
Depois, seguiram em passeata até a Praça Bernardino de Campos, onde o trânsito foi bloqueado e houve momentos de tensão. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal estiveram no local.
Em determinado momento, agentes de trânsito tentaram desbloquear a via superior do espaço público, mas os manifestantes não permitiram, bloqueando a rua.
Com isso, uma viatura da GCM bloqueou o acesso à praça pela Rua Comendador João Cintra. Já quem seguia pela Conselheiro Dantas somente podia virar à direita, ingressando na Coronel Francisco Cintra. Alguns manifestantes também aceleraram motos e promoveram ‘buzinaço’. Nenhum incidente, contudo, foi registrado durante o protesto no local, que durou cerca de 40 minutos.
Silêncio
A reportagem do Itapira News entrou em contato com a direção do GVO em Catanduva (SP), mas a empresa não se manifestou até a publicação desta matéria.