O Brasil tem 388 unidades processadoras de cana-de-açúcar, matéria-prima fornecida por 70 mil produtores independentes
O presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ênio Fernandes Júnior, defendeu nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, o fortalecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como interlocutor dos temas de interesse do setor sucroalcooleiro junto ao governo federal. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) reuniu-se para debater propostas para por fim à crise do setor canavieiro. Segundo o presidente da comissão, desde 2008, as margens da atividade têm sido negativas, o que compromete a renda e os investimentos em tecnologia voltada para o aumento da produtividade.
Diante das dificuldades, ele sugeriu a desoneração da folha de pagamentos, a definição de uma política estratégica para a matriz energética nacional e o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Para ele, os recursos arrecadados com a Cide poderiam ser investidos em infraestrutura, especialmente nas estradas do interior do país, beneficiando o escoamento de cana-de-açúcar e de outros produtos agropecuários. Também propôs a discussão de uma proposta para solucionar a questão do endividamento. “A dívida do setor ultrapassa o faturamento anual de R$ 70 bilhões”, estimou. O problema é generalizado. O Brasil tem 388 unidades processadoras de cana-de-açúcar, matéria-prima fornecida por 70 mil produtores independentes. O setor emprega 2,5 milhões de trabalhadores. Os canaviais ocupam 9,9 milhões de hectares.
Para João Rabelo, representante do Ministério da Fazenda na audiência pública, o crescimento do setor sucroalcooleiro passa pela discussão sobre a definição de um seguro específico para a cana-de-açúcar, com foco, em especial, em prejuízos causados pelo déficit hídrico. O presidente da Comissão contou que, em Goiás, 65% dos produtores de cana contratam seguro, modelo que, segundo ele, poderia servir de base para uma política nacional.
O Brasil tem 388 unidades processadoras de cana-de-açúcar, matéria-prima fornecida por 70 mil produtores independentes
O presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ênio Fernandes Júnior, defendeu nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, o fortalecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como interlocutor dos temas de interesse do setor sucroalcooleiro junto ao governo federal. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) reuniu-se para debater propostas para por fim à crise do setor canavieiro. Segundo o presidente da comissão, desde 2008, as margens da atividade têm sido negativas, o que compromete a renda e os investimentos em tecnologia voltada para o aumento da produtividade.
Diante das dificuldades, ele sugeriu a desoneração da folha de pagamentos, a definição de uma política estratégica para a matriz energética nacional e o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Para ele, os recursos arrecadados com a Cide poderiam ser investidos em infraestrutura, especialmente nas estradas do interior do país, beneficiando o escoamento de cana-de-açúcar e de outros produtos agropecuários. Também propôs a discussão de uma proposta para solucionar a questão do endividamento. “A dívida do setor ultrapassa o faturamento anual de R$ 70 bilhões”, estimou. O problema é generalizado. O Brasil tem 388 unidades processadoras de cana-de-açúcar, matéria-prima fornecida por 70 mil produtores independentes. O setor emprega 2,5 milhões de trabalhadores. Os canaviais ocupam 9,9 milhões de hectares.
Para João Rabelo, representante do Ministério da Fazenda na audiência pública, o crescimento do setor sucroalcooleiro passa pela discussão sobre a definição de um seguro específico para a cana-de-açúcar, com foco, em especial, em prejuízos causados pelo déficit hídrico. O presidente da Comissão contou que, em Goiás, 65% dos produtores de cana contratam seguro, modelo que, segundo ele, poderia servir de base para uma política nacional.