Commodities Agrícolas

03/11/2014 Açúcar POR: Valor Econômico
Reação ao dólar As cotações do açúcar demerara cederam nesta sexta-feira na bolsa de Nova York ante a pressão da alta internacional do dólar e movimentos técnicos. Os lotes da commodity com vencimento em maio de 2015 fecharam com recuo de 25 pontos, a 16,34 centavos de dólar por libra-peso. Na hora do fechamento, o dólar subia 2% ante o real. A alta da moeda americana foi uma reação ao anúncio do banco central japonês, feito um dia antes, de que ampliará os estímulos monetários. A decisão pegou o mercado de surpresa e provocou a valorização do dólar, o que costuma incentivar as indústrias a ofertarem sua produção. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo caiu 0,17% e reduziu a alta do mês para 7,72%, a R$ 49,09 a saca de 50 quilos.
Pressão da colheita Os preços do cacau fecharam em queda na sexta-feira na bolsa de Nova York sob pressão dos fundamentos e vendas técnicas. Os lotes da amêndoa para entrega em março de 2015 fecharam em baixa de US$ 46, por US$ 2.893 a tonelada. O clima em Gana e na Costa do Marfim, que respondem por dois terços da produção mundial, está ficando mais seco, o que deve permitir o avanço da colheita e a secagem da safra principal da temporada 2014/15. A queda também está relacionada a um intenso movimento de vendas por parte dos fundos, que liquidam posições conforme se dissipam os temores com o ebola na região produtora. No mercado doméstico, o preço médio da arroba em Ilhéus e Itabuna permaneceu em R$ 103 a arroba, de acordo com a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Sinais do Japão O mercado da soja ganhou um novo fôlego na sexta-feira após o banco central do Japão anunciar o aumento do estímulo monetário no país, o que criou uma onda de compras especulativas no mercado financeiro, colaborando para a alta dos contratos futuros do grão na bolsa de Chicago. A valorização ocorreu na segunda metade da sessão, revertendo a queda que vinha sendo traçada sob pressão dos fundamentos. Os lotes de janeiro de 2015 fecharam a US$ 10,4925 o bushel, avanço de 19,50 centavos. Os preços também encontram sustentação do mercado de farelo de soja, que continua sob impulso de forte demanda nos EUA e pela relutância dos produtores em comercializar sua produção da safra nova. No mercado interno, a saca no Paraná subiu 0,8%, para R$ 59,39, segundo o Deral/Seab.
Alta especulativa As cotações do milho fecharam no campo positivo na sexta-feira na bolsa de Chicago e reverteram a queda que vinha marcando a primeira metade da sessão. Os contratos do cereal com vencimento em março fecharam com alta de 2,25 centavos, a US$ 3,8925 o bushel. Houve forte influência do anúncio de que o banco central do Japão vai aumentar o estímulo monetário no país. As compras por parte dos fundos encontraram suporte em temores de que o clima comece a esfriar nas áreas produtoras nos Estados Unidos e atrasem a colheita. Segundo Daniel Flynn, do Price Futures Group, em Chicago, o clima frio pode levar a uma corrida pelos papéis. No mercado doméstico, o preço médio do milho no Paraná subiu 1,48%, para R$ 19,15 a saca, segundo o Deral/Seab.
Reação ao dólar As cotações do açúcar demerara cederam nesta sexta-feira na bolsa de Nova York ante a pressão da alta internacional do dólar e movimentos técnicos. Os lotes da commodity com vencimento em maio de 2015 fecharam com recuo de 25 pontos, a 16,34 centavos de dólar por libra-peso. Na hora do fechamento, o dólar subia 2% ante o real. A alta da moeda americana foi uma reação ao anúncio do banco central japonês, feito um dia antes, de que ampliará os estímulos monetários. A decisão pegou o mercado de surpresa e provocou a valorização do dólar, o que costuma incentivar as indústrias a ofertarem sua produção. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo caiu 0,17% e reduziu a alta do mês para 7,72%, a R$ 49,09 a saca de 50 quilos.
Pressão da colheita Os preços do cacau fecharam em queda na sexta-feira na bolsa de Nova York sob pressão dos fundamentos e vendas técnicas. Os lotes da amêndoa para entrega em março de 2015 fecharam em baixa de US$ 46, por US$ 2.893 a tonelada. O clima em Gana e na Costa do Marfim, que respondem por dois terços da produção mundial, está ficando mais seco, o que deve permitir o avanço da colheita e a secagem da safra principal da temporada 2014/15. A queda também está relacionada a um intenso movimento de vendas por parte dos fundos, que liquidam posições conforme se dissipam os temores com o ebola na região produtora. No mercado doméstico, o preço médio da arroba em Ilhéus e Itabuna permaneceu em R$ 103 a arroba, de acordo com a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Sinais do Japão O mercado da soja ganhou um novo fôlego na sexta-feira após o banco central do Japão anunciar o aumento do estímulo monetário no país, o que criou uma onda de compras especulativas no mercado financeiro, colaborando para a alta dos contratos futuros do grão na bolsa de Chicago. A valorização ocorreu na segunda metade da sessão, revertendo a queda que vinha sendo traçada sob pressão dos fundamentos. Os lotes de janeiro de 2015 fecharam a US$ 10,4925 o bushel, avanço de 19,50 centavos. Os preços também encontram sustentação do mercado de farelo de soja, que continua sob impulso de forte demanda nos EUA e pela relutância dos produtores em comercializar sua produção da safra nova. No mercado interno, a saca no Paraná subiu 0,8%, para R$ 59,39, segundo o Deral/Seab.
Alta especulativa As cotações do milho fecharam no campo positivo na sexta-feira na bolsa de Chicago e reverteram a queda que vinha marcando a primeira metade da sessão. Os contratos do cereal com vencimento em março fecharam com alta de 2,25 centavos, a US$ 3,8925 o bushel. Houve forte influência do anúncio de que o banco central do Japão vai aumentar o estímulo monetário no país. As compras por parte dos fundos encontraram suporte em temores de que o clima comece a esfriar nas áreas produtoras nos Estados Unidos e atrasem a colheita. Segundo Daniel Flynn, do Price Futures Group, em Chicago, o clima frio pode levar a uma corrida pelos papéis. No mercado doméstico, o preço médio do milho no Paraná subiu 1,48%, para R$ 19,15 a saca, segundo o Deral/Seab.