Mau humor
Os preços do açúcar prolongaram ontem as perdas de segunda-¬feira na bolsa de Nova York, ainda com a postura retraída dos investidores diante das incertezas com relação à economia da China. Os papéis do açúcar demerara para maio caíram 40 pontos e fecharam a 14,25 centavos de dólar a libra¬-peso. Os traders ainda temem que uma redução do ritmo de crescimento do país asiático, maior importador de açúcar do mundo, possa afetar seu consumo do produto. As leituras fracas do setor industrial chinês continuaram azedando o humor dos mercados em geral. Para analistas, porém, a queda dos preços no mercado de açúcar foi exagerada. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo teve alta de 0,52% para R$ 83,07 a saca de 50 quilos.
Na onda externa
As cotações do café arábica voltaram a perder terreno ontem na bolsa de Nova York em meio às incertezas que pairam a respeito da economia da China. Os papéis com vencimento em maio caíram 90 pontos, para US$ 1,2510 a libra-¬peso. O movimento foi mais uma vez ditado pelos fundos especulativos, enquanto os operadores comerciais seguem fora do mercado. Muitos analistas acreditam que as cotações podem reverter as perdas recentes tanto por causa de fatores técnicos como de fundamento. Para Rodrigo Costa, do Société Générale, os produtores estão com pouco estoque e não precisam de caixa, o que deve diminuir as ofertas. No mercado doméstico, o café de boa qualidade oscilou entre R$ 500 e R$ 520 a saca de 60,5 quilos, segundo o Escritório Carvalhaes, em Santos.
Atenção à China
Os preços do cacau voltaram a registrar queda expressiva na bolsa de Nova York ontem, refletindo o comportamento ainda retraído dos investidores, receosos com os sinais negativos da China. Os lotes para maio fecharam com recuo de US$ 63, a US$ 3.061 a tonelada. Os traders continuam cautelosos com a perspectiva de que a economia chinesa permaneça em desaceleração neste ano. Por isso, a queda nas entregas de cacau nos portos da Costa do Marfim não se refletiu nas negociações. Na semana encerrada no domingo, as entregas da commodity nos portos do país somaram 5 mil toneladas, ante 16 mil toneladas na mesma época da safra passada. Em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, o preço médio da arroba ficou em R$ 156 ontem, conforme a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Recompras técnicas Diferentemente das soft commodities, o trigo exibiu ganhos ontem nas bolsas americanas, refletindo cobertura de posições vendidas dos fundos. Em Chicago, os papéis para maio subiram 2,25 centavos, a US$ 4,6675 o bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis com igual vencimento fecharam com alta de 4,75 centavos, a US$ 4,6925 o bushel. Os fundos especulativos cobriram posições depois do forte recuo dos preços ocorrido na segunda¬feira e do saldo líquido vendido divulgado pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), mais elevado que os analistas estavam esperando. No mercado interno, o preço médio do trigo no Rio Grande do Sul apurado pelo Cepea/Esalq subiu 0,63% para R$ 631,16 a tonelada.
Mau humor
Os preços do açúcar prolongaram ontem as perdas de segunda-feira na bolsa de Nova York, ainda com a postura retraída dos investidores diante das incertezas com relação à economia da China. Os papéis do açúcar demerara para maio caíram 40 pontos e fecharam a 14,25 centavos de dólar a libra-peso. Os traders ainda temem que uma redução do ritmo de crescimento do país asiático, maior importador de açúcar do mundo, possa afetar seu consumo do produto. As leituras fracas do setor industrial chinês continuaram azedando o humor dos mercados em geral. Para analistas, porém, a queda dos preços no mercado de açúcar foi exagerada. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo teve alta de 0,52% para R$ 83,07 a saca de 50 quilos.
Na onda externa
As cotações do café arábica voltaram a perder terreno ontem na bolsa de Nova York em meio às incertezas que pairam a respeito da economia da China. Os papéis com vencimento em maio caíram 90 pontos, para US$ 1,2510 a libra-peso. O movimento foi mais uma vez ditado pelos fundos especulativos, enquanto os operadores comerciais seguem fora do mercado. Muitos analistas acreditam que as cotações podem reverter as perdas recentes tanto por causa de fatores técnicos como de fundamento. Para Rodrigo Costa, do Société Générale, os produtores estão com pouco estoque e não precisam de caixa, o que deve diminuir as ofertas. No mercado doméstico, o café de boa qualidade oscilou entre R$ 500 e R$ 520 a saca de 60,5 quilos, segundo o Escritório Carvalhaes, em Santos.
Atenção à China
Os preços do cacau voltaram a registrar queda expressiva na bolsa de Nova York ontem, refletindo o comportamento ainda retraído dos investidores, receosos com os sinais negativos da China. Os lotes para maio fecharam com recuo de US$ 63, a US$ 3.061 a tonelada. Os traders continuam cautelosos com a perspectiva de que a economia chinesa permaneça em desaceleração neste ano. Por isso, a queda nas entregas de cacau nos portos da Costa do Marfim não se refletiu nas negociações. Na semana encerrada no domingo, as entregas da commodity nos portos do país somaram 5 mil toneladas, ante 16 mil toneladas na mesma época da safra passada. Em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, o preço médio da arroba ficou em R$ 156 ontem, conforme a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Recompras técnicas Diferentemente das soft commodities, o trigo exibiu ganhos ontem nas bolsas americanas, refletindo cobertura de posições vendidas dos fundos. Em Chicago, os papéis para maio subiram 2,25 centavos, a US$ 4,6675 o bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis com igual vencimento fecharam com alta de 4,75 centavos, a US$ 4,6925 o bushel. Os fundos especulativos cobriram posições depois do forte recuo dos preços ocorrido na segunda-feira e do saldo líquido vendido divulgado pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), mais elevado que os analistas estavam esperando. No mercado interno, o preço médio do trigo no Rio Grande do Sul apurado pelo Cepea/Esalq subiu 0,63% para R$ 631,16 a tonelada.