Commodities Agrícolas -

28/10/2014 Açúcar POR: Valor Econômico
Peso eleitoral A vitória da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das eleições presidenciais no Brasil respingou até no mercado de açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos do açúcar demerara para maio de 2015 fecharam com recuo de 31 pontos, a 16,34 centavos de dólar por libra-peso. O setor sucroalcooleiro critica a política energética do governo atual. Alguns analistas acreditavam que o candidato da oposição atenderia aos pleitos do segmento. Os preços também foram pressionados pela alta do dólar ante o real, movimento que também refletiu o resultado eleitoral no país. A alta da moeda americana costuma estimular as usinas brasileiras a colocar sua produção à venda. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal teve alta de 0,19% ontem, para R$ 48,73 a saca de 50 quilos.
Efeito da chuva Os preços do café sofreram queda ontem na bolsa de Nova York em meio a uma semana mais úmida no cinturão produtor do Brasil. Os contratos de arábica para março fecharam em US$ 1,9515 a libra-peso, recuo de 60 pontos. No norte de MG e em ES, as chuvas devem acumular 130 mm até sexta-feira, prevê a Somar Meteorologia. Apesar de o volume ser alto para 2014, ainda é considerado insuficiente, diz Rodrigo Costa, da Newedge. Mesmo assim, as precipitações têm desencadeado uma série de liquidações por parte dos fundos. A alta do dólar ante o real também colaborou para manter o mercado sob pressão, já que o Brasil é o maior exportador do grão. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica subiu 0,13%, para R$ 446,78 a saca.
Colheita na África A colheita de cacau no oeste da África continuou a pressionar as cotações da commodity na bolsa de Nova York e direcionou os contratos de prazo mais curto para abaixo do "patamar psicológico" de US$ 3 mil a tonelada pela primeira vez em cinco meses. Os lotes para março fecharam ontem em baixa de US$ 78, a US$ 2.957 a tonelada. As chuvas que caíam em Gana e Costa do Marfim têm dado uma trégua nos últimos dias e devem permitir o avanço da colheita e a secagem da amêndoa para a entrega do produto nos portos de acordo com as exigências da indústria sobre umidade mínima. Os fundos têm realizado uma série de liquidação de posições. No mercado interno, o preço em Ilhéus e Itabuna ficou em R$ 107 a arroba, de acordo com a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Recompra de fundos Os futuros do milho registraram alta ontem na bolsa de Chicago em meio a recompras por parte dos fundos. Os contratos para março subiram 10 centavos de dólar, a US$ 3,7675 o bushel. O movimento foi generalizado entre os grãos em Chicago, em um dia de incertezas nos mercados. Os investidores operaram com cautela diante de dados fracos da Alemanha e das expectativas com relação à próxima reunião do banco central americano nesta semana. Segundo analistas, colaborou para sustentar essa alta uma série de relatos de que foi menor a produtividade das lavouras americanas colhidas nos últimos dias, o que reduziu a euforia com relação ao tamanho da colheita de milho no país. O indicador Esalq/BM&FBovespa para o milho subiu 1,08% ontem, a R$ 25,37 por saca.
Peso eleitoral A vitória da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das eleições presidenciais no Brasil respingou até no mercado de açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos do açúcar demerara para maio de 2015 fecharam com recuo de 31 pontos, a 16,34 centavos de dólar por libra-peso. O setor sucroalcooleiro critica a política energética do governo atual. Alguns analistas acreditavam que o candidato da oposição atenderia aos pleitos do segmento. Os preços também foram pressionados pela alta do dólar ante o real, movimento que também refletiu o resultado eleitoral no país. A alta da moeda americana costuma estimular as usinas brasileiras a colocar sua produção à venda. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal teve alta de 0,19% ontem, para R$ 48,73 a saca de 50 quilos.
Efeito da chuva Os preços do café sofreram queda ontem na bolsa de Nova York em meio a uma semana mais úmida no cinturão produtor do Brasil. Os contratos de arábica para março fecharam em US$ 1,9515 a libra-peso, recuo de 60 pontos. No norte de MG e em ES, as chuvas devem acumular 130 mm até sexta-feira, prevê a Somar Meteorologia. Apesar de o volume ser alto para 2014, ainda é considerado insuficiente, diz Rodrigo Costa, da Newedge. Mesmo assim, as precipitações têm desencadeado uma série de liquidações por parte dos fundos. A alta do dólar ante o real também colaborou para manter o mercado sob pressão, já que o Brasil é o maior exportador do grão. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica subiu 0,13%, para R$ 446,78 a saca.
Colheita na África A colheita de cacau no oeste da África continuou a pressionar as cotações da commodity na bolsa de Nova York e direcionou os contratos de prazo mais curto para abaixo do "patamar psicológico" de US$ 3 mil a tonelada pela primeira vez em cinco meses. Os lotes para março fecharam ontem em baixa de US$ 78, a US$ 2.957 a tonelada. As chuvas que caíam em Gana e Costa do Marfim têm dado uma trégua nos últimos dias e devem permitir o avanço da colheita e a secagem da amêndoa para a entrega do produto nos portos de acordo com as exigências da indústria sobre umidade mínima. Os fundos têm realizado uma série de liquidação de posições. No mercado interno, o preço em Ilhéus e Itabuna ficou em R$ 107 a arroba, de acordo com a Central Nacional de Produtores de Cacau.
Recompra de fundos Os futuros do milho registraram alta ontem na bolsa de Chicago em meio a recompras por parte dos fundos. Os contratos para março subiram 10 centavos de dólar, a US$ 3,7675 o bushel. O movimento foi generalizado entre os grãos em Chicago, em um dia de incertezas nos mercados. Os investidores operaram com cautela diante de dados fracos da Alemanha e das expectativas com relação à próxima reunião do banco central americano nesta semana. Segundo analistas, colaborou para sustentar essa alta uma série de relatos de que foi menor a produtividade das lavouras americanas colhidas nos últimos dias, o que reduziu a euforia com relação ao tamanho da colheita de milho no país. O indicador Esalq/BM&FBovespa para o milho subiu 1,08% ontem, a R$ 25,37 por saca.