Açúcar: Efeitos da S&P: O mercado internacional do açúcar sentiu o baque da perda de grau de investimento do Brasil pela Standard and Poor's (S&P). Os contratos do açúcar demerara negociados na bolsa de Nova York caíram 12 pontos, a 12,27 centavos de dólar a libra¬peso. O rebaixamento do rating brasileiro fez o dólar subir ante o real, estimulando as tradings no Brasil a exportarem sua produção. Porém, o efeito da medida nos preços foi amenizado pelos receios quanto à oferta, segundo Bruno Lima, da FCStone. "O clima permanece como suporte para tais patamares", afirmou, em nota. As chuvas no Centro-Sul devem continuar afetando a moagem. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal subiu 0,99%, para R$ 49,94 a saca de 50 quilos, uma alta de 5,98% desde o início do mês.
Algodão: Oferta em foco: Preocupações com a oferta nos Estados Unidos e na Índia impulsionaram o algodão ontem na bolsa de Nova York. Os lotes para dezembro tiveram alta de 13 pontos, a 63,05 centavos de dólar a libra-peso. O banco Société Générale indicou que há "algumas áreas de preocupação" no Texas, maior produtor de algodão dos Estados Unidos, e que "monções indianas decepcionantes e condições de seca em algumas áreas estão ameaçando a lavoura de algodão lá". A Índia tornou-se nesta safra o maior produtor de algodão do mundo, superando a China. Além disso, o banco avaliou que a oferta global de algodão de alta qualidade é considerada "curta". No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias subiu 0,11%, para R$ 2,3142 a libra-peso.
Soja: Ajuste fino: Na ausência de fundamentos, os investidores realizaram ajustes finos na véspera da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que sustentou as cotações da soja na bolsa de Chicago ontem. Os lotes para novembro subiram 0,2%, para US$ 8,74 o bushel. Os analistas esperam que o órgão corte sua estimativa para a produção dos EUA, apesar de a situação das plantações ter ficado estável recentemente. "Apesar de percalços climáticos, pode-se dizer que, nesta temporada, a evolução das lavouras tem sido normal", indicou a corretora Granoeste. Também há apostas de que o USDA eleve sua projeção para as exportações dos EUA. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja em Paranaguá subiu 0,29%, para R$ 80,23 a saca.
Milho: Movido a etanol: Os preços do milho avançaram ontem na bolsa de Chicago com sinais de alta da demanda por etanol nos EUA, onde o combustível é produzido a partir do grão. Os lotes para dezembro subiram 5,25 centavos, a US$ 3,7425 o bushel. Segundo a Agência de Informação de Energia (EIA, em inglês), a produção de etanol na semana passada aumentou para 958 mil barris diários, enquanto os estoques caíram para 18,6 milhões de barris. A queda dos estoques em um momento de alta da produção indica que o consumo de etanol no país cresceu. O mercado já encontrava suporte nas apostas de corte no cálculo de produção de milho nos EUA por parte do Departamento de Agricultura do país hoje. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o milho subiu 1,15%, a R$ 29,95 a saca.
Açúcar: Efeitos da S&P: O mercado internacional do açúcar sentiu o baque da perda de grau de investimento do Brasil pela Standard and Poor's (S&P). Os contratos do açúcar demerara negociados na bolsa de Nova York caíram 12 pontos, a 12,27 centavos de dólar a libra¬peso. O rebaixamento do rating brasileiro fez o dólar subir ante o real, estimulando as tradings no Brasil a exportarem sua produção. Porém, o efeito da medida nos preços foi amenizado pelos receios quanto à oferta, segundo Bruno Lima, da FCStone. "O clima permanece como suporte para tais patamares", afirmou, em nota. As chuvas no Centro-Sul devem continuar afetando a moagem. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal subiu 0,99%, para R$ 49,94 a saca de 50 quilos, uma alta de 5,98% desde o início do mês.
Algodão: Oferta em foco: Preocupações com a oferta nos Estados Unidos e na Índia impulsionaram o algodão ontem na bolsa de Nova York. Os lotes para dezembro tiveram alta de 13 pontos, a 63,05 centavos de dólar a libra-peso. O banco Société Générale indicou que há "algumas áreas de preocupação" no Texas, maior produtor de algodão dos Estados Unidos, e que "monções indianas decepcionantes e condições de seca em algumas áreas estão ameaçando a lavoura de algodão lá". A Índia tornou-se nesta safra o maior produtor de algodão do mundo, superando a China. Além disso, o banco avaliou que a oferta global de algodão de alta qualidade é considerada "curta". No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias subiu 0,11%, para R$ 2,3142 a libra-peso.
Soja: Ajuste fino: Na ausência de fundamentos, os investidores realizaram ajustes finos na véspera da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que sustentou as cotações da soja na bolsa de Chicago ontem. Os lotes para novembro subiram 0,2%, para US$ 8,74 o bushel. Os analistas esperam que o órgão corte sua estimativa para a produção dos EUA, apesar de a situação das plantações ter ficado estável recentemente. "Apesar de percalços climáticos, pode-se dizer que, nesta temporada, a evolução das lavouras tem sido normal", indicou a corretora Granoeste. Também há apostas de que o USDA eleve sua projeção para as exportações dos EUA. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja em Paranaguá subiu 0,29%, para R$ 80,23 a saca.
Milho: Movido a etanol: Os preços do milho avançaram ontem na bolsa de Chicago com sinais de alta da demanda por etanol nos EUA, onde o combustível é produzido a partir do grão. Os lotes para dezembro subiram 5,25 centavos, a US$ 3,7425 o bushel. Segundo a Agência de Informação de Energia (EIA, em inglês), a produção de etanol na semana passada aumentou para 958 mil barris diários, enquanto os estoques caíram para 18,6 milhões de barris. A queda dos estoques em um momento de alta da produção indica que o consumo de etanol no país cresceu. O mercado já encontrava suporte nas apostas de corte no cálculo de produção de milho nos EUA por parte do Departamento de Agricultura do país hoje. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o milho subiu 1,15%, a R$ 29,95 a saca.