Açúcar: Pressão do dólar: A valorização do dólar em relação a outras moedas, inclusive o real, exerceu pressão sobre as cotações das commodities agrícolas em geral na sexta-feira e determinou a queda do açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão negociados a 12,40 por libra-peso, em queda de 12 pontos em relação à véspera. Do ponto de vista dos fundamentos, o mercado continua a acompanhar com atenção o avanço da colheita no Centro-Sul do Brasil e os reflexos das chuvas recentes sobre as produtividades dos canaviais. As estimativas atuais para a produção de açúcar na região têm sido ajustadas para baixo nas últimas semanas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar cristal caiu 0,04%, para R$ 47,35.
Café: Robusta no radar: Adversidades climáticas em regiões produtoras de café robusta do Vietnã e da Indonésia sobrepujaram a pressão exercida pela valorização do dólar e as cotações do arábica subiram na sexta-feira na bolsa de Nova York. Os papéis para entrega em dezembro fecharam a US$ 1,2850 por libra-peso, em alta de 40 pontos. Analistas destacaram, entretanto, que os reflexos "altistas" provocados pela seca em polos vietnamitas e indonésios tendem a ter curta duração e que a força das oscilações da moeda americana deverá voltar a dar o tom nos próximos dias. Também o clima no Brasil continua no radar dos traders. No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade foi negociada entre R$ 460 e R$ 480, conforme informações do Escritório Carvalhaes, de Santos.
Soja: Cancelamento chinês: O cancelamento de acordos de importação de cerca de 200 mil toneladas de soja americana por clientes chineses influenciou a queda dos preços da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago. Também por conta da pressão exercida pela valorização do dólar, os contratos com vencimento em setembro encerraram o pregão a US$ 9,5325 por bushel, em baixa de 11,25 centavos. O cancelamento das compras, reportado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), veio depois de três sessões seguidas de altas, em parte provocadas justamente pela demanda aquecida pelo grão americano. Nas principais praças de Mato Grosso, a saca de 60 quilos da soja tem sido negociada entre R$ 57 e R$ 65, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).
Milho: Sem chuva: Em meio a muita volatilidade, os preços do milho sucumbiram à valorização do dólar e à melhora do clima em regiões produtoras dos Estados Unidos e recuaram na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os papéis para entrega em dezembro fecharam a US$ 3,8175 por bushel, em queda de 2,5 centavos de dólar. Depois das chuvas excessivas e de uma certa normalização do padrão em julho, o clima americano continua a provocar incertezas no mercado. Mas, até o momento, não há nada que indique que as intempéries serão capazes de provocar uma quebra considerável na produção dos EUA. No Paraná, a saca de 60 quilos do cereal saiu, em média, por R$ 21,36, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado.
Fonte: Valor Econômico
Açúcar: Pressão do dólar: A valorização do dólar em relação a outras moedas, inclusive o real, exerceu pressão sobre as cotações das commodities agrícolas em geral na sexta-feira e determinou a queda do açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão negociados a 12,40 por libra-peso, em queda de 12 pontos em relação à véspera. Do ponto de vista dos fundamentos, o mercado continua a acompanhar com atenção o avanço da colheita no Centro-Sul do Brasil e os reflexos das chuvas recentes sobre as produtividades dos canaviais. As estimativas atuais para a produção de açúcar na região têm sido ajustadas para baixo nas últimas semanas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar cristal caiu 0,04%, para R$ 47,35.
Café: Robusta no radar: Adversidades climáticas em regiões produtoras de café robusta do Vietnã e da Indonésia sobrepujaram a pressão exercida pela valorização do dólar e as cotações do arábica subiram na sexta-feira na bolsa de Nova York. Os papéis para entrega em dezembro fecharam a US$ 1,2850 por libra-peso, em alta de 40 pontos. Analistas destacaram, entretanto, que os reflexos "altistas" provocados pela seca em polos vietnamitas e indonésios tendem a ter curta duração e que a força das oscilações da moeda americana deverá voltar a dar o tom nos próximos dias. Também o clima no Brasil continua no radar dos traders. No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade foi negociada entre R$ 460 e R$ 480, conforme informações do Escritório Carvalhaes, de Santos.
Soja: Cancelamento chinês: O cancelamento de acordos de importação de cerca de 200 mil toneladas de soja americana por clientes chineses influenciou a queda dos preços da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago. Também por conta da pressão exercida pela valorização do dólar, os contratos com vencimento em setembro encerraram o pregão a US$ 9,5325 por bushel, em baixa de 11,25 centavos. O cancelamento das compras, reportado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), veio depois de três sessões seguidas de altas, em parte provocadas justamente pela demanda aquecida pelo grão americano. Nas principais praças de Mato Grosso, a saca de 60 quilos da soja tem sido negociada entre R$ 57 e R$ 65, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).
Milho: Sem chuva: Em meio a muita volatilidade, os preços do milho sucumbiram à valorização do dólar e à melhora do clima em regiões produtoras dos Estados Unidos e recuaram na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os papéis para entrega em dezembro fecharam a US$ 3,8175 por bushel, em queda de 2,5 centavos de dólar. Depois das chuvas excessivas e de uma certa normalização do padrão em julho, o clima americano continua a provocar incertezas no mercado. Mas, até o momento, não há nada que indique que as intempéries serão capazes de provocar uma quebra considerável na produção dos EUA. No Paraná, a saca de 60 quilos do cereal saiu, em média, por R$ 21,36, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado.