Commodities Agrícolas - previsão de aperto

13/11/2014 Açúcar POR: Valor Econômico
Previsão de aperto A alta dos preços do açúcar ganhou um novo combustível ontem na bolsa de Nova York com a divulgação de uma previsão mais apertada para a oferta nesta temporada. Os lotes do demerara para maio de 2015 fecharam em 16,62 centavos de dólar a libra-peso, alta de 12 pontos. A estimativa foi feita pela Organização Internacional do Açúcar, que reduziu sua projeção de superávit na safra atual de 1,3 milhão de toneladas para 473 mil toneladas. Apesar do corte, o cenário ainda é mais otimista que o de algumas consultorias. A FCStone, por exemplo, divulga amanhã uma projeção de déficit global de 2,77 milhões de toneladas. O mercado também tem sido impulsionado por compras dos fundos e pelo mercado físico. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal subiu 0,12%, a R$ 50,86 a saca de 50 quilos.
Baixo consumo O mercado do suco de laranja retornou ao campo negativo ontem na bolsa de Nova York, após um breve respiro no dia anterior. Os lotes do suco concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para março fecharam a US$ 1,2805 a libra-peso, com baixa de 220 pontos. A queda refletiu a nova redução das vendas de suco de laranja no varejo dos EUA, conforme pesquisa divulgada na segunda-feira. Nas quatro semanas até 25 de outubro, o volume vendido caiu 9,4% na comparação anual, segundo levantamento da Nielsen. A demanda em queda amplia a folga com relação à oferta, que deve crescer em 2014/15 diante do esperado aumento de produção de laranjas na Flórida. No mercado doméstico, o preço da laranja à indústria apurado pelo Cepea/Esalq caiu 1,19%, a R$ 10 a caixa de 40,8 kg.
Sexta alta seguida Os preços do milho fecharam em alta ontem pela sexta sessão consecutiva na bolsa de Chicago, em meio a receios sobre oferta e a demanda americana. Os lotes para março fecharam em US$ 3,905 o bushel, elevação de 4 centavos. A empresa de meteorologia DTN prevê a chegada de uma frente fria típica de meados de inverno para a parte central dos Estados Unidos na próxima semana. No frio, aumenta o consumo de ração, elevando a demanda pelo grão. Do lado da oferta, pesa ainda o corte na estimativa de safra do Departamento de Agricultura americano, ainda que a projeção seja de safra recorde. Além disso, os produtores resistem em vender a safra nova, reduzindo o volume disponível. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 1,76%, para R$ 27,77 a saca.
Inverno se aproxima Preocupações com a produção de trigo dentro e fora dos Estados Unidos deram sustentação à terceira alta seguida do cereal ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os lotes para março subiram 17,25 centavos, a US$ 5,48 o bushel. Em Kansas, onde é comercializado o trigo de melhor qualidade, os lotes com igual vencimento subiram 19 centavos, a US$ 5,99 o bushel. O tempo mais frio que o normal previsto para as Grandes Planícies americanas pode adiantar o período de dormência e causar alguns danos, além de aumentar o consumo de ração em confinamentos. Para fora dos EUA, a consultoria Strategie Grains previu uma quebra de safra na União Europeia de 6 milhões de toneladas. No mercado interno, o preço médio no Paraná calculado pelo Cepea/Esalq caiu 0,32%, para R$ 543,30 a tonelada.
A alta dos preços do açúcar ganhou um novo combustível ontem na bolsa de Nova York com a divulgação de uma previsão mais apertada para a oferta nesta temporada. Os lotes do demerara para maio de 2015 fecharam em 16,62 centavos de dólar a libra-peso, alta de 12 pontos. A estimativa foi feita pela Organização Internacional do Açúcar, que reduziu sua projeção de superávit na safra atual de 1,3 milhão de toneladas para 473 mil toneladas. Apesar do corte, o cenário ainda é mais otimista que o de algumas consultorias. A FCStone, por exemplo, divulga amanhã uma projeção de déficit global de 2,77 milhões de toneladas. O mercado também tem sido impulsionado por compras dos fundos e pelo mercado físico. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal subiu 0,12%, a R$ 50,86 a saca de 50 quilos.
Baixo consumo O mercado do suco de laranja retornou ao campo negativo ontem na bolsa de Nova York, após um breve respiro no dia anterior. Os lotes do suco concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para março fecharam a US$ 1,2805 a libra-peso, com baixa de 220 pontos. A queda refletiu a nova redução das vendas de suco de laranja no varejo dos EUA, conforme pesquisa divulgada na segunda-feira. Nas quatro semanas até 25 de outubro, o volume vendido caiu 9,4% na comparação anual, segundo levantamento da Nielsen. A demanda em queda amplia a folga com relação à oferta, que deve crescer em 2014/15 diante do esperado aumento de produção de laranjas na Flórida. No mercado doméstico, o preço da laranja à indústria apurado pelo Cepea/Esalq caiu 1,19%, a R$ 10 a caixa de 40,8 kg.
Sexta alta seguida Os preços do milho fecharam em alta ontem pela sexta sessão consecutiva na bolsa de Chicago, em meio a receios sobre oferta e a demanda americana. Os lotes para março fecharam em US$ 3,905 o bushel, elevação de 4 centavos. A empresa de meteorologia DTN prevê a chegada de uma frente fria típica de meados de inverno para a parte central dos Estados Unidos na próxima semana. No frio, aumenta o consumo de ração, elevando a demanda pelo grão. Do lado da oferta, pesa ainda o corte na estimativa de safra do Departamento de Agricultura americano, ainda que a projeção seja de safra recorde. Além disso, os produtores resistem em vender a safra nova, reduzindo o volume disponível. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 1,76%, para R$ 27,77 a saca.
Inverno se aproxima Preocupações com a produção de trigo dentro e fora dos Estados Unidos deram sustentação à terceira alta seguida do cereal ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os lotes para março subiram 17,25 centavos, a US$ 5,48 o bushel. Em Kansas, onde é comercializado o trigo de melhor qualidade, os lotes com igual vencimento subiram 19 centavos, a US$ 5,99 o bushel. O tempo mais frio que o normal previsto para as Grandes Planícies americanas pode adiantar o período de dormência e causar alguns danos, além de aumentar o consumo de ração em confinamentos. Para fora dos EUA, a consultoria Strategie Grains previu uma quebra de safra na União Europeia de 6 milhões de toneladas. No mercado interno, o preço médio no Paraná calculado pelo Cepea/Esalq caiu 0,32%, para R$ 543,30 a tonelada.