A melhora no faturamento e na geração de caixa livre das companhias sucroenergéticas desde o ano passado deve fazer com que o cenário financeiro do setor tenha uma melhor saúde em 2017/2018, segundo o Itaú BBA. No entanto, de acordo com a avaliação da instituição financeira, a baixa competitividade de empresas produtoras de açúcar, etanol e bioenergia, sem investimentos para o aumento de produtividade e ainda o uso de recursos para amortizar dívidas, limitará o crescimento e a entrada de dinheiro novo no setor.
Segundo e instituição, a relação dívida líquida sobre a cana processada pelas companhias clientes do Itaú BBA deve ficar praticamente estável na safra 2016/2017 ante 2015/2016, em R$ 128/tonelada e recuará para R$ 105/tonelada no estimado para a safra 2017/2018, período que se inicia em 1º de abril. Já a relação de dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) deve ficar em 2 vezes em 2017/2018, ante 2,7 vezes em 2016/2017 e 3,5 vezes em 2015/2016.
"Há uma melhora faturamento, uma melhora no Ebitda, na geração do caixa livre, mas a maior parte disso foi utilizada para pagar juros, com aumento de despesas financeiras", disse Guilherme Pessini Carvalho, gerente sênior de Agronegócios do Itaú BBA. A instituição acompanha 57 grupos sucroenergéticos do Centro-Sul, que processam 411 milhões de toneladas das 605 milhões de toneladas de cana moídas na região neste ciclo.
Durante seminário de abertura da safra, organizado pela Datagro e pelas seguradoras Marsh e AD, em Ribeirão Preto (SP), Carvalho mostrou dados que apontam uma produtividade estável nos canaviais ao menos desde o início da década e ainda uma taxa de renovação nas lavouras abaixo do ideal nos dois últimos períodos.
"Com a produtividade ruim, fica difícil estimular alguém a entrar com dinheiro novo em um negócio que está perdendo competitividade. Basicamente o setor destruiu capacidade de tirar produto da terra que cultiva", criticou. Com a queda na taxa básica de juros para 8,25% ao ano estimado pelo banco para o final de 2017, e a melhora do cenário econômico brasileiro, o executivo do Itaú BBA avalia que grandes investidores e fundos devem voltar para a renda variável, incluindo o mercado de ações.
"Há uma projeção para 25 novos (IPOs) em 2017, contra apenas 3 em 2016", concluiu.
A melhora no faturamento e na geração de caixa livre das companhias sucroenergéticas desde o ano passado deve fazer com que o cenário financeiro do setor tenha uma melhor saúde em 2017/2018, segundo o Itaú BBA. No entanto, de acordo com a avaliação da instituição financeira, a baixa competitividade de empresas produtoras de açúcar, etanol e bioenergia, sem investimentos para o aumento de produtividade e ainda o uso de recursos para amortizar dívidas, limitará o crescimento e a entrada de dinheiro novo no setor.
Segundo e instituição, a relação dívida líquida sobre a cana processada pelas companhias clientes do Itaú BBA deve ficar praticamente estável na safra 2016/2017 ante 2015/2016, em R$ 128/tonelada e recuará para R$ 105/tonelada no estimado para a safra 2017/2018, período que se inicia em 1º de abril. Já a relação de dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) deve ficar em 2 vezes em 2017/2018, ante 2,7 vezes em 2016/2017 e 3,5 vezes em 2015/2016.
"Há uma melhora faturamento, uma melhora no Ebitda, na geração do caixa livre, mas a maior parte disso foi utilizada para pagar juros, com aumento de despesas financeiras", disse Guilherme Pessini Carvalho, gerente sênior de Agronegócios do Itaú BBA. A instituição acompanha 57 grupos sucroenergéticos do Centro-Sul, que processam 411 milhões de toneladas das 605 milhões de toneladas de cana moídas na região neste ciclo.
Durante seminário de abertura da safra, organizado pela Datagro e pelas seguradoras Marsh e AD, em Ribeirão Preto (SP), Carvalho mostrou dados que apontam uma produtividade estável nos canaviais ao menos desde o início da década e ainda uma taxa de renovação nas lavouras abaixo do ideal nos dois últimos períodos.
"Com a produtividade ruim, fica difícil estimular alguém a entrar com dinheiro novo em um negócio que está perdendo competitividade. Basicamente o setor destruiu capacidade de tirar produto da terra que cultiva", criticou. Com a queda na taxa básica de juros para 8,25% ao ano estimado pelo banco para o final de 2017, e a melhora do cenário econômico brasileiro, o executivo do Itaú BBA avalia que grandes investidores e fundos devem voltar para a renda variável, incluindo o mercado de ações.
"Há uma projeção para 25 novos (IPOs) em 2017, contra apenas 3 em 2016", concluiu.