Por: Marino Guerra
Na última sexta-feira a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto, promoveu seu primeiro fórum voltado as questões ambientais que envolvem o setor sucroenergético.
Dentre os diversos assuntos tratados pelos participantes, o de maior destaque foi o compromisso assumido pelo assessor da presidência da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Antonio Luiz Lima de Queiroz, de que o nexo causal (ligação do fato com o dono da propriedade) em caso de incêndio em canaviais, passem a ser tratados de modo menos subjetivo em relação ao que é feito hoje.
Segundo o representante do órgão público, a tendência é de que ou eles passem a seguir, ou desenvolvam um programa parecido com a portaria CFA-16, metodologia desenvolvida entre a Polícia Ambiental e o setor produtivo que contempla uma pontuação mínima que evidencia de modo racional as boas práticas dos produtores no sentido de evitar o surgimento ou propagação do fogo em suas propriedades.
Queiroz informou que a nova formulação já está em discussão dentro do órgão e que em breve novidades surgirão para corrigir essa distorção que, se não bastasse a insegurança de clima e preço, gera no agricultor um incômodo jurídico o qual é totalmente desnecessário ele passar.
Fonte: Revista Canavieiros