Comunicadores de cooperativas discutem temas ligados às mídias sociais

03/09/2012 Geral POR: SESCOOP/SP
Aproveitando os novos paradigmas trazidos pela internet e redes sociais ao universo da comunicação, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) realizou, nesta segunda (27), em São Paulo, o Encontro de Comunicadores das Cooperativas Paulistas, com o tema “As Mídias Sociais como Oportunidades para as Cooperativas”.
O evento contou com a participação de mais de 102 comunicadores e dirigentes de 54 cooperativas interessados em discutir as melhores formas de utilizar as redes sociais como importantes ferramentas de comunicação e marketing. Estiveram presentes também Gabriela Afonso Prado e Ana Suelen Troiano, da equipe de marketing da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e Gabriela Borsari Henrique, da OCB-MS, além de representantes do Revista Mundo Coop, Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA) e da assessoria de imprensa do Sescoop/SP, a Ex-Libris Comunicação Integrada.
O destaque do encontro foi a palestra “Gestão de Mídias Sociais para Cooperativas”, ministrada pela jornalista especialista em internet e redes sociais, Pollyana Ferrari, autora de livros como “Jornalismo Digital, Hipertexto e Hipermídia” e “A Força da Mídia Social”.
Durante a conversa, Pollyana Ferrari apresentou uma série de questões relevantes sobre internet e mídias sociais e deu dicas sobre a melhor forma das cooperativas fazerem parte desse novo movimento de uma comunicação cada vez mais integrada e conectada. “Todos estamos no mesmo barco. A sociedade está passando por transformações e é impossível não fazer parte disso”, afirmou.
Segundo a jornalista, todo mundo pode ser um canal de comunicação e cada pessoa é uma mídia e está conectada de alguma forma. “As cooperativas precisam começar a pensar na quantidade de oportunidades que estão sendo perdidas em virtude delas não estarem presentes nas redes sociais”, apontou. “As pessoas estão conversando nas redes sociais, e o cooperativismo precisa pegar carona nisso. O primeiro passo é criar uma estratégia política de movimento”, indicou.
Para Pollyana Ferrari, as cooperativas precisam agir em rede para divulgar o cooperativismo. “Por que ninguém fala de cooperativismo? Vocês precisam descobrir quem são seus pares, as próprias cooperativas, governos, ministérios, ONGs, e estimular o diálogo e interação com eles”, afirmou. De acordo com a jornalista, é preciso que se mapeie quem as cooperativas querem atingir e estabelecer o que elas querem divulgar. “Só se coloca na rede o que você quer que todo mundo leia. O Twitter, por exemplo, funciona como um carro de som”, comparou.
“A nova geração é diferente, interativa e multimídia. O verbo da vez é compartilhar”, ponderou. Para a jornalista, um desafio para as cooperativas é parar de pensar informativamente e começar a contar histórias e ações que gerem compartilhamento. “Informação por informação não gera compartilhamento. As pessoas só compartilham o que gostam, o que lhes interessa. As empresas em geral precisam puxar pelas histórias e por pessoas. Na rede, as empresas têm que ser gente de verdade”.
Pollyana Ferrari alertou ainda para alguns cuidados importantes. “As redes sociais também precisam ser ativas. Não dá para manter um perfil no Twitter ou fanpage no Facebook gelados. É melhor nem ter”, enfatizou. “Outro cuidado é com momentos de crise nas redes sociais. Os usuários devem sempre ser respondidos, no próprio canal utilizado para fazer a reclamação ou crítica. É fundamental que as empresas, as cooperativas também, criem um manual de política para as mídias sociais, explicitando um posicionamento institucional e de comportamento nesse ambiente. Estar nas redes sociais é um risco, mas a sociedade não voltará a ser desconectada e off-line”, finalizou.
Experiências
Entre o público presente no encontro, comunicadores e dirigentes de cooperativas de diversos ramos e das mais variadas dimensões escutavam Pollyana Ferrari com atenção em busca de ideias e meios de entrar ou mudar atitudes nesse novo ambiente de comunicação digital.
Rosângela S. Freitas, diretora-presidente da Uniodonto Rio Claro, participou do encontro à procura de informações. “Todo mundo só fala nisso, então viemos aqui para tentar descobrir qual o melhor caminho a seguir”, disse. “Somos uma cooperativa pequena, não temos uma área de comunicação e marketing. A palestra serviu para nos dar um rumo. Agora sabemos que é fundamental começarmos a criar um departamento de marketing e verificarmos como é nossa imagem antes de entrarmos de vez nas redes sociais”.
Simone Palma, gerente de comunicação da Amphla, de Piracicaba, também participou do evento pelo diálogo e troca de experiência com outras cooperativas. “Já temos perfil no Twitter, uma fanpage no Facebook e um blog há cinco meses. Temos uma assessoria de imprensa e uma agência de publicidade que cuidam desses canais, mas somos nós que fazemos o monitoramento desse trabalho”, contou. “Alimentamos nosso Twitter com conteúdos da área médica. No Facebook, disponibilizamos um conteúdo menos institucional. Inicialmente, tivemos uma dificuldade para convencer a diretoria da utilidade de estarmos presentes nesses canais. Assistindo à palestra da Pollyana, fiquei feliz porque estamos indo no caminho certo”Aproveitando os novos paradigmas trazidos pela internet e redes sociais ao universo da comunicação, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) realizou, nesta segunda (27), em São Paulo, o Encontro de Comunicadores das Cooperativas Paulistas, com o tema “As Mídias Sociais como Oportunidades para as Cooperativas”.
O evento contou com a participação de mais de 102 comunicadores e dirigentes de 54 cooperativas interessados em discutir as melhores formas de utilizar as redes sociais como importantes ferramentas de comunicação e marketing. Estiveram presentes também Gabriela Afonso Prado e Ana Suelen Troiano, da equipe de marketing da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e Gabriela Borsari Henrique, da OCB-MS, além de representantes do Revista Mundo Coop, Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA) e da assessoria de imprensa do Sescoop/SP, a Ex-Libris Comunicação Integrada.
O destaque do encontro foi a palestra “Gestão de Mídias Sociais para Cooperativas”, ministrada pela jornalista especialista em internet e redes sociais, Pollyana Ferrari, autora de livros como “Jornalismo Digital, Hipertexto e Hipermídia” e “A Força da Mídia Social”.
Durante a conversa, Pollyana Ferrari apresentou uma série de questões relevantes sobre internet e mídias sociais e deu dicas sobre a melhor forma das cooperativas fazerem parte desse novo movimento de uma comunicação cada vez mais integrada e conectada. “Todos estamos no mesmo barco. A sociedade está passando por transformações e é impossível não fazer parte disso”, afirmou.
Segundo a jornalista, todo mundo pode ser um canal de comunicação e cada pessoa é uma mídia e está conectada de alguma forma. “As cooperativas precisam começar a pensar na quantidade de oportunidades que estão sendo perdidas em virtude delas não estarem presentes nas redes sociais”, apontou. “As pessoas estão conversando nas redes sociais, e o cooperativismo precisa pegar carona nisso. O primeiro passo é criar uma estratégia política de movimento”, indicou.
Para Pollyana Ferrari, as cooperativas precisam agir em rede para divulgar o cooperativismo. “Por que ninguém fala de cooperativismo? Vocês precisam descobrir quem são seus pares, as próprias cooperativas, governos, ministérios, ONGs, e estimular o diálogo e interação com eles”, afirmou. De acordo com a jornalista, é preciso que se mapeie quem as cooperativas querem atingir e estabelecer o que elas querem divulgar. “Só se coloca na rede o que você quer que todo mundo leia. O Twitter, por exemplo, funciona como um carro de som”, comparou.
“A nova geração é diferente, interativa e multimídia. O verbo da vez é compartilhar”, ponderou. Para a jornalista, um desafio para as cooperativas é parar de pensar informativamente e começar a contar histórias e ações que gerem compartilhamento. “Informação por informação não gera compartilhamento. As pessoas só compartilham o que gostam, o que lhes interessa. As empresas em geral precisam puxar pelas histórias e por pessoas. Na rede, as empresas têm que ser gente de verdade”.
Pollyana Ferrari alertou ainda para alguns cuidados importantes. “As redes sociais também precisam ser ativas. Não dá para manter um perfil no Twitter ou fanpage no Facebook gelados. É melhor nem ter”, enfatizou. “Outro cuidado é com momentos de crise nas redes sociais. Os usuários devem sempre ser respondidos, no próprio canal utilizado para fazer a reclamação ou crítica. É fundamental que as empresas, as cooperativas também, criem um manual de política para as mídias sociais, explicitando um posicionamento institucional e de comportamento nesse ambiente. Estar nas redes sociais é um risco, mas a sociedade não voltará a ser desconectada e off-line”, finalizou.
Experiências
Entre o público presente no encontro, comunicadores e dirigentes de cooperativas de diversos ramos e das mais variadas dimensões escutavam Pollyana Ferrari com atenção em busca de ideias e meios de entrar ou mudar atitudes nesse novo ambiente de comunicação digital.
Rosângela S. Freitas, diretora-presidente da Uniodonto Rio Claro, participou do encontro à procura de informações. “Todo mundo só fala nisso, então viemos aqui para tentar descobrir qual o melhor caminho a seguir”, disse. “Somos uma cooperativa pequena, não temos uma área de comunicação e marketing. A palestra serviu para nos dar um rumo. Agora sabemos que é fundamental começarmos a criar um departamento de marketing e verificarmos como é nossa imagem antes de entrarmos de vez nas redes sociais”.
Simone Palma, gerente de comunicação da Amphla, de Piracicaba, também participou do evento pelo diálogo e troca de experiência com outras cooperativas. “Já temos perfil no Twitter, uma fanpage no Facebook e um blog há cinco meses. Temos uma assessoria de imprensa e uma agência de publicidade que cuidam desses canais, mas somos nós que fazemos o monitoramento desse trabalho”, contou. “Alimentamos nosso Twitter com conteúdos da área médica. No Facebook, disponibilizamos um conteúdo menos institucional. Inicialmente, tivemos uma dificuldade para convencer a diretoria da utilidade de estarmos presentes nesses canais. Assistindo à palestra da Pollyana, fiquei feliz porque estamos indo no caminho certo”.

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