Por Bettina Barros e Mariana Caetano
A produção brasileira de grãos prevista para a atual safra 2015/16 foi levemente reduzida pela Conab. O 5º levantamento de safra da entidade, divulgado há pouco, prevê uma queda de 210,5 milhões de toneladas, prevista no boletim anterior, para 210,3 milhões de toneladas.
De qualquer forma, a previsão de colheita de grãos ainda se mantém 1,3% superior ao volume colhido no ciclo passado, de 207,7 milhões de toneladas. Carro¬chefe do agronegócio brasileiro, a produção de soja permanece deverá atingir 100,9 milhões de toneladas, ou 4,7 milhões a mais do que na safra anterior. Segundo a Conab, os ganhos de área e de produtividade da cultura representam um aumento de 4,9% na produção total do país.
A perspectiva mais pessimista para a safra em Mato Grosso, principal produtor nacional de soja, contribuiu para a revisão para baixo. A Conab espera agora que o Estado colha 27,46 milhões de toneladas, aquém das 28,28 milhões apontadas no mês passado e das 28,02 milhões de 2014/15. Os agricultores mato¬grossenses enfrentaram escassez de chuvas durante as fases de plantio e desenvolvimento da soja nesta temporada.
No Paraná, vice¬líder na produção nacional de soja, apesar da preocupação com os dias nublados, a chuva excessiva e a pressão de doenças, as primeiras lavouras colhidas “têm produzido bem”, de acordo com a Conab. A média está em torno de 3,4 mil quilos por hectare, acima dos 3,29 mil quilos do ciclo passado.
No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas no fim de 2015 foi substituído por um período seco neste início de 2016, o que tem impactado as lavouras, conforme a Conab. Já em Mato Grosso do Sul, acrescentou a autarquia, a elevada umidade causou perdas apenas pontuais, até o momento.
A área plantada de grãos em todo o país deve alcançar 58,5 milhões de hectares, sem alteração em relação à estimativa de janeiro da Conab, mas 593,5 mil hectares a mais que na safra passada.
Algumas culturas, no entanto, registraram redução de área em 2015/16. O algodão encolheu 1,7% (17 mil hectares), reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor de algodão do país. O milho primeira safra, a exemplo do que ocorreu na safra passada, deve ter reduzida em 6,8% a área semeada (418,9 mil hectares), a ser substituída com soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de leve aumento de área, enquanto o feijão primeira safra apresenta redução de 2,7% (28,3 mil hectares).
A produtividade média desta safra foi levemente reduzida também, de 3,6 para 3,5 quilos por hectare.
Por Bettina Barros e Mariana Caetano
A produção brasileira de grãos prevista para a atual safra 2015/16 foi levemente reduzida pela Conab. O 5º levantamento de safra da entidade, divulgado há pouco, prevê uma queda de 210,5 milhões de toneladas, prevista no boletim anterior, para 210,3 milhões de toneladas.
De qualquer forma, a previsão de colheita de grãos ainda se mantém 1,3% superior ao volume colhido no ciclo passado, de 207,7 milhões de toneladas. Carro¬chefe do agronegócio brasileiro, a produção de soja permanece deverá atingir 100,9 milhões de toneladas, ou 4,7 milhões a mais do que na safra anterior. Segundo a Conab, os ganhos de área e de produtividade da cultura representam um aumento de 4,9% na produção total do país.
A perspectiva mais pessimista para a safra em Mato Grosso, principal produtor nacional de soja, contribuiu para a revisão para baixo. A Conab espera agora que o Estado colha 27,46 milhões de toneladas, aquém das 28,28 milhões apontadas no mês passado e das 28,02 milhões de 2014/15. Os agricultores mato¬grossenses enfrentaram escassez de chuvas durante as fases de plantio e desenvolvimento da soja nesta temporada.
No Paraná, vice¬líder na produção nacional de soja, apesar da preocupação com os dias nublados, a chuva excessiva e a pressão de doenças, as primeiras lavouras colhidas “têm produzido bem”, de acordo com a Conab. A média está em torno de 3,4 mil quilos por hectare, acima dos 3,29 mil quilos do ciclo passado.
No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas no fim de 2015 foi substituído por um período seco neste início de 2016, o que tem impactado as lavouras, conforme a Conab. Já em Mato Grosso do Sul, acrescentou a autarquia, a elevada umidade causou perdas apenas pontuais, até o momento.
A área plantada de grãos em todo o país deve alcançar 58,5 milhões de hectares, sem alteração em relação à estimativa de janeiro da Conab, mas 593,5 mil hectares a mais que na safra passada.
Algumas culturas, no entanto, registraram redução de área em 2015/16. O algodão encolheu 1,7% (17 mil hectares), reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor de algodão do país. O milho primeira safra, a exemplo do que ocorreu na safra passada, deve ter reduzida em 6,8% a área semeada (418,9 mil hectares), a ser substituída com soja. Para o milho segunda safra, a expectativa é de leve aumento de área, enquanto o feijão primeira safra apresenta redução de 2,7% (28,3 mil hectares).
A produtividade média desta safra foi levemente reduzida também, de 3,6 para 3,5 quilos por hectare.