Conab: Primeira estimativa para safra 2017/18 prevê queda na produção de 6% a 4,3%

10/10/2017 Agricultura POR: O Estado de S. Paulo/*Texto extraído da coluna Broadcast do Agro
A produção brasileira de grãos na safra 2017/18, em fase de plantio, deve alcançar entre 224,1 milhões e 228,2 milhões de toneladas o que representa um recuo entre 6% e 4,3% em relação à safra passada 2016/17, de 238,5 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado há pouco.
As condições climáticas altamente favoráveis contribuíram para a safra passada alcançar recorde histórico. "Tais condições dificilmente se repetirão, por isso, a expectativa de redução produtiva", informa a Conab, em comunicado.
A área plantada deve registrar manutenção ou um aumento de até 1,8% sobre a safra 2016/2017, podendo atingir números aproximados de 61 milhões a 62 milhões de hectares, "graças ao aumento do plantio de algodão e, sobretudo, da soja", estima a Conab.
A produtividade deve apresentar redução em praticamente todas as culturas. A previsão se baseia nas análises estatísticas das séries históricas e dos pacotes tecnológicos utilizados nos últimos anos, uma vez que recém começou o plantio das culturas de primeira safra.
Soja e milho continuam como as principais culturas e devem responder por cerca de 89% do total produzido no País. A expectativa é de que a produção de soja alcance entre 106 milhões e 108 milhões de toneladas e a do milho total, 93,5 milhões, distribuídas entre primeira e segunda safra.
A área para milho primeira safra, que sofre a concorrência do cultivo de soja, deve ser reduzida entre 10,1% a 6,1% em relação a 2016/2017, o que vai se refletir na diminuição da área absoluta entre 552,5 mil e 336,3 mil hectares.
Já a soja, que, segundo a Conab, vem oferecendo maior liquidez e possibilidade de melhor rentabilidade frente a outras culturas, deve alcançar maior área para produção, com um incremento médio de cerca de 2,7% comparado à safra passada, entre 34,5 milhões e 35,2 milhões de hectares.
Conforme a estatal, a safra de algodão em pluma deve ficar entre 1,61 milhões de t e 1,76 milhão de t, representando aumento de 5,1% até 14,9% ante o período anterior.
Com relação à safra arroz, a Conab projeta queda de 4,7% a 3,8%, passando para 11,75 milhões a 11,86 milhões de t.
A safra total de feijão está estimada entre 3,30 milhões e 3,35 milhões de t. O resultado corresponde a uma queda de 2,8% a 1,6% ante a safra 2016/17. O Brasil colhe três safras anuais de feijão. A primeira safra da leguminosa está projetada entre 1,23 milhão e 1,27 milhão de t (queda de 9,2% a 6,6%).
A produção brasileira de grãos na safra 2017/18, em fase de plantio, deve alcançar entre 224,1 milhões e 228,2 milhões de toneladas o que representa um recuo entre 6% e 4,3% em relação à safra passada 2016/17, de 238,5 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado há pouco.
As condições climáticas altamente favoráveis contribuíram para a safra passada alcançar recorde histórico. "Tais condições dificilmente se repetirão, por isso, a expectativa de redução produtiva", informa a Conab, em comunicado.
A área plantada deve registrar manutenção ou um aumento de até 1,8% sobre a safra 2016/2017, podendo atingir números aproximados de 61 milhões a 62 milhões de hectares, "graças ao aumento do plantio de algodão e, sobretudo, da soja", estima a Conab.
A produtividade deve apresentar redução em praticamente todas as culturas. A previsão se baseia nas análises estatísticas das séries históricas e dos pacotes tecnológicos utilizados nos últimos anos, uma vez que recém começou o plantio das culturas de primeira safra.
Soja e milho continuam como as principais culturas e devem responder por cerca de 89% do total produzido no País. A expectativa é de que a produção de soja alcance entre 106 milhões e 108 milhões de toneladas e a do milho total, 93,5 milhões, distribuídas entre primeira e segunda safra.
A área para milho primeira safra, que sofre a concorrência do cultivo de soja, deve ser reduzida entre 10,1% a 6,1% em relação a 2016/2017, o que vai se refletir na diminuição da área absoluta entre 552,5 mil e 336,3 mil hectares.
Já a soja, que, segundo a Conab, vem oferecendo maior liquidez e possibilidade de melhor rentabilidade frente a outras culturas, deve alcançar maior área para produção, com um incremento médio de cerca de 2,7% comparado à safra passada, entre 34,5 milhões e 35,2 milhões de hectares.
Conforme a estatal, a safra de algodão em pluma deve ficar entre 1,61 milhões de t e 1,76 milhão de t, representando aumento de 5,1% até 14,9% ante o período anterior.
Com relação à safra arroz, a Conab projeta queda de 4,7% a 3,8%, passando para 11,75 milhões a 11,86 milhões de t.
A safra total de feijão está estimada entre 3,30 milhões e 3,35 milhões de t. O resultado corresponde a uma queda de 2,8% a 1,6% ante a safra 2016/17. O Brasil colhe três safras anuais de feijão. A primeira safra da leguminosa está projetada entre 1,23 milhão e 1,27 milhão de t (queda de 9,2% a 6,6%).