A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aumentou sua estimativa para a produção de açúcar no Brasil na safra atual, a 2017/18, apesar da projeção menor para a colheita de cana. A indicação agora é de que serão produzidas 39,39 milhões de toneladas de açúcar nesta temporada, na comparação com 38,70 milhões de toneladas estimadas em abril. O volume é 1,8% superior ao da safra 2016/17. A autarquia informou que, até 31 de julho, foram produzidas no Brasil 17,48 milhões de toneladas de açúcar, 2,6% a mais do que no mesmo período do ano passado. Essa oferta maior é decorrente da preferência dada pelas usinas à produção de açúcar.
Na comparação com o relatório anterior, a Conab elevou a estimativa para o percentual do caldo da cana que irá para a produção de açúcar. A projeção agora é que 47,9% da sacarose nesta temporada será destinada ao produto, ante 47,1% projetada no início da safra. Na safra passada, 45,9% do caldo foi destinado à produção de açúcar. A colheita de cana no país foi estimada em 646,4 milhões de toneladas pela Conab. Em seu primeiro relatório sobre a temporada 2017/18, a projeção era de 647,63 milhões de toneladas. Se confirmado esse volume, o país produzirá 1,7% menos cana que no ciclo anterior, decorrente da redução da área plantada. E, considerando um "mix" mais açucareiro, as estimativas para a produção de etanol foram reduzidas. A estatal prevê agora 26,12 bilhões de litros neste ciclo, 6,1% menor que em 2016/17 e 1,25% abaixo do previsto em abril. Desse etanol, o hidratado deverá ter maior participação em relação ao anidro, com 15,02 bilhões de litros, porém 10,2% abaixo do volume produzido no ciclo passado. Já a produção de etanol anidro deve ficar em 11,1 bilhões de litros, leve aumento de 0,2% ante a safra passada. Em relatório, a Conab explicou que a " queda na produção de etanol hidratado tem relação com o menor consumo desse combustível". Nos três primeiros meses da safra atual (de abril a junho), o consumo do biocombustível recuou em 18% em relação à safra passada, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e biocombustíveis (ANP). Até 31 de julho, a Conab contabilizou produção de 6,95 bilhões de litros de etanol hidratado e 4,94 bilhões de litros de anidro em todo o país. A fabricação dos dois foi prejudicada no primeiro bimestre da safra porque as chuvas atrasaram a colheita de cana.
Por Fernanda Pressinott e Camila Souza Ramos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aumentou sua estimativa para a produção de açúcar no Brasil na safra atual, a 2017/18, apesar da projeção menor para a colheita de cana. A indicação agora é de que serão produzidas 39,39 milhões de toneladas de açúcar nesta temporada, na comparação com 38,70 milhões de toneladas estimadas em abril. O volume é 1,8% superior ao da safra 2016/17. A autarquia informou que, até 31 de julho, foram produzidas no Brasil 17,48 milhões de toneladas de açúcar, 2,6% a mais do que no mesmo período do ano passado. Essa oferta maior é decorrente da preferência dada pelas usinas à produção de açúcar.
Na comparação com o relatório anterior, a Conab elevou a estimativa para o percentual do caldo da cana que irá para a produção de açúcar. A projeção agora é que 47,9% da sacarose nesta temporada será destinada ao produto, ante 47,1% projetada no início da safra. Na safra passada, 45,9% do caldo foi destinado à produção de açúcar. A colheita de cana no país foi estimada em 646,4 milhões de toneladas pela Conab. Em seu primeiro relatório sobre a temporada 2017/18, a projeção era de 647,63 milhões de toneladas. Se confirmado esse volume, o país produzirá 1,7% menos cana que no ciclo anterior, decorrente da redução da área plantada. E, considerando um "mix" mais açucareiro, as estimativas para a produção de etanol foram reduzidas. A estatal prevê agora 26,12 bilhões de litros neste ciclo, 6,1% menor que em 2016/17 e 1,25% abaixo do previsto em abril. Desse etanol, o hidratado deverá ter maior participação em relação ao anidro, com 15,02 bilhões de litros, porém 10,2% abaixo do volume produzido no ciclo passado. Já a produção de etanol anidro deve ficar em 11,1 bilhões de litros, leve aumento de 0,2% ante a safra passada. Em relatório, a Conab explicou que a " queda na produção de etanol hidratado tem relação com o menor consumo desse combustível". Nos três primeiros meses da safra atual (de abril a junho), o consumo do biocombustível recuou em 18% em relação à safra passada, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e biocombustíveis (ANP). Até 31 de julho, a Conab contabilizou produção de 6,95 bilhões de litros de etanol hidratado e 4,94 bilhões de litros de anidro em todo o país. A fabricação dos dois foi prejudicada no primeiro bimestre da safra porque as chuvas atrasaram a colheita de cana.
Por Fernanda Pressinott e Camila Souza Ramos