O Conselho de Administração da operadora logística ALL aprovou hoje proposta para incorporação da empresa pela Rumo, do grupo de energia e infraestrutura Cosan.
A ação envolve a formação de uma gigante do setor de logística no Brasil avaliada em cerca de R$ 11 bilhões e prevê o encerramento de disputas judiciais entre ambas as companhias em torno de contratos de transporte de commodities.
Pelos termos da proposta, anunciada no final de fevereiro, a Rumo deve incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, ficando com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os demais 63,5% do capital caberiam aos sócios da ALL.
A oferta considera um valor de referência para a ALL de R$ 6,959 bilhões, equivalente a R$ 10,184 por ação. O papel encerrou hoje cotado a R$ 8,10.
A fusão tem sido questionada por representantes de setores do agronegócio brasileiro. No início de março, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), que representa o principal setor exportador de commodities agrícolas do país, afirmou que o negócio representa "concentração de poder" de mercado da empresa resultante da fusão.
No setor sucroalcooleiro, a Cosan atua em uma joint venture com a Shell, a Raízen, a maior produtora individual de açúcar e etanol de cana do mundo.
A ALL é a maior operadora ferroviária do Brasil e a união das empresas também está sendo analisada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que abriu inquérito administrativo para apurar "práticas comerciais abusivas" das empresas Rumo e Cosan em contratos de transporte com a ALL.
O prazo final para a aceitação da proposta pelos acionistas da ALL era 5 de abril, mas no início do mês a Cosan anunciou o aumento do prazo para hoje.
O Conselho de Administração da operadora logística ALL aprovou hoje proposta para incorporação da empresa pela Rumo, do grupo de energia e infraestrutura Cosan.
A ação envolve a formação de uma gigante do setor de logística no Brasil avaliada em cerca de R$ 11 bilhões e prevê o encerramento de disputas judiciais entre ambas as companhias em torno de contratos de transporte de commodities.
Pelos termos da proposta, anunciada no final de fevereiro, a Rumo deve incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, ficando com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os demais 63,5% do capital caberiam aos sócios da ALL.
A oferta considera um valor de referência para a ALL de R$ 6,959 bilhões, equivalente a R$ 10,184 por ação. O papel encerrou hoje cotado a R$ 8,10.
A fusão tem sido questionada por representantes de setores do agronegócio brasileiro. No início de março, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), que representa o principal setor exportador de commodities agrícolas do país, afirmou que o negócio representa "concentração de poder" de mercado da empresa resultante da fusão.
No setor sucroalcooleiro, a Cosan atua em uma joint venture com a Shell, a Raízen, a maior produtora individual de açúcar e etanol de cana do mundo.
A ALL é a maior operadora ferroviária do Brasil e a união das empresas também está sendo analisada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que abriu inquérito administrativo para apurar "práticas comerciais abusivas" das empresas Rumo e Cosan em contratos de transporte com a ALL.
O prazo final para a aceitação da proposta pelos acionistas da ALL era 5 de abril, mas no início do mês a Cosan anunciou o aumento do prazo para hoje.