Cooxupé diz que qualidade do café melhorou no ciclo 2016/17

20/09/2016 Agronegócio POR: Valor
Praticamente finalizada a colheita de café da safra 2016/17 na região da Cooxupé ¬ Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG), o balanço é positivo. Apesar das chuvas entre o fim de maio e junho, que afetaram cafés na região sul de Minas Gerais, a qualidade do produto recebido pela cooperativa de uma maneira geral melhorou em relação à safra passada.
E a cooperativa, maior exportadora de café do país, que teve receita de R$ 4 bilhões em 2015, também deve receber os volumes esperados, de acordo com Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé. 
Até a última semana, a Cooxupé recebeu 5,4 milhões de sacas de café (tanto de cooperados quanto de terceiros), de um total previsto de 6 milhões de sacas. Na temporada passada, a 2015/16, a cooperativa recebeu um total de 5,1 milhões de sacas. A expectativa é receber as 600 mil restantes desta safra até dezembro. A exportação da Cooxupé deve somar 4,8 milhões de sacas de café verde. 
Segundo Paulino da Costa, 70% do café da atual safra recebido pela cooperativa apresenta boa qualidade, 25% qualidade média e 5%, baixa. Na safra anterior, 67% do café entregue à Cooxupé tinha boa qualidade, 23% qualidade média e 10%, baixa.
Entre maio e junho, a região sul de Minas, onde está localizada a Cooxupé, teve chuvas que derrubaram cafés dos pés. Na época, quando a colheita estava em 18% do total, a cooperativa estimou que 21,9% dos grãos que estavam para ser colhidos na área de atuação da cooperativa caíram em decorrência das fortes chuvas. Esses grãos tiveram de ser submetidos à varrição, por isso perderam qualidade. 
Paulino da Costa explicou que os cafés colhidos na região do Cerrado compensaram a perda de qualidade registrada em parte da produção no sul de Minas. "A qualidade do café do Cerrado foi muito boa", disse. O clima foi mais favorável nessa região, e o pequeno atraso na colheita acabou favorecendo o café, segundo ele.
Além do sul de Minas e do Cerrado mineiro, a Cooxupé tem cooperados ainda na região do Vale do Rio Pardo, em São Paulo.
O dirigente também espera que a produção prevista pelos cooperados da Cooxupé se confirme, alcançando 7 milhões de sacas na safra 2016/17, acima das 6,1 milhões de sacas do ciclo 2015/16. Esse crescimento ocorreu porque a cooperativa ampliou sua região de atuação desde a safra passada. Até o último dia 16, a colheita pelos cooperados da Cooxupé havia alcançado 98,3% da área. 
Para todos os municípios da área de atuação da Cooxupé (inclui cooperados e não cooperados), a estimativa é que a colheita atinja 19 milhões de sacas ante 12,9 milhões de sacas da temporada 2015/16. 
Ao mesmo tempo em que a colheita da safra 2016/17 termina com balanço positivo na região da Cooxupé, há preocupação em relação à próxima temporada, a 2017/18, cuja florada já começou. 
De acordo com o presidente da cooperativa, não tem chovido nas regiões de produção de Minas e as temperaturas estão elevadas. Com isso, o solo está sem umidade. "Está havendo floradas, mas muito fraquinhas", afirmou Paulino da Costa. "Cada dia que passa sem chover é um prejuízo a mais", observou. 
As chuvas são fundamentais para a continuidade das floradas e para o desenvolvimento dos frutos dos cafezais. A Fundação Procafé vem chamando a atenção ainda para o fato de que problemas climáticos este ano afetaram o desenvolvimento vegetativo das plantas que vão produzir o café da nova safra. As principais intempéries que atingiram os cafezais foram a forte estiagem entre abril e maio, a geada em junho e o inverno chuvoso.
Por Alda do Amaral Rocha
Praticamente finalizada a colheita de café da safra 2016/17 na região da Cooxupé ¬ Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG), o balanço é positivo. Apesar das chuvas entre o fim de maio e junho, que afetaram cafés na região sul de Minas Gerais, a qualidade do produto recebido pela cooperativa de uma maneira geral melhorou em relação à safra passada.
E a cooperativa, maior exportadora de café do país, que teve receita de R$ 4 bilhões em 2015, também deve receber os volumes esperados, de acordo com Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé. 
Até a última semana, a Cooxupé recebeu 5,4 milhões de sacas de café (tanto de cooperados quanto de terceiros), de um total previsto de 6 milhões de sacas. Na temporada passada, a 2015/16, a cooperativa recebeu um total de 5,1 milhões de sacas. A expectativa é receber as 600 mil restantes desta safra até dezembro. A exportação da Cooxupé deve somar 4,8 milhões de sacas de café verde. 
Segundo Paulino da Costa, 70% do café da atual safra recebido pela cooperativa apresenta boa qualidade, 25% qualidade média e 5%, baixa. Na safra anterior, 67% do café entregue à Cooxupé tinha boa qualidade, 23% qualidade média e 10%, baixa.
Entre maio e junho, a região sul de Minas, onde está localizada a Cooxupé, teve chuvas que derrubaram cafés dos pés. Na época, quando a colheita estava em 18% do total, a cooperativa estimou que 21,9% dos grãos que estavam para ser colhidos na área de atuação da cooperativa caíram em decorrência das fortes chuvas. Esses grãos tiveram de ser submetidos à varrição, por isso perderam qualidade. 
Paulino da Costa explicou que os cafés colhidos na região do Cerrado compensaram a perda de qualidade registrada em parte da produção no sul de Minas. "A qualidade do café do Cerrado foi muito boa", disse. O clima foi mais favorável nessa região, e o pequeno atraso na colheita acabou favorecendo o café, segundo ele.
Além do sul de Minas e do Cerrado mineiro, a Cooxupé tem cooperados ainda na região do Vale do Rio Pardo, em São Paulo.
O dirigente também espera que a produção prevista pelos cooperados da Cooxupé se confirme, alcançando 7 milhões de sacas na safra 2016/17, acima das 6,1 milhões de sacas do ciclo 2015/16. Esse crescimento ocorreu porque a cooperativa ampliou sua região de atuação desde a safra passada. Até o último dia 16, a colheita pelos cooperados da Cooxupé havia alcançado 98,3% da área. 
Para todos os municípios da área de atuação da Cooxupé (inclui cooperados e não cooperados), a estimativa é que a colheita atinja 19 milhões de sacas ante 12,9 milhões de sacas da temporada 2015/16. 
Ao mesmo tempo em que a colheita da safra 2016/17 termina com balanço positivo na região da Cooxupé, há preocupação em relação à próxima temporada, a 2017/18, cuja florada já começou. 
De acordo com o presidente da cooperativa, não tem chovido nas regiões de produção de Minas e as temperaturas estão elevadas. Com isso, o solo está sem umidade. "Está havendo floradas, mas muito fraquinhas", afirmou Paulino da Costa. "Cada dia que passa sem chover é um prejuízo a mais", observou. 
As chuvas são fundamentais para a continuidade das floradas e para o desenvolvimento dos frutos dos cafezais. A Fundação Procafé vem chamando a atenção ainda para o fato de que problemas climáticos este ano afetaram o desenvolvimento vegetativo das plantas que vão produzir o café da nova safra. As principais intempéries que atingiram os cafezais foram a forte estiagem entre abril e maio, a geada em junho e o inverno chuvoso.
Por Alda do Amaral Rocha