COP21: bom momento para renovar o setor sucroenergético

10/12/2015 Meio Ambiente POR: José Osvaldo Bozzo (jbozzo@mjcconsultores.com.br) é consultor tributarista e sócio da MJC Consultores. Formado em Direito, iniciou carreira na PwC. Foi também Sócio da BDO e da KPMG e professor de Planejamento Tributário na USP – MBA de Ribeirão Preto
Enquanto lamentamos profundamente os tristes episódios da sexta-feira, 13 de novembro, quando mais de uma centena de pessoas foram mortas em ataques sincronizados de terroristas, a cidade de Paris e a França mostram sua força de reação ao terror e mantêm a realização para o início de dezembro da COP21, conferência mundial sobre o clima promovida pela ONU - Organização das Nações Unidas, que reunirá chefes de Estado e de Governo de todo o mundo para discutir ações conjuntas destinadas a proteger nosso planeta das atividades do próprio homem que têm provocado mudanças climáticas.
Nesse contexto, mais uma vez o Brasil participará desse evento como importante agente, com capacidade de oferecer soluções eficazes para dirimir os efeitos das ações danosas ao meio ambiente e que têm alterado o equilíbrio de nosso planeta. 
O ano de 2015 é especialmente marcante para um dos segmentos econômicos nacionais que mais têm a contribuir com a preservação do meio ambiente.
Afinal, foram comemorados agora os 40 anos de criação do Pró-Álcool, programa que deu origem ao que hoje conhecemos como o mais bem-sucedido projeto mundial de substituição do uso de combustíveis fósseis não renováveis.
É, portanto, um momento marcante para que o setor sucroenergético brasileiro reforce globalmente suas credenciais ao oferecer alternativa viável e sustentável já testada e aprovada em soluções eficazes para todo o planeta. Sabemos que representantes do segmento estarão presentes na COP21, especialmente a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que apresentará em um dos painéis do evento em Paris um estudo de caso sobre a experiência do Brasil na adoção do etanol como combustível alternativo.
Mas a questão mais importante que fica para o setor sucroenergético neste momento de discussão global do futuro de planeta e das alternativas possíveis para sua preservação é buscar soluções para sua própria sustentabilidade, desenvolvimento e evolução, melhorando ainda mais resultados e o potencial de conservação ambiental que tem a oferecer.
Além das velhas discussões de um setor assolado por anos de dificuldades, dívidas monstruosas e oprimido por políticas energéticas equivocadas e ineficientes, é preciso avançar na consolidação de caminhos que viabilizem sua evolução. Para isso, torna-se necessário discutir alternativas que permitam transformar e melhorar ainda mais os resultados do setor, envolvendo toda a sociedade em nível global, especialmente os agentes que podem fazer a diferença na proposição de soluções eficientes – como o mundo acadêmico; entidades de fomento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; os governos, em todas suas instâncias de poder; a indústria (especialmente a automobilística); e o próprio setor produtivo sucroalcooleiro.
As bases para essas discussões estão estabelecidas em alguns importantes pilares: a necessidade de melhorar a eficiência do etanol em termos de consumo em relação à gasolina (aqui, é necessário que o programa Inovar-Auto, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, dê mais atenção à pesquisa em etanol); ampliar a produtividade, para que se possa produzir mais em menores espaços físicos e em menos tempo; viabilizar comercialmente a extração de etanol da celulose, fator importante para aumentar a produtividade; e modernizar e reequipar todo o setor produtivo.
A COP21 deverá ser um fórum de transformação das perspectivas de preservação de nosso planeta, e o Brasil será chamado a tomar parte decisiva nessa jornada. Não podemos jogar fora 40 anos de desenvolvimento de um programa tão bem-sucedido sem pensar em como melhorar ainda mais sua eficácia, o que redunda em garantir a própria sustentabilidade de toda uma cadeia produtiva que gera milhares de empregos.
Enquanto lamentamos profundamente os tristes episódios da sexta-feira, 13 de novembro, quando mais de uma centena de pessoas foram mortas em ataques sincronizados de terroristas, a cidade de Paris e a França mostram sua força de reação ao terror e mantêm a realização para o início de dezembro da COP21, conferência mundial sobre o clima promovida pela ONU - Organização das Nações Unidas, que reunirá chefes de Estado e de Governo de todo o mundo para discutir ações conjuntas destinadas a proteger nosso planeta das atividades do próprio homem que têm provocado mudanças climáticas.
Nesse contexto, mais uma vez o Brasil participará desse evento como importante agente, com capacidade de oferecer soluções eficazes para dirimir os efeitos das ações danosas ao meio ambiente e que têm alterado o equilíbrio de nosso planeta. 
O ano de 2015 é especialmente marcante para um dos segmentos econômicos nacionais que mais têm a contribuir com a preservação do meio ambiente.
Afinal, foram comemorados agora os 40 anos de criação do Pró-Álcool, programa que deu origem ao que hoje conhecemos como o mais bem-sucedido projeto mundial de substituição do uso de combustíveis fósseis não renováveis.
É, portanto, um momento marcante para que o setor sucroenergético brasileiro reforce globalmente suas credenciais ao oferecer alternativa viável e sustentável já testada e aprovada em soluções eficazes para todo o planeta. Sabemos que representantes do segmento estarão presentes na COP21, especialmente a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que apresentará em um dos painéis do evento em Paris um estudo de caso sobre a experiência do Brasil na adoção do etanol como combustível alternativo.
Mas a questão mais importante que fica para o setor sucroenergético neste momento de discussão global do futuro de planeta e das alternativas possíveis para sua preservação é buscar soluções para sua própria sustentabilidade, desenvolvimento e evolução, melhorando ainda mais resultados e o potencial de conservação ambiental que tem a oferecer.
Além das velhas discussões de um setor assolado por anos de dificuldades, dívidas monstruosas e oprimido por políticas energéticas equivocadas e ineficientes, é preciso avançar na consolidação de caminhos que viabilizem sua evolução. Para isso, torna-se necessário discutir alternativas que permitam transformar e melhorar ainda mais os resultados do setor, envolvendo toda a sociedade em nível global, especialmente os agentes que podem fazer a diferença na proposição de soluções eficientes – como o mundo acadêmico; entidades de fomento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; os governos, em todas suas instâncias de poder; a indústria (especialmente a automobilística); e o próprio setor produtivo sucroalcooleiro.
As bases para essas discussões estão estabelecidas em alguns importantes pilares: a necessidade de melhorar a eficiência do etanol em termos de consumo em relação à gasolina (aqui, é necessário que o programa Inovar-Auto, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, dê mais atenção à pesquisa em etanol); ampliar a produtividade, para que se possa produzir mais em menores espaços físicos e em menos tempo; viabilizar comercialmente a extração de etanol da celulose, fator importante para aumentar a produtividade; e modernizar e reequipar todo o setor produtivo.
A COP21 deverá ser um fórum de transformação das perspectivas de preservação de nosso planeta, e o Brasil será chamado a tomar parte decisiva nessa jornada. Não podemos jogar fora 40 anos de desenvolvimento de um programa tão bem-sucedido sem pensar em como melhorar ainda mais sua eficácia, o que redunda em garantir a própria sustentabilidade de toda uma cadeia produtiva que gera milhares de empregos.