Realizada no final de 2015, na França, a COP21 foi muito importante ao firmar uma série de metas ambiciosas e oportunidades para que todos os países se tornem mais sustentáveis na busca de um planeta melhor.
O Brasil é uma das nações que tem papel importante dentro do acordo assinado na COP21, uma vez que é um dos melhores casos de produção e uso de energias renováveis, com uma matriz energética 40% renovável, contra uma média mundial de apenas 13%.
A proposta brasileira para sua pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada, também conhecida como Indc, foi uma das mais arrojadas: a utilização de energia elétrica a partir de fontes renováveis deverá ser ampliada e a participação dos biocombustíveis na matriz energética do país deverá atingir 18% em 2030, colaborando para a redução de 43% nas emissões dos GEE (Gases do Efeito Estufa) até 2030 (comparação às emissões de 2005).
Neste cenário, o setor sucroenergético desempenhará um papel ainda mais importante, considerando que, atualmente, o uso do etanol e da biomassa da cana-de-açúcar são responsáveis por 16% da matriz energética nacional, representando 40% de toda a energia renovável ofertada internamente.
Mesmo com a elevada representatividade corrente, há ainda um imenso potencial para ampliar a contribuição da cana no combate às alterações climáticas. Hoje, o país utiliza apenas 0,5% do seu território para produzir etanol.
Em 2015, devido ao aumento do percentual de etanol anidro misturado à gasolina C (até 27%) e de mudanças nos tributos incidentes sobre o combustível fóssil - casos da elevação do Icms (Imposto Sobre Circulacão de Mercadorias e Serviços) em determinados Estados brasileiros e do retorno parcial da Cide sobre a gasolina – o biocombustível canavieiro (tanto o anidro como o hidratado) substituiu em mais de 37% o consumo nacional de gasolina.
Além disso, a palha e o bagaço da cana, resíduos da produção sucroenergética, geraram energia elétrica renovável e limpa para o sistema nacional, evitando a emissão estimada de aproximadamente 10 milhões de toneladas de CO2, (Gás Carbônico) marca que só seria atingida com o cultivo de 70 milhões de espécies nativas ao longo de 20 anos.
Imagine só o que mais seria possível com medidas de incentivo abrangentes à cadeia sucroenergética? Na prática, o caminho é longo e cheio de obstáculos. Para que o potencial de redução de emissões venha a se concretizar é fundamental que o governo brasileiro defina políticas públicas de longo prazo que viabilizem a ambição brasileira depositada na ONU (Organização das Nações Unidas). (Re)conquistar a confiança do investidor no etanol e bioeletricidade depende de um ambiente institucional estimulante.
Para contar com 50 bilhões de litros de etanol em 2030 e explorar toda a potencialidade da biomassa, serão necessários aproximadamente US$ 40 bilhões. Esse investimento geraria um forte incentivo para a retomada do crescimento dos municípios brasileiros onde o setor sucroenergético está presente, recuperando empregos (mais de 250 mil novos postos diretos) em um momento de crise econômica.
A grande pergunta que fica no ar é: quando o país irá, de fato, abrir os olhos para esse enorme potencial? O tempo está passando e para atingir as metas sustentáveis até 2030 temos que começar a agir hoje.
Realizada no final de 2015, na França, a COP21 foi muito importante ao firmar uma série de metas ambiciosas e oportunidades para que todos os países se tornem mais sustentáveis na busca de um planeta melhor.
O Brasil é uma das nações que tem papel importante dentro do acordo assinado na COP21, uma vez que é um dos melhores casos de produção e uso de energias renováveis, com uma matriz energética 40% renovável, contra uma média mundial de apenas 13%.
A proposta brasileira para sua pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada, também conhecida como Indc, foi uma das mais arrojadas: a utilização de energia elétrica a partir de fontes renováveis deverá ser ampliada e a participação dos biocombustíveis na matriz energética do país deverá atingir 18% em 2030, colaborando para a redução de 43% nas emissões dos GEE (Gases do Efeito Estufa) até 2030 (comparação às emissões de 2005).
Neste cenário, o setor sucroenergético desempenhará um papel ainda mais importante, considerando que, atualmente, o uso do etanol e da biomassa da cana-de-açúcar são responsáveis por 16% da matriz energética nacional, representando 40% de toda a energia renovável ofertada internamente.
Mesmo com a elevada representatividade corrente, há ainda um imenso potencial para ampliar a contribuição da cana no combate às alterações climáticas. Hoje, o país utiliza apenas 0,5% do seu território para produzir etanol.
Em 2015, devido ao aumento do percentual de etanol anidro misturado à gasolina C (até 27%) e de mudanças nos tributos incidentes sobre o combustível fóssil - casos da elevação do Icms (Imposto Sobre Circulacão de Mercadorias e Serviços) em determinados Estados brasileiros e do retorno parcial da Cide sobre a gasolina – o biocombustível canavieiro (tanto o anidro como o hidratado) substituiu em mais de 37% o consumo nacional de gasolina.
Além disso, a palha e o bagaço da cana, resíduos da produção sucroenergética, geraram energia elétrica renovável e limpa para o sistema nacional, evitando a emissão estimada de aproximadamente 10 milhões de toneladas de CO2, (Gás Carbônico) marca que só seria atingida com o cultivo de 70 milhões de espécies nativas ao longo de 20 anos.
Imagine só o que mais seria possível com medidas de incentivo abrangentes à cadeia sucroenergética? Na prática, o caminho é longo e cheio de obstáculos. Para que o potencial de redução de emissões venha a se concretizar é fundamental que o governo brasileiro defina políticas públicas de longo prazo que viabilizem a ambição brasileira depositada na ONU (Organização das Nações Unidas). (Re)conquistar a confiança do investidor no etanol e bioeletricidade depende de um ambiente institucional estimulante.
Para contar com 50 bilhões de litros de etanol em 2030 e explorar toda a potencialidade da biomassa, serão necessários aproximadamente US$ 40 bilhões. Esse investimento geraria um forte incentivo para a retomada do crescimento dos municípios brasileiros onde o setor sucroenergético está presente, recuperando empregos (mais de 250 mil novos postos diretos) em um momento de crise econômica.
A grande pergunta que fica no ar é: quando o país irá, de fato, abrir os olhos para esse enorme potencial? O tempo está passando e para atingir as metas sustentáveis até 2030 temos que começar a agir hoje.