Na vanguarda da sustentabilidade do cooperativismo, a Copercana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) conquistou um importante título no dia 10 de abril, quando recebeu o Selo Energia Verde de 2017, de representantes da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Em 2017, a cooperativa é a primeira consumidora de energia no mercado livre a receber o selo, que foi lançado em 2015 e certifica empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável advinda da bioeletricidade.
Durante cerimônia de entrega do documento, Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, disse que a ação é de extrema relevância, uma vez que o setor de biomassa sempre esteve à frente na história de evolução do setor elétrico. Elizabeth Farina, presidente da UNICA, complementou que a bioeletricidade tem um papel estratégico no setor sucroenergético, especialmente no momento em que diversos países assumiram compromissos ambientais em reduzir emissões, apostando cada vez mais em energias renováveis. “Esperamos que essa certificação seja a primeira de muitas em 2017”, comemora.
“Apostamos nesse mercado que nos trouxe muitos benefícios, tanto econômicos quanto ambientais. Esperamos dar exemplo a outros consumidores livres e, assim, fortalecer esse setor”, afirmou Marcos Molezin, gerente de Controladoria da Copercana, ao receber o selo, dizendo esperar que o mesmo seja renovado em 2018. A Copercana contratou a energia da usina Viralcool, localizada em Castilho-SP, e será utilizada em cinco supermercados, uma unidade de armazenamento de grãos e no escritório administrativo, instalados nos municípios de Sertãozinho, Jaboticabal, Pitangueiras, Serrana e Pontal, no interior de São Paulo.
De acordo com Tiago Sponchiado Zampronio, encarregado de Controladoria da cooperativa, o projeto Mercado Livre de Energia Elétrica na Copercana iniciou em dezembro/2015. “No início foi necessário fazer levantamento de informações, como de contratos junto à CPFL, padronização nas estruturas elétricas, substituição e instalações dos novos medidores”, contou o profissional, explicando que a efetiva migração do mercado cativo para o mercado livrede energia ocorreu em julho de 2016.
O processo contou com a consultoria da empresa Agroenergia, de Ribeirão Preto-SP. “O valor da economia monetária desde a migração para o mercado livre foi de aproximadamente 25% comparado com o mercado cativo”, destacou
Zampronio, e mencionou que aproximadamente 80% da energia consumida pela Cooperativa está relacionada ao mercado livre. Para o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, a iniciativa deveria ser uma regra de boas práticas.
Selo Verde
Para que uma empresa consumidora receba essa certificação é necessário que tenha pelo menos 20% de energia elétrica consumida adquirida de usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. A energia deve ser adquirida no ACL (Ambiente de Contratação Livre), diretamente das usinas produtoras de bioeletricidade ou de comercializadores de energia elétrica associados à ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), entidade também apoiadora da iniciativa da UNICA.
As usinas geradoras de bioeletricidade recebem o Selo Energia Verde desde que atendam a critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de estarem adimplentes junto à CCEE e associadas da UNICA, por exemplo.
Atualmente, 55 usinas geradoras de bioeletricidade detêm o Selo Energia Verde. Essas empresas produzem energia para consumo próprio e, ao longo de 2017, devem ofertar para o SIN (Sistema Interligado Nacional) mais de 8 TWh, número equivalente a mais de 50% da geração de energia elétrica pelas usinas a carvão no Brasil ou 8% do que foi produzido pela usina de Itaipu em 2016.
Na vanguarda da sustentabilidade do cooperativismo, a Copercana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) conquistou um importante título no dia 10 de abril, quando recebeu o Selo Energia Verde de 2017, de representantes da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Em 2017, a cooperativa é a primeira consumidora de energia no mercado livre a receber o selo, que foi lançado em 2015 e certifica empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável advinda da bioeletricidade.
Durante cerimônia de entrega do documento, Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, disse que a ação é de extrema relevância, uma vez que o setor de biomassa sempre esteve à frente na história de evolução do setor elétrico. Elizabeth Farina, presidente da UNICA, complementou que a bioeletricidade tem um papel estratégico no setor sucroenergético, especialmente no momento em que diversos países assumiram compromissos ambientais em reduzir emissões, apostando cada vez mais em energias renováveis. “Esperamos que essa certificação seja a primeira de muitas em 2017”, comemora.
“Apostamos nesse mercado que nos trouxe muitos benefícios, tanto econômicos quanto ambientais. Esperamos dar exemplo a outros consumidores livres e, assim, fortalecer esse setor”, afirmou Marcos Molezin, gerente de Controladoria da Copercana, ao receber o selo, dizendo esperar que o mesmo seja renovado em 2018. A Copercana contratou a energia da usina Viralcool, localizada em Castilho-SP, e será utilizada em cinco supermercados, uma unidade de armazenamento de grãos e no escritório administrativo, instalados nos municípios de Sertãozinho, Jaboticabal, Pitangueiras, Serrana e Pontal, no interior de São Paulo.
De acordo com Tiago Sponchiado Zampronio, encarregado de Controladoria da cooperativa, o projeto Mercado Livre de Energia Elétrica na Copercana iniciou em dezembro/2015. “No início foi necessário fazer levantamento de informações, como de contratos junto à CPFL, padronização nas estruturas elétricas, substituição e instalações dos novos medidores”, contou o profissional, explicando que a efetiva migração do mercado cativo para o mercado livrede energia ocorreu em julho de 2016.
O processo contou com a consultoria da empresa Agroenergia, de Ribeirão Preto-SP. “O valor da economia monetária desde a migração para o mercado livre foi de aproximadamente 25% comparado com o mercado cativo”, destacou Zampronio, e mencionou que aproximadamente 80% da energia consumida pela Cooperativa está relacionada ao mercado livre. Para o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, a iniciativa deveria ser uma regra de boas práticas.
Selo Verde
Para que uma empresa consumidora receba essa certificação é necessário que tenha pelo menos 20% de energia elétrica consumida adquirida de usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. A energia deve ser adquirida no ACL (Ambiente de Contratação Livre), diretamente das usinas produtoras de bioeletricidade ou de comercializadores de energia elétrica associados à ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), entidade também apoiadora da iniciativa da UNICA.
As usinas geradoras de bioeletricidade recebem o Selo Energia Verde desde que atendam a critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de estarem adimplentes junto à CCEE e associadas da UNICA, por exemplo.
Atualmente, 55 usinas geradoras de bioeletricidade detêm o Selo Energia Verde. Essas empresas produzem energia para consumo próprio e, ao longo de 2017, devem ofertar para o SIN (Sistema Interligado Nacional) mais de 8 TWh, número equivalente a mais de 50% da geração de energia elétrica pelas usinas a carvão no Brasil ou 8% do que foi produzido pela usina de Itaipu em 2016.