O presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti, disse nesta terça-feira, 21, não ver "benefícios para a sociedade" na troca do etanol hidratado pelo anidro. O executivo da maior trading de açúcar e etanol do mundo fez referência a uma ideia já ventilada no setor e no governo de substituir o hidratado, usado diretamente nos tanques dos veículos, por um combustível composto por 85% de anidro e 15% de correntes intermediárias de gasolina, de menor qualidade, chamado E85.
Pogetti participa de painel nesta terça-feira (21/10), na 14ª Conferência Internacional Datagro, em São Paulo. "O que se ganha em eficiência energética, se perde em eficiência econômica. O consumidor terá de pagar mais. Talvez torne a intervenção regulatória mais fácil, mas não vejo benefício para a sociedade e para o País", afirmou ele.
Ele disse que "ainda não está claro como a demanda por combustíveis será preenchida até 2020", destacando que não há perspectiva de aumento da produção de gasolina.
A proposta de substituir o combustível feito 100% a partir da cana-de-açúcar pelo chamado E85 é discutida por representantes do governo, distribuidoras e Petrobras, que defendem a nova mistura, e ainda pelos produtores de etanol, contrários ao E85. A ideia é padronizar a produção do etanol brasileiro exclusivamente em anidro, que hoje já é misturado à gasolina em 25%. Assim, o abastecimento dos carros seria dividido entre o novo E85, em substituição ao etanol hidratado, e a manutenção da já utilizada gasolina C, uma mistura de gasolina A (pura) com 25% de etanol anidro.
O presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti, disse nesta terça-feira, 21, não ver "benefícios para a sociedade" na troca do etanol hidratado pelo anidro. O executivo da maior trading de açúcar e etanol do mundo fez referência a uma ideia já ventilada no setor e no governo de substituir o hidratado, usado diretamente nos tanques dos veículos, por um combustível composto por 85% de anidro e 15% de correntes intermediárias de gasolina, de menor qualidade, chamado E85.
Pogetti participa de painel nesta terça-feira (21/10), na 14ª Conferência Internacional Datagro, em São Paulo. "O que se ganha em eficiência energética, se perde em eficiência econômica. O consumidor terá de pagar mais. Talvez torne a intervenção regulatória mais fácil, mas não vejo benefício para a sociedade e para o País", afirmou ele.
Ele disse que "ainda não está claro como a demanda por combustíveis será preenchida até 2020", destacando que não há perspectiva de aumento da produção de gasolina.
A proposta de substituir o combustível feito 100% a partir da cana-de-açúcar pelo chamado E85 é discutida por representantes do governo, distribuidoras e Petrobras, que defendem a nova mistura, e ainda pelos produtores de etanol, contrários ao E85. A ideia é padronizar a produção do etanol brasileiro exclusivamente em anidro, que hoje já é misturado à gasolina em 25%. Assim, o abastecimento dos carros seria dividido entre o novo E85, em substituição ao etanol hidratado, e a manutenção da já utilizada gasolina C, uma mistura de gasolina A (pura) com 25% de etanol anidro.