Copersucar exporta investimentos às toneladas

04/09/2014 Açúcar POR: Relatório Reservado - 04/09/14
No rastro da joint venture com a Cargill, que deu origem à maior comercializadora de açúcar do mundo, a Copersucar vai partir para uma agressiva política de aquisições no exterior. A primeira parada é a Tailândia. A empresa negocia a compra de 51% do Grupo Wangkanai.
Trata-se de um dos maiores produtores e tradings do setor na Ásia. Suas cinco usinas têm uma capacidade instalada de 15 milhões de toneladas por ano, o equivalente a 10% de toda a produção tailandesa. O alvo da Copersucar é a China.
Com a aquisição da Wangkanai, a companhia ampliará em 30% suas vendas de açúcar para o mercado chinês, hoje na casa de três
milhões de toneladas por ano. Oficialmente, a Copesucar diz apenas "desconhecer
a informação".
Os usineiros da Copersucar não parecem seduzidos por afagos eleitorais. Enquanto os candidatos da oposição, notadamente Marina Silva, prometem dias melhores para a indústria sucroalcooleira nacional, a companhia exporta mais e mais
investimentos.
Os principais artífices dos planos de internacionalização seriam os
empresários Hermelindo Ruete de Oliveira e Luís Roberto Pogetti, dois dos mais influentes acionistas da Copersucar – Pogetti ocupa a presidência do Conselho de Administração.
A crise que afeta o mercado interno de etanol e a própria parceria com a Cargill já são razões mais do que suficientes para a empresa aditivar seus investimentos no exterior. Além disso, a Copersucar ainda tem uma motivação extra.
A ampliação das operações internacionais serve como hedge às eventuais perdas de receita decorrentes de deserções societárias. Não é de hoje que outras usinas, insatisfeitas com a gestão do grupo, ensaiam seguir os passos da Clealco, que deixou a holding no início deste ano. A prioridade da Copersucar é surfar nas grandes ondas do mercado chinês.
Recentemente o grupo abriu uma subsidiária no país. Em até cinco anos, o país deverá ultrapassar a União Europeia e se tornar o segundo maior consumidor de açúcar do mundo, muito próximo à líder Índia, que movimenta mais de 23 milhões de toneladas por ano.
No rastro da joint venture com a Cargill, que deu origem à maior comercializadora de açúcar do mundo, a Copersucar vai partir para uma agressiva política de aquisições no exterior. A primeira parada é a Tailândia. A empresa negocia a compra de 51% do Grupo Wangkanai.
Trata-se de um dos maiores produtores e tradings do setor na Ásia. Suas cinco usinas têm uma capacidade instalada de 15 milhões de toneladas por ano, o equivalente a 10% de toda a produção tailandesa. O alvo da Copersucar é a China.
Com a aquisição da Wangkanai, a companhia ampliará em 30% suas vendas de açúcar para o mercado chinês, hoje na casa de três
milhões de toneladas por ano. Oficialmente, a Copesucar diz apenas "desconhecer
a informação".
Os usineiros da Copersucar não parecem seduzidos por afagos eleitorais. Enquanto os candidatos da oposição, notadamente Marina Silva, prometem dias melhores para a indústria sucroalcooleira nacional, a companhia exporta mais e mais
investimentos.
Os principais artífices dos planos de internacionalização seriam os
empresários Hermelindo Ruete de Oliveira e Luís Roberto Pogetti, dois dos mais influentes acionistas da Copersucar – Pogetti ocupa a presidência do Conselho de Administração.
A crise que afeta o mercado interno de etanol e a própria parceria com a Cargill já são razões mais do que suficientes para a empresa aditivar seus investimentos no exterior. Além disso, a Copersucar ainda tem uma motivação extra.
A ampliação das operações internacionais serve como hedge às eventuais perdas de receita decorrentes de deserções societárias. Não é de hoje que outras usinas, insatisfeitas com a gestão do grupo, ensaiam seguir os passos da Clealco, que deixou a holding no início deste ano. A prioridade da Copersucar é surfar nas grandes ondas do mercado chinês.
Recentemente o grupo abriu uma subsidiária no país. Em até cinco anos, o país deverá ultrapassar a União Europeia e se tornar o segundo maior consumidor de açúcar do mundo, muito próximo à líder Índia, que movimenta mais de 23 milhões de toneladas por ano.