Voltaram ao trabalho neste sábado (28) os 500 cortadores de cana que fizeram uma paralisação em Pontal (SP) reivindicando que a Usina Bazan os demita e garanta todos os direitos trabalhistas. Os trabalhadores encerram o movimento iniciado na sexta-feira (27), depois de uma reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e advogados da empresa.
Há anos, segundo eles, os trabalhadores acordam com os empregadores para que sejam demitidos sempre ao fim da safra e que recebam os benefícios. Porém, a empresa teria se recusado a assinar as dispensas porque o contrato assinado com os cortadores é por tempo indeterminado.
No encontro ficou definido que os cortadores de cana deverão ser demitidos pela usina até o dia 11 de dezembro, com o término do período de safra. Além disso, os trabalhadores deverão receber os direitos previstos em lei, como férias e fundo de garantia proporcionais, seguro-desemprego e 13º salário.
Na reunião também seria definido o número de trabalhadores que têm interesse em ser demitidos. A informação seria necessária, segundo o Sindicato Rural de Sertãozinho, para dar sequência a qualquer tentativa de acordo. Entretanto, a quantidade total de cortadores de cana que querem ser desligados não foi divulgada pela usina nem pelo MPT.
Segundo um dos representantes dos empregados, Aloísio Vieira, é pequena a quantidade de pessoas que querem continuar trabalhando na usina após a safra. "Na minha turma, de 45 peões, querem ficar só quatro", disse. "Os outros querem ir embora, mas não é bem assim, eles [usina] que têm que mandar embora".
Grande parte dos trabalhadores é do Nordeste e conta com os recursos para poder passar as festas de fim de ano com seus familiares. "Quero passar final de ano com minha família, não posso ficar aqui", disse o cortador Ivanildo da Silva Carvalho.
Paralisação
Os trabalhadores passaram a sexta-feira parados no ponto de distribuição da usina em Pontal pedindo para que sejam demitidos. Eles dizem que, normalmente, entram em acordo com a empresa para que sejam definidos no fim da safra.
No entanto, segundo cortadores como Claudecir Pereira de Souza, este ano a usina não quis proceder da mesma forma, apesar de ter dado essa garantia.
"O contrato é com prazo indeterminado, mas todo ano eles dispensam. Este ano eles não querem dispensar. Nós tínhamos dúvida se eles iam dispensar. No início do ano a gente foi lá e, antes de registrar no escritório, a gente perguntou. Eles falaram: vai, pode trabalhar certinho que no final do ano dispensa. Só que agora eles falaram que não dispensam", afirmou.
Voltaram ao trabalho neste sábado (28) os 500 cortadores de cana que fizeram uma paralisação em Pontal (SP) reivindicando que a Usina Bazan os demita e garanta todos os direitos trabalhistas. Os trabalhadores encerram o movimento iniciado na sexta-feira (27), depois de uma reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e advogados da empresa.
Há anos, segundo eles, os trabalhadores acordam com os empregadores para que sejam demitidos sempre ao fim da safra e que recebam os benefícios. Porém, a empresa teria se recusado a assinar as dispensas porque o contrato assinado com os cortadores é por tempo indeterminado.
No encontro ficou definido que os cortadores de cana deverão ser demitidos pela usina até o dia 11 de dezembro, com o término do período de safra. Além disso, os trabalhadores deverão receber os direitos previstos em lei, como férias e fundo de garantia proporcionais, seguro-desemprego e 13º salário.
Na reunião também seria definido o número de trabalhadores que têm interesse em ser demitidos. A informação seria necessária, segundo o Sindicato Rural de Sertãozinho, para dar sequência a qualquer tentativa de acordo. Entretanto, a quantidade total de cortadores de cana que querem ser desligados não foi divulgada pela usina nem pelo MPT.
Segundo um dos representantes dos empregados, Aloísio Vieira, é pequena a quantidade de pessoas que querem continuar trabalhando na usina após a safra. "Na minha turma, de 45 peões, querem ficar só quatro", disse. "Os outros querem ir embora, mas não é bem assim, eles [usina] que têm que mandar embora".
Grande parte dos trabalhadores é do Nordeste e conta com os recursos para poder passar as festas de fim de ano com seus familiares. "Quero passar final de ano com minha família, não posso ficar aqui", disse o cortador Ivanildo da Silva Carvalho.
Paralisação
Os trabalhadores passaram a sexta-feira parados no ponto de distribuição da usina em Pontal pedindo para que sejam demitidos. Eles dizem que, normalmente, entram em acordo com a empresa para que sejam definidos no fim da safra.
No entanto, segundo cortadores como Claudecir Pereira de Souza, este ano a usina não quis proceder da mesma forma, apesar de ter dado essa garantia.
"O contrato é com prazo indeterminado, mas todo ano eles dispensam. Este ano eles não querem dispensar. Nós tínhamos dúvida se eles iam dispensar. No início do ano a gente foi lá e, antes de registrar no escritório, a gente perguntou. Eles falaram: vai, pode trabalhar certinho que no final do ano dispensa. Só que agora eles falaram que não dispensam", afirmou.