Corte de gastos com logística pode levar a quebra de contratos em 2017

21/02/2017 Logística POR: Folha de São Paulo
A necessidade de empresas cortarem despesas devido à crise econômica poderá levar a rupturas nos contratos com transportadoras, segundo a Abralog (do setor).
Quase todos (94%) os embarcadores reduziram de alguma maneira os gastos com frete, aponta uma pesquisa que será divulgada nesta terça (21) pela entidade com o Setcesp (sindicato paulista das empresas de transporte).
Na outra ponta, só 33% dos 400 operadores logísticos consultados conseguiram um reajuste dos preços.
Esse desnível obriga transportadoras a revisar seu planejamento estratégico, afirma Pedro Moreira, presidente da Abralog.
"É natural que as companhias sejam pressionadas pelos clientes que buscam economizar, mas, em momentos de crise, há mais rupturas."
O cenário adverso poderá levar a uma consolidação do setor, diz Ricardo Araújo, sócio da RC Sollis, responsável pela pesquisa junto com a GKO, de soluções logísticas.
"Parte das transportadoras não vai sobreviver, mas o ambiente pode ser propício para processos de fusões e aquisições entre empresas que precisam enxugar custos."
A necessidade de empresas cortarem despesas devido à crise econômica poderá levar a rupturas nos contratos com transportadoras, segundo a Abralog.
Quase todos (94%) os embarcadores reduziram de alguma maneira os gastos com frete, aponta uma pesquisa que será divulgada nesta terça (21) pela entidade com o Setcesp (sindicato paulista das empresas de transporte).
Na outra ponta, só 33% dos 400 operadores logísticos consultados conseguiram um reajuste dos preços.
Esse desnível obriga transportadoras a revisar seu planejamento estratégico, afirma Pedro Moreira, presidente da Abralog.
"É natural que as companhias sejam pressionadas pelos clientes que buscam economizar, mas, em momentos de crise, há mais rupturas."
O cenário adverso poderá levar a uma consolidação do setor, diz Ricardo Araújo, sócio da RC Sollis, responsável pela pesquisa junto com a GKO, de soluções logísticas.
"Parte das transportadoras não vai sobreviver, mas o ambiente pode ser propício para processos de fusões e aquisições entre empresas que precisam enxugar custos."