SÃO PAULO, 16 Abr (Reuters) - A Cosan, que compõe uma joint venture Raízen com a Shell em açúcar e etanol, deve moer cerca de 62 milhões de toneladas de cana na safra 2013/14, o que representaria um crescimento de 10 por cento ante a temporada passada.
Ainda assim, a moagem ficaria abaixo da capacidade total de 65 milhões de toneladas, disse o presidente da empresa, Marcos Lutz, em evento em São Paulo nesta terça-feira.
"Nossa capacidade de moagem este ano é 65 milhões de toneladas, mas não deveremos ter cana para isso. A moagem deverá ficar em torno de 62 milhões de toneladas", afirmou Lutz a jornalista após um seminário.
A indicação de moagem de Lutz ficou no ponto mais alto de um intervalo estimado entre 60 e 62 milhões de toneladas pelo vice-presidente de Etanol, Açúcar e Bionergia da Raízen, Pedro Mizutani, durante um evento em meados do mês passado.
Na temporada anterior, a Raízen, maior produtora individual de açúcar e etanol do Brasil, processou 56,2 milhões de toneladas de cana.
O executivo ressaltou que o etanol está mais remunerador nesta safra, em função dos baixos preços do açúcar no mercado internacional e dos novos patamares alcançados pelo biocombustível, depois dos últimos reajustes na gasolina.
"A ideia é puxar um pouco mais para o etanol este ano", disse o presidente da Cosan, que converteu 56 por cento de sua moagem de cana em açúcar na safra passada.
O chamado "mix", no entanto, não pode ainda ser definido.
"Você me fala como vai ser a chuva e eu te falo qual vai ser minha flexibilidade", ressaltou.
Lutz explicou que nos momentos em que a empresa não estiver com moagem a plena carga, em função de chuvas atrapalhando a colheita, a companhia deverá priorizar a produção de etanol, mais remunerador.
"Na prática, se eu tiver um ano comprido (com muitos dias de chuva) seria um mau ano operacionalmente, mas eu teria muita capacidade de migrar para etanol", disse.
COSAN INFRAESTRUTURA
A Rumo, braço de logística da Cosan, tem planejados 300 milhões de reais em investimentos em 2013. "Basicamente em via (férrea) permanente. Esse é o projeto do ano."
As operações de logística da Cosan, no entanto, podem crescer caso o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprove finalmente este ano a compra de uma fatia de 5,7 por cento da ALL, realizada em fevereiro de 2012.
"Obviamente, o 'deal' da ALL se concretizando, isso se acelera muito."
O julgamento da questão pelo órgão anti-truste estava previsto para o início de abril, mas a decisão acabou adiada.
"Provavelmente, se a gente for fazer um investimento na ALL, se isso se concretizar, provavelmente a gente vai ter uma entidade chamada Cosan Infraestrutura que vai ser a holding desse investimento", disse o executivo, sem dar outros detalhes e ressaltando que novas informações sobre a operação envolvendo a ALL serão comunicadas no futuro.
"Está avançando, mas não tem novidades de grande matéria."
A Cosan, que compõe uma joint venture Raízen com a Shell em açúcar e etanol, deve moer cerca de 62 milhões de toneladas de cana na safra 2013/14, o que representaria um crescimento de 10 por cento ante a temporada passada.
Ainda assim, a moagem ficaria abaixo da capacidade total de 65 milhões de toneladas, disse o presidente da empresa, Marcos Lutz, em evento em São Paulo nesta terça-feira.
"Nossa capacidade de moagem este ano é 65 milhões de toneladas, mas não deveremos ter cana para isso. A moagem deverá ficar em torno de 62 milhões de toneladas", afirmou Lutz a jornalista após um seminário.
A indicação de moagem de Lutz ficou no ponto mais alto de um intervalo estimado entre 60 e 62 milhões de toneladas pelo vice-presidente de Etanol, Açúcar e Bionergia da Raízen, Pedro Mizutani, durante um evento em meados do mês passado.
Na temporada anterior, a Raízen, maior produtora individual de açúcar e etanol do Brasil, processou 56,2 milhões de toneladas de cana.
O executivo ressaltou que o etanol está mais remunerador nesta safra, em função dos baixos preços do açúcar no mercado internacional e dos novos patamares alcançados pelo biocombustível, depois dos últimos reajustes na gasolina.
"A ideia é puxar um pouco mais para o etanol este ano", disse o presidente da Cosan, que converteu 56 por cento de sua moagem de cana em açúcar na safra passada.
O chamado "mix", no entanto, não pode ainda ser definido.
"Você me fala como vai ser a chuva e eu te falo qual vai ser minha flexibilidade", ressaltou.
Lutz explicou que nos momentos em que a empresa não estiver com moagem a plena carga, em função de chuvas atrapalhando a colheita, a companhia deverá priorizar a produção de etanol, mais remunerador.
"Na prática, se eu tiver um ano comprido (com muitos dias de chuva) seria um mau ano operacionalmente, mas eu teria muita capacidade de migrar para etanol", disse.
COSAN INFRAESTRUTURA
A Rumo, braço de logística da Cosan, tem planejados 300 milhões de reais em investimentos em 2013. "Basicamente em via (férrea) permanente. Esse é o projeto do ano."
As operações de logística da Cosan, no entanto, podem crescer caso o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprove finalmente este ano a compra de uma fatia de 5,7 por cento da ALL, realizada em fevereiro de 2012.
"Obviamente, o 'deal' da ALL se concretizando, isso se acelera muito."
O julgamento da questão pelo órgão anti-truste estava previsto para o início de abril, mas a decisão acabou adiada.
"Provavelmente, se a gente for fazer um investimento na ALL, se isso se concretizar, provavelmente a gente vai ter uma entidade chamada Cosan Infraestrutura que vai ser a holding desse investimento", disse o executivo, sem dar outros detalhes e ressaltando que novas informações sobre a operação envolvendo a ALL serão comunicadas no futuro.
"Está avançando, mas não tem novidades de grande matéria."