CPI vistoria Usina Canabrava, no RJ, financiada por fundos de pensão e que está paralisada

08/03/2016 Cana-de-Açúcar POR: Agência Estado
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão vistoriou nesta sexta-feira (4) a Usina Canabrava, em Campos dos Goytacases (RJ). A usina, paralisada desde outubro passado, pertence ao Fundo de Investimento em Participações Bioenergia (FIP), cujos cotistas são os fundos de pensão dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petros), do Serpro (Serpros) e da Companhia Energética de Brasília (Faceb).
Cerca de R$ 700 milhões já foram investidos no grupo Canabrava Bioenergia desde 2008, para produção de álcool e exportação de energia. A CPI constatou, no entanto, que os fundos de pensão não obtiveram qualquer retorno pelos investimentos.
A usina está sendo investigada por suspeitas de supervalorização de ativos, dívidas trabalhistas e com fornecedores, desvio de recursos que deveriam ser destinados a obras, manipulação contábil e insolvência das empresas. As denúncias chegaram de fornecedores e da imprensa.
Retorno dos investimentos
O presidente da empresa, Ludovico Giannattasio, e o gestor do FIP e diretor da usina, Antônio Melo, prestaram depoimento à CPI. Eles afirmaram que a situação é de normalidade, sem dívidas, e que o dinheiro será recuperado, porque a empresa está em fase de investimento. Os empresários informaram que os investimentos só terão retorno, porém, a partir de 2021.
A CPI vai tentar mediar alguma solução para salvar parte dos recursos investidos e também os empregos diretos e indiretos que as usinas geraram.
Na vistoria, os parlamentares constataram que a Usina Canabrava não tem condições de voltar a funcionar em breve, mesmo se tiver safra de cana e mais recursos.
Sobrevoo
A comitiva da CPI também sobrevoou a Usina Só Brasil, uma das usinas compradas pelo grupo, que não chegou a operar. Representantes da empresa, que acompanharam a visita, entregaram dados sobre as dívidas e as contratações de pessoal, serviços e empresas.
O grupo tem uma dívida trabalhista de R$ 6 milhões e recebeu, em 2015, R$ 3 milhões em taxa de administração. 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão vistoriou nesta sexta-feira (4) a Usina Canabrava, em Campos dos Goytacases (RJ). A usina, paralisada desde outubro passado, pertence ao Fundo de Investimento em Participações Bioenergia (FIP), cujos cotistas são os fundos de pensão dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petros), do Serpro (Serpros) e da Companhia Energética de Brasília (Faceb).
Cerca de R$ 700 milhões já foram investidos no grupo Canabrava Bioenergia desde 2008, para produção de álcool e exportação de energia. A CPI constatou, no entanto, que os fundos de pensão não obtiveram qualquer retorno pelos investimentos.
A usina está sendo investigada por suspeitas de supervalorização de ativos, dívidas trabalhistas e com fornecedores, desvio de recursos que deveriam ser destinados a obras, manipulação contábil e insolvência das empresas. As denúncias chegaram de fornecedores e da imprensa.
Retorno dos investimentos
O presidente da empresa, Ludovico Giannattasio, e o gestor do FIP e diretor da usina, Antônio Melo, prestaram depoimento à CPI. Eles afirmaram que a situação é de normalidade, sem dívidas, e que o dinheiro será recuperado, porque a empresa está em fase de investimento. Os empresários informaram que os investimentos só terão retorno, porém, a partir de 2021.
A CPI vai tentar mediar alguma solução para salvar parte dos recursos investidos e também os empregos diretos e indiretos que as usinas geraram.
Na vistoria, os parlamentares constataram que a Usina Canabrava não tem condições de voltar a funcionar em breve, mesmo se tiver safra de cana e mais recursos.
Sobrevoo
A comitiva da CPI também sobrevoou a Usina Só Brasil, uma das usinas compradas pelo grupo, que não chegou a operar. Representantes da empresa, que acompanharam a visita, entregaram dados sobre as dívidas e as contratações de pessoal, serviços e empresas.
O grupo tem uma dívida trabalhista de R$ 6 milhões e recebeu, em 2015, R$ 3 milhões em taxa de administração.