Credores aprovam plano da sucroalcooleira Tonon

06/04/2017 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Os credores da Tonon Bioenergia aprovaram ontem em assembleia geral o plano de recuperação judicial da companhia com poucas alterações com relação ao proposto pela companhia, em um processo que se estendia desde o fim de 2015. 
A aprovação ocorreu em todas as classes de credores. O plano prevê a venda de duas usinas ­ a unidade Vista Alegre, em Bocaina (SP), e a Paraíso, em Brotas (SP) ­ por meio da constituição de uma unidade produtiva isolada (UPI) para quitar parte da dívida de R$ 2,5 bilhões. Não foi estabelecido um lance mínimo. 
Segundo fonte envolvida no processo de recuperação, há três empresas interessadas em adquirir as duas unidades, entre as quais a Raízen Energia. As propostas serão avaliadas pelos credores.
Os recursos levantados serão utilizados para quitar parte da dívida. O valor do deságio que cada classe pode sofrer em seus créditos dependerá do valor da proposta que for aceita. Em relação à oferta apresentada, houve uma alocação maior da dívida na Usina Vista Alegre, em Maracaju (MS), que não será colocada à venda.
Caso a venda das unidades não prospere, a opção é a transformação dos credores em acionistas da Tonon. Para os que não aceitarem a conversão, deverão aceitar um deságio médio de 80%. Os atuais sócios ­ as famílias Tonon e Pinheiro ­ continuariam com uma parcela marginal de participação.
Na assembleia de ontem, foi incluída uma terceira alternativa, caso a conversão não ocorra, que é a convocação de uma nova assembleia de credores para discutir um novo plano de recuperação.
Os credores da Tonon Bioenergia aprovaram ontem em assembleia geral o plano de recuperação judicial da companhia com poucas alterações com relação ao proposto pela companhia, em um processo que se estendia desde o fim de 2015. 

 
A aprovação ocorreu em todas as classes de credores. O plano prevê a venda de duas usinas ­ a unidade Vista Alegre, em Bocaina (SP), e a Paraíso, em Brotas (SP) ­ por meio da constituição de uma unidade produtiva isolada (UPI) para quitar parte da dívida de R$ 2,5 bilhões. Não foi estabelecido um lance mínimo. 

 
Segundo fonte envolvida no processo de recuperação, há três empresas interessadas em adquirir as duas unidades, entre as quais a Raízen Energia. As propostas serão avaliadas pelos credores.

 
Os recursos levantados serão utilizados para quitar parte da dívida. O valor do deságio que cada classe pode sofrer em seus créditos dependerá do valor da proposta que for aceita. Em relação à oferta apresentada, houve uma alocação maior da dívida na Usina Vista Alegre, em Maracaju (MS), que não será colocada à venda.

 
Caso a venda das unidades não prospere, a opção é a transformação dos credores em acionistas da Tonon. Para os que não aceitarem a conversão, deverão aceitar um deságio médio de 80%. Os atuais sócios ­ as famílias Tonon e Pinheiro ­ continuariam com uma parcela marginal de participação.

 
Na assembleia de ontem, foi incluída uma terceira alternativa, caso a conversão não ocorra, que é a convocação de uma nova assembleia de credores para discutir um novo plano de recuperação.