O grupo sucroalcooleiro Ruette confirmou as expectativas e retirou o pedido de recuperação judicial que havia protocolado no fim de fevereiro na Vara de Monte Azul Paulista (SP). A medida, que representa o sinal verde que faltava para a venda dos ativos da empresa, faz parte de um acordo ("standstill") fechado com credores
financeiros para negociar o pagamento dos débitos fora da Justiça. O grupo tem dívidas de aproximadamente R$ 600 milhões.
Conforme o advogado contratado pelo Ruette, Joel Thomaz Bastos, do escritório Dias Carneiro Advogados, o acordo, que teve a adesão de 30 credores financeiros, tem validade de 90 dias, prorrogáveis por mais 90, a critério do grupo paulista. Nesse período, as duas usinas da empresa serão oferecidas no mercado. Os recursos oriundos
da venda serão usados para quitar os débitos. O Santander, também credor, será o banco mandatário dessa operação.
Entre os credores financeiros, apenas o espanhol BNP Paribas não aderiu ao "standstill". Durante a vigência do acordo, o pagamento de juros e da dívida principal ficará suspenso, mas isso não vale para o BNP.
Caso as usinas não sejam vendidas no prazo estabelecido, haverá novas negociações, dentro ou fora de uma recuperação judicial. Estimase que as duas usinas do Ruette, que somam capacidade de moagem de 3,6 milhões de toneladas por safra, possam ser vendidas por R$ 600 milhões, o valor da dívida bancária.
O grupo sucroalcooleiro Ruette confirmou as expectativas e retirou o pedido de recuperação judicial que havia protocolado no fim de fevereiro na Vara de Monte Azul Paulista (SP). A medida, que representa o sinal verde que faltava para a venda dos ativos da empresa, faz parte de um acordo ("standstill") fechado com credores financeiros para negociar o pagamento dos débitos fora da Justiça. O grupo tem dívidas de aproximadamente R$ 600 milhões.
Conforme o advogado contratado pelo Ruette, Joel Thomaz Bastos, do escritório Dias Carneiro Advogados, o acordo, que teve a adesão de 30 credores financeiros, tem validade de 90 dias, prorrogáveis por mais 90, a critério do grupo paulista. Nesse período, as duas usinas da empresa serão oferecidas no mercado. Os recursos oriundos da venda serão usados para quitar os débitos. O Santander, também credor, será o banco mandatário dessa operação.
Entre os credores financeiros, apenas o espanhol BNP Paribas não aderiu ao "standstill". Durante a vigência do acordo, o pagamento de juros e da dívida principal ficará suspenso, mas isso não vale para o BNP.
Caso as usinas não sejam vendidas no prazo estabelecido, haverá novas negociações, dentro ou fora de uma recuperação judicial. Estimase que as duas usinas do Ruette, que somam capacidade de moagem de 3,6 milhões de toneladas por safra, possam ser vendidas por R$ 600 milhões, o valor da dívida bancária.