Credores põem à venda usinas do Grupo Ruette

30/03/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O grupo sucroalcooleiro Ruette confirmou as expectativas e retirou o pedido de recuperação judicial que havia protocolado no fim de fevereiro na Vara de Monte Azul Paulista (SP). A medida, que representa o sinal verde que faltava para a venda dos ativos da empresa, faz parte de um acordo ("standstill") fechado com credores
financeiros para negociar o pagamento dos débitos fora da Justiça. O grupo tem dívidas de aproximadamente R$ 600 milhões.
Conforme o advogado contratado pelo Ruette, Joel Thomaz Bastos, do escritório Dias Carneiro Advogados, o acordo, que teve a adesão de 30 credores financeiros, tem validade de 90 dias, prorrogáveis por mais 90, a critério do grupo paulista. Nesse período, as duas usinas da empresa serão oferecidas no mercado. Os recursos oriundos
da venda serão usados para quitar os débitos. O Santander, também credor, será o banco mandatário dessa operação.
Entre os credores financeiros, apenas o espanhol BNP Paribas não aderiu ao "standstill". Durante a vigência do acordo, o pagamento de juros e da dívida principal ficará suspenso, mas isso não vale para o BNP.
Caso as usinas não sejam vendidas no prazo estabelecido, haverá novas negociações, dentro ou fora de uma recuperação judicial. Estima­se que as duas usinas do Ruette, que somam capacidade de moagem de 3,6 milhões de toneladas por safra, possam ser vendidas por R$ 600 milhões, o valor da dívida bancária.
O grupo sucroalcooleiro Ruette confirmou as expectativas e retirou o pedido de recuperação judicial que havia protocolado no fim de fevereiro na Vara de Monte Azul Paulista (SP). A medida, que representa o sinal verde que faltava para a venda dos ativos da empresa, faz parte de um acordo ("standstill") fechado com credores financeiros para negociar o pagamento dos débitos fora da Justiça. O grupo tem dívidas de aproximadamente R$ 600 milhões.
Conforme o advogado contratado pelo Ruette, Joel Thomaz Bastos, do escritório Dias Carneiro Advogados, o acordo, que teve a adesão de 30 credores financeiros, tem validade de 90 dias, prorrogáveis por mais 90, a critério do grupo paulista. Nesse período, as duas usinas da empresa serão oferecidas no mercado. Os recursos oriundos da venda serão usados para quitar os débitos. O Santander, também credor, será o banco mandatário dessa operação.
Entre os credores financeiros, apenas o espanhol BNP Paribas não aderiu ao "standstill". Durante a vigência do acordo, o pagamento de juros e da dívida principal ficará suspenso, mas isso não vale para o BNP.
Caso as usinas não sejam vendidas no prazo estabelecido, haverá novas negociações, dentro ou fora de uma recuperação judicial. Estima­se que as duas usinas do Ruette, que somam capacidade de moagem de 3,6 milhões de toneladas por safra, possam ser vendidas por R$ 600 milhões, o valor da dívida bancária.