Cresce competitividade do etanol
24/09/2018
Etanol
POR: UNICA
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) revelam que nas últimas três semanas, o desempenho médio do biocombustível hidratado em relação à gasolina C tem sido vantajoso em sete estados, mais o Distrito Federal, ou o equivalente a 69% do mercado brasileiro de combustíveis leves (gasolina C + hidratado).
Levantamento anterior feito pela UNICA entre 2 e 8 de setembro indicou que o renovável apresentava competitividade em 65% das bombas do País.
Ao dividir o preço do produto pelo do seu concorrente fóssil, os consumidores têm notado diferenças recordes nas bombas. A paridade entre os dois combustíveis tem ficado abaixo de 73% tanto em locais onde o combustível renovável é mais consolidado - Mato Grosso (54,8%), São Paulo (57,9%), Minas Gerais (59,9%), Goiás (60,1%) e Paraná (62,2%), como também em estados normalmente pouco atrativos para o consumo do renovável, dentre eles o Distrito Federal (68%), Rio de Janeiro (66,5%) e na Bahia (73%).
"A forte competitividade do biocombustível hidratado foi relevante em julho, mês em que a participação do produto nos combustíveis do ciclo Otto aumentou para 27,31%, percentual que só não foi maior do que o registrado em outubro de 2010 (27,50%)", afirma o diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues.
UNICA
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA - www.unica.com.br) é a entidade representativa das principais unidades produtoras de açúcar, etanol (álcool combustível) e bioeletricidade da região Centro-Sul do Brasil, principalmente do Estado de São Paulo. As usinas associadas à UNICA são responsáveis por mais de 50% da produção nacional de cana, 60% da produção de etanol e quase 70% da bioeletricidade ofertada para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Na safra 2017/18, o Brasil produziu aproximadamente 596 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, matéria-prima utilizada para a produção de 36 milhões de toneladas de açúcar, 26 bilhões de litros de etanol e 21,4 TWh para a rede elétrica nacional.