Crise compromete 200 milhões de toneladas de cana no Centro Sul

18/12/2013 Cana-de-Açúcar POR: Brasilagro
A falta de políticas públicas e os incentivos para a gasolina por parte do governo federal, além de provocar vultuosos prejuízos à Petrobras e à toda a cadeia produtiva sucroenergética, colocam em risco 200 milhões de toneladas de cana produzidas por 1/3 das usinas brasileiras que encontram-se em situação de grande risco e convivem com dificuldades financeiras difíceis de serem vencidas.
A avaliação é do eng. agrônomo e diretor do banco Itaú BBA Alexandre Figliolino, em depoimento feito ontem ao TV BrasilAgro em São Paulo e que integra a Série Especial “O que esperar de 2014”. Segundo ele, produzir biocombustíveis no Brasil tornou-se um “grande mico”, ao explicar a intenção de grandes grupos estrangeiros de colocarem à venda seus ativos em usinas no País.
“Estes investidores foram motivados por fundamentos positivos anunciados pelo governo que acabaram não se consolidando. Ou seja, recursos de acionistas que poderiam ser aplicados em qualquer outro lugar onde teriam rentabilidade e justificariam investimentos em atividades lucrativas, o que não foi o caso das usinas canavieiras”, acrescenta.
Alexandre Figliolino afirma na entrevista que não há, pelo menos para 2014, qualquer sinalização de mudanças para o setor sucroenergético. “Há usinas cujo endividamento é pequeno e que não compromete suas atividades. Não que estas usinas estejam tendo grandes lucros, mas pelo menos não correm o risco de encerrarem suas atividades”, diz.
Ele também argumenta que “o governo aplicou a lei de Robin Hood ao contrário, ao garantir linhas de financiamentos para os grandes grupos consolidados e não oferecer nenhuma opção aos grupos que encontram-se em dificuldades e que dificilmente conseguirão se manter no negócio”, justificou.
A falta de políticas públicas e os incentivos para a gasolina por parte do governo federal, além de provocar vultuosos prejuízos à Petrobras e à toda a cadeia produtiva sucroenergética, colocam em risco 200 milhões de toneladas de cana produzidas por 1/3 das usinas brasileiras que encontram-se em situação de grande risco e convivem com dificuldades financeiras difíceis de serem vencidas.
A avaliação é do eng. agrônomo e diretor do banco Itaú BBA Alexandre Figliolino, em depoimento feito ontem ao TV BrasilAgro em São Paulo e que integra a Série Especial “O que esperar de 2014”. Segundo ele, produzir biocombustíveis no Brasil tornou-se um “grande mico”, ao explicar a intenção de grandes grupos estrangeiros de colocarem à venda seus ativos em usinas no País.
“Estes investidores foram motivados por fundamentos positivos anunciados pelo governo que acabaram não se consolidando. Ou seja, recursos de acionistas que poderiam ser aplicados em qualquer outro lugar onde teriam rentabilidade e justificariam investimentos em atividades lucrativas, o que não foi o caso das usinas canavieiras”, acrescenta.
Alexandre Figliolino afirma na entrevista que não há, pelo menos para 2014, qualquer sinalização de mudanças para o setor sucroenergético. “Há usinas cujo endividamento é pequeno e que não compromete suas atividades. Não que estas usinas estejam tendo grandes lucros, mas pelo menos não correm o risco de encerrarem suas atividades”, diz.
Ele também argumenta que “o governo aplicou a lei de Robin Hood ao contrário, ao garantir linhas de financiamentos para os grandes grupos consolidados e não oferecer nenhuma opção aos grupos que encontram-se em dificuldades e que dificilmente conseguirão se manter no negócio”, justificou.