Crise do etanol preocupa governadores

06/03/2015 Etanol POR: Diário de Cuiabá - MT
Preocupados com a desaceleração na economia nacional e os reflexos que isto vem provocando em suas economias locais, os governadores de cinco estados brasileiros (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo) se reuniram ontem em Goiânia, mais precisamente no Palácio Pedro Ludovico, sede do Governo de Goiás, para discutir estratégias que reforcem suas economias locais, tornando-os menos dependentes dos repasses do Governo Federal. 
A pauta foi a economia e as dificuldades da desaceleração industrial e comercial do Brasil, que reflete diretamente nos repasses constitucionais do Governo Federal para os Estados e Municípios, mas acabou o assunto central ficando por conta da produção de etanol e açúcar, vindos da cana de açúcar e de grãos e as perspectivas para o setor que está entre os de maior geração de emprego e renda. 
Marconi Perilo (PSDB) de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB) de São Paulo; Pedro Taques (PDT) de Mato Grosso; Reinaldo Azevedo (PSDB) de Mato Grosso do Sul e Beto Richa (PSDB) do Paraná demonstraram preocupação com o andamento da economia nacional e com os reflexos disto nos seus Estados. 
A iniciativa faz parte de um projeto mais amplo, denominado “Governança Corporativa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”, que envolve as principais entidades representativas do setor, incluindo representantes dos empresários e dos trabalhadores que reuniu cerca de 20 mil pessoas numa manifestação no último dia 27 de janeiro, em Sertãozinho (SP). 
O objetivo das lideranças do setor é chamar a atenção das autoridades estaduais e, principalmente, do Governo Federal para a crítica situação vivida pela cadeia produtiva sucroenergética. 
“Temos que encontrar saídas econômicas para nossos Estados e a menor dependência do Governo Federal para que a crise central não nos atinja e uma das políticas que afeta todos nós é a da geração do etanol e o impacto promovido por isso nas políticas do Governo Federal”, disse o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, que não deixou de conversar com os colegas governadores sobre o atraso no repasse do Fundo de Exportação e na queda nos repasses das transferências constitucionais que já caíram mais de 30% desde janeiro. 
Mato Grosso nos oito primeiros meses de 2014 apresentou um potencial realizado de arrecadação do ICMS sobre combustíveis da ordem de R$ 1,413 bilhão e efetivou R$ 1,315 bilhão dos quais os fundos representaram R$ 309 milhões. 
A safra 2014 de cana de açúcar representou 818 milhões de litros de etanol, sendo que a previsão para este ano de 2015 é de 1,13 bilhão de litros, para uma moagem de 12,6 milhões de toneladas entre março a setembro de 2014, segundo o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso. 
Até o mês de setembro passado, o estado produziu 818 milhões de litros de etanol e 340,5 milhões de toneladas de açúcar, originado da cana-de-açúcar. O esperado para toda a safra é que sejam produzidas 16,7 milhões de toneladas de cana, que devem gerar 1,06 bilhão de litros de etanol. 
Preocupados com a desaceleração na economia nacional e os reflexos que isto vem provocando em suas economias locais, os governadores de cinco estados brasileiros (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo) se reuniram ontem em Goiânia, mais precisamente no Palácio Pedro Ludovico, sede do Governo de Goiás, para discutir estratégias que reforcem suas economias locais, tornando-os menos dependentes dos repasses do Governo Federal. 
A pauta foi a economia e as dificuldades da desaceleração industrial e comercial do Brasil, que reflete diretamente nos repasses constitucionais do Governo Federal para os Estados e Municípios, mas acabou o assunto central ficando por conta da produção de etanol e açúcar, vindos da cana de açúcar e de grãos e as perspectivas para o setor que está entre os de maior geração de emprego e renda. 
Marconi Perilo (PSDB) de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB) de São Paulo; Pedro Taques (PDT) de Mato Grosso; Reinaldo Azevedo (PSDB) de Mato Grosso do Sul e Beto Richa (PSDB) do Paraná demonstraram preocupação com o andamento da economia nacional e com os reflexos disto nos seus Estados. 
A iniciativa faz parte de um projeto mais amplo, denominado “Governança Corporativa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”, que envolve as principais entidades representativas do setor, incluindo representantes dos empresários e dos trabalhadores que reuniu cerca de 20 mil pessoas numa manifestação no último dia 27 de janeiro, em Sertãozinho (SP). 
O objetivo das lideranças do setor é chamar a atenção das autoridades estaduais e, principalmente, do Governo Federal para a crítica situação vivida pela cadeia produtiva sucroenergética. 
“Temos que encontrar saídas econômicas para nossos Estados e a menor dependência do Governo Federal para que a crise central não nos atinja e uma das políticas que afeta todos nós é a da geração do etanol e o impacto promovido por isso nas políticas do Governo Federal”, disse o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, que não deixou de conversar com os colegas governadores sobre o atraso no repasse do Fundo de Exportação e na queda nos repasses das transferências constitucionais que já caíram mais de 30% desde janeiro. 
Mato Grosso nos oito primeiros meses de 2014 apresentou um potencial realizado de arrecadação do ICMS sobre combustíveis da ordem de R$ 1,413 bilhão e efetivou R$ 1,315 bilhão dos quais os fundos representaram R$ 309 milhões. 
A safra 2014 de cana de açúcar representou 818 milhões de litros de etanol, sendo que a previsão para este ano de 2015 é de 1,13 bilhão de litros, para uma moagem de 12,6 milhões de toneladas entre março a setembro de 2014, segundo o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso. 
Até o mês de setembro passado, o estado produziu 818 milhões de litros de etanol e 340,5 milhões de toneladas de açúcar, originado da cana-de-açúcar. O esperado para toda a safra é que sejam produzidas 16,7 milhões de toneladas de cana, que devem gerar 1,06 bilhão de litros de etanol.