Crise na indústria de bens de capital da cana deve se agravar

17/12/2014 Cana-de-Açúcar POR: Brasilagro 17/12/14
A crise que atinge a indústria de bens de capital do setor canavieiro deve se agravar ainda mais e já representa o desmonte do conjunto tecnológico que levou o Brasil à liderança mundial na corrida para a produção de energia limpa e renovável do planeta. A liderança hoje é dos Estados Unidos.
Atingida em cheio pela inadimplência das usinas, provocada pela inação governamental e também por falta de gestão empresarial, a indústria de base convive com a tragédia da falta de novos pedidos e a desconfiança dos grupos de usineiros que se voltam o mercado internacional onde os preços e as condições de financiamento são mais favoráveis.
Este alerta já tinha sido dado pelo diretor do Arranjo Produtivo do Etanol – Apla, Flávio Castelar, que em entrevista ao TV BrasilAgro alertou para a perda de mercado das indústrias brasileiras no mercado internacional. Na mesma entrevista, ele reconheceu que indústrias da China, Índia e Rússia estavam conquistando fatias importantes do comércio internacional desalojando o parque industrial brasileiro. E, pior, estas mesmas indústrias já estavam prontas para atender ao mercado das usinas do nosso País.
“Corremos o risco de fazer pagamentos antecipados nas assinaturas de contratos com a indústria de base e, a grosso modo, não há segurança em relação aos padrões de qualidade exigidos”, revela conhecido e respeitado usineiro também preocupado com o cenário de uma futura retomada do setor. “Se houver esta retomada, a indústria nacional será engolida pelos grupos estrangeiros que se mostram mais competitivos”, avalia.
Em entrevista ao TV BrasilAgro, que vai ao ar neste próximo final de semana pela STZTV e estará disponibilizado no www.brasilagro.com.br a partir da tarde desta próxima segunda-feira, o diretor do Banco Itaú BBA, Alexandre Figliolino, reconhece que as dificuldades da indústria de bens de capital focada no setor sucroenergético é preocupante.
No mesmo programa, que compõe a Série Especial “O Que Esperar de 2015”, o ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho Deliberativo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), Roberto Rodrigues, lamenta que a crise tenha chegado ao ponto em que está, sinalizando já para graves problemas sociais nos municípios canavieiros.
A crise que atinge a indústria de bens de capital do setor canavieiro deve se agravar ainda mais e já representa o desmonte do conjunto tecnológico que levou o Brasil à liderança mundial na corrida para a produção de energia limpa e renovável do planeta. A liderança hoje é dos Estados Unidos.
Atingida em cheio pela inadimplência das usinas, provocada pela inação governamental e também por falta de gestão empresarial, a indústria de base convive com a tragédia da falta de novos pedidos e a desconfiança dos grupos de usineiros que se voltam o mercado internacional onde os preços e as condições de financiamento são mais favoráveis.
Este alerta já tinha sido dado pelo diretor do Arranjo Produtivo do Etanol – Apla, Flávio Castelar, que em entrevista ao TV BrasilAgro alertou para a perda de mercado das indústrias brasileiras no mercado internacional. Na mesma entrevista, ele reconheceu que indústrias da China, Índia e Rússia estavam conquistando fatias importantes do comércio internacional desalojando o parque industrial brasileiro. E, pior, estas mesmas indústrias já estavam prontas para atender ao mercado das usinas do nosso País.
“Corremos o risco de fazer pagamentos antecipados nas assinaturas de contratos com a indústria de base e, a grosso modo, não há segurança em relação aos padrões de qualidade exigidos”, revela conhecido e respeitado usineiro também preocupado com o cenário de uma futura retomada do setor. “Se houver esta retomada, a indústria nacional será engolida pelos grupos estrangeiros que se mostram mais competitivos”, avalia.
Em entrevista ao TV BrasilAgro, que vai ao ar neste próximo final de semana pela STZTV e estará disponibilizado no www.brasilagro.com.br a partir da tarde desta próxima segunda-feira, o diretor do Banco Itaú BBA, Alexandre Figliolino, reconhece que as dificuldades da indústria de bens de capital focada no setor sucroenergético é preocupante.
No mesmo programa, que compõe a Série Especial “O Que Esperar de 2015”, o ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho Deliberativo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), Roberto Rodrigues, lamenta que a crise tenha chegado ao ponto em que está, sinalizando já para graves problemas sociais nos municípios canavieiros.