Cultivando a Língua Portuguesa - março de 2021

31/03/2021 Renata Sborgia POR: Renata Sborgia

“Amar é querer estar perto, se longe; e mais perto, se perto.” Vinicius de Moraes

1) A “Assembléia” foi marcada para a próxima segunda-feira. Todos estão animados para o encontro!
…com a grafia escrita de forma incorreta o desânimo apareceu!
O correto é: ASSEMBLEIA.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico: o acento agudo nos ditongos abertos éi e oi desaparecerá da grafia.
Obs.: O Novo Acordo Ortográfico traz na grafia (escrita) mudança, assim utilizaremos as novas regras na escrita e manteremos, sem alteração, a pronúncia das palavras

2) --- É azia, doutor. Mas eu já estou providenciando uma “colherinha” do remédio, disse Maria.
…com certeza, Maria azedou também a escrita incorreta da palavra no diminutivo!!!
Conforme a Gramática Normativa, o correto é colherzinha.
Regra fácil: quando o substantivo terminar em R a tendência é que se faça o diminutivo com o acréscimo de “zinho” ou “zinha”.

3) Pedro usa muito a expressão “a nível de” nas suas palestras.
Prezado amigo leitor (e Pedro!) vamos evitar o uso “a nível de”.
A expressão “a nível de” (tradução incorreta do francês
“auniveau de”) tem sido condenada por vários autores de livros sobre o vernáculo.
O correto é “no nível de” ou “em nível de”.
Temos a expressão “no/em nível do (da)”, quando a ideia for de nivelamento, isto é, de algo estruturado em níveis ou camadas.
Ex.: Em nível do ensino fundamental este raciocínio seria admissível, mas não no nível universitário.

PARA VOCÊ PENSAR:

No descomeço era o verbo

No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá, onde a criança diz:
eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta,
que é a voz
De fazer nascimentos -
O verbo tem que pegar delírio.
(Manoel de Barros)

Biblioteca “General Álvaro Tavares Carmo”


“Este livro foi escrito para pessoas dispostas a abrir mão da segurança de um emprego e começar a encontrar o próprio mundo da independência econômica. Para pessoas que estão prontas a efetuar profundas mudanças em nível profissional e econômico em suas vidas. Esse livro é sobre a escolha de novas opções, novas direções e de um novo futuro financeiro.” (Trecho extraído da contracapa do livro)

Referência:
KIYOSAKI, Robert T.. Independência financeira: o guia do pai rico. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

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